sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Capitulo 23 - Nothing Like Us







( Pov Selena )




Acordei no outro dia, sentindo o ardor da porra da luz do sol me atingindo!
– Nãããããããõ! – Mumurei alto, e joguei o cobertor por cima de mim.
– Acorda filha, são 8hrs! – Ouvi minha mãe dizer, apesar de eu tentar me concentrar pra voltar com o sono. – Você me disse de madrugada pra mim te acordar nesse horário, e pra te lembrar de que você iria a casa de Demi. – Ah, sim... Demi.
Tirei o cobertor do corpo, e vi minha mãe saindo do quarto.
Enfim, me levantei – lê se me arrastei – da cama, e fui pro banheiro.
Não fui a aula hoje, e tenho certeza de que o resto dos meus amigos também não foram. E eu precisava ver Demi, já que na noite anterior eu não me responsabilizei por cuidar dela.
Tomei um banho rápido, e me arrumei.
Logo depois, peguei a chave da minha moto, e sai de casa.

Quando cheguei na casa de Demi, - mas precisamente em seu quarto- ela estava dormindo.
– ACOOOOOOOOOORDA! – Gritei, jogando um travesseiro nela. Ela resmungou algo como “puta merda!” E abriu os olhos devagar.
– Que é??!
– Que é o caramba, eu vim aqui ver como você está!
– Ai, eu to mal, não percebe isso não? – Percebo, e percebo também que você voltou a ser uma grossa, tsc. – Nem são 9hrs da manhã ainda! – Reclamou, olhando pro relógio sobre sua cabeceira.
– Eu sei, mas o que você quer eu eu faça? Me preocupo com você, sua anta! – Ela revirou os olhos com a melação, e depois me deu um espaço na cama, dizendo:
– Deita, dorme, e não me enche o saco.

Eu e Demi só acordamos as 16hrs. Tomei outro banho na casa dela, e depois fui pra cozinha. Peguei um pote de picles, me sentei no sofá da sala, e fiquei vendo TV, esperando Demi terminar o banho.
Meu celular começou a tocar, e quando eu atendi era Justin.

– Oi. Onde você tá?
– Na casa da Demi... - Essa fala já estava me enjoando.
– Hm, você fez falta no colégio... Eu posso passar ai pra te ver?
– Claro, vou ficar te esperando.
– Ta bom, logo eu passo ai.

Encerrei a ligação, e no mesmo minuto Demi se sentou ao meu lado no sofá. Ela usava umas roupas simples, uma calça de moletom larga, e uma regata lisa, seu cabelo estava preso num coque mal feito, e sua expressão não era das melhores.
– Sinto como se tivesse apanhado do Anderson Silva... – Murmurou ela, colocando a mão sobre a cabeça e gemendo de dor. – O que aconteceu ontem?
– Nada com que você precise se preocupar... – Ou lembrar... – Quer que eu te pegue algum remédio?
– Já tomei todos possíveis, e nenhum desses caralho fez efeito!
– Isso é bem feito pra você, ninguém mandou você se embebedar! – Falei, logo depois recebendo um olhar fuzilante dela.
– Não me faça te dar um tapa, Selena. - Bufou. – Seja uma boa amiga, e pare de falar … Você grita muito. – Ri com isso, e revirei os olhos.
Me mantive em silêncio pra alegria de Demi, que assistia a TV com uma enorme cara de tédio.
Até que a campainha tocou.
– ARGH! Uma adolescente não pode ter uma ressaca em paz?! – Falou, quase gritando, e se levantou meio sem jeito caminhando até a porta de entrada.
Segundos depois ela voltou pra sala, com Justin atrás de si.

Ele usava uma regata preta (vou encarar isso como uma provocação), que deixou seus músculos totalmente a mostra, uma calça jeans escura, e um tênis de cano alto, daquele estilo que só ele usava … Seu cabelo estava arrepiado, usava um par de óculos escuros, e ele tinha um sorriso no rosto por me ver.
Sorri também. Ele estava lindo. Aliás, como sempre.
– Eu vou pro meu quarto. – Ela olhou pra Justin de modo fuzilante, e depois olhou pra mim, e disse: – Nem ouse sujar o meu sofá!
Eu ri. Sabia muito bem o que isso significava.

Demi subiu as escadas indo pra seu quarto, e me deixou sozinha na sala com ele.
– Desculpa, ela tá com ressaca, então fica duas vezes mais chata do que o normal. – Falei, enquanto ele ainda se mantinha em pé.
– Tudo bem... Então, eu queria sair com você... – Disse meio sem jeito.
Eu sorri meio boba.
– Ta me chamando pra sair?
– I-Isso, mas não vai ser bem um encontro. – Ele gaguejou, o que me fez rir.
– Vamos. - Me levantei, e caminhei com ele pra fora da casa da Lovato.

Já no carro de Justin, eu estava inquieta. Estávamos saindo da cidade, e ele não havia me dito nenhuma pista de onde a gente estava indo.
– Ok, pra onde você esta me levando? – Perguntei de novo, fazendo-o rir da minha impaciência.
– Eu quero te mostrar um lugar... – Respondeu, simplesmente.
– Argh!
Nunca fui uma pessoa paciente. E a teoria “A curiosidade matou o gato” não se aplicava a mim.
Desisti de fazer mais perguntas, e dirigi meu olhar para a janela, pra observar o tempo la fora.
Estava muito sol. Muito mesmo. E eu sempre odiei dias ensolarados... Você fica suado, e grudento, existe coisa pior? Porém, parecia que hoje eu iria gostar do dia assim.
Mas voltando... O vento batia forte. E era um vento gostoso, não aqueles ventos gelados que arrepia os pelos do corpo todo.
Minha visão da janela parou de ser nítida, quando comecei a ver grandes árvores ao meu redor.
Olhei pra frente, e o carro estava andando no meio de uma mata, passando apenas por uma trilha de barro, sei lá.
Mas, espera...

ESTAVAMOS NA MATA!
PUTA MERDA.
O QUE JUSTIN BIEBER IRIA FAZER COMIGO NUMA MATA?
CARALEO.

Tudo bem, eu sei que não dei muita atenção pra ele ontem, m-mas isso não é motivo p-pra...

– O que é esse lugar? – Perguntei depressa, antes que meus pensamentos fosse muito longe.
– Você vai ver. – Chega de mistério e me responde caraleo!
– Justin...

De repente, o carro parou de andar.
Na verdade ele havia o desligado.
– Relaxa. – Disse, tirando a chave do carro, e saindo do mesmo.
Sai também, e pisei no chão. Que no caso, era só terra, não barro.
Justin tirou uma mochila do porta-malas, e uma cesta.
Depois o fechou, e caminhou até mim com um sorriso no rosto.
– Vamos?
Não respondo, apenas o segui pela trilha entre as árvores.
“Se você for à floresta hoje vai ter uma surpresa... Se você for a floresta hoje é bom usar a esperteza...” – Comecei a cantarolar, enquanto o acompanhava.
Justin riu.
– Não tem urso por aqui. – Ele respondeu. Pois a próxima parte da música dizia: “Pois todo urso que anda por lá (...)”
– Espero. - Sorri sarcástica.
Andamos por mais ou menos uns 8 minutos, que me pareceram uma eternidade porque eu queria saber logo o que ele estava aprontando.

Quando finalmente paramos de andar, ele murmurou:
– Chegamos.
Ergui minha cabeça, e no mesmo segundo meus olhos brilharam, e eu fiquei boqui-aberta.
O lugar era tão lindo, que era indescritível.
Porém, vou tentar explicar... Eu e Justin estávamos ao pé de uma montanha, o chão era todo gramado, e algumas pequenas flores brancas cresciam ali. E havia uma -única- árvore bem grande perto de nós, toda florada com pequenas e lindas, flores lilás.
Como se isso já não bastasse, em baixo de onde a gente estava, havia uma cachoeira. O sol batia batia forte na água, fazendo-a ficar cristalina, e ela brilhava, me fazendo ficar mais maravilhada ainda. Haviam algumas rochas ao redor da cachoeira, que fazia o lugar parecer irreal.
– O que você achou? – Ele perguntou, mas só de observar minha expressão ele já adivinhou a resposta.
– E-eu nem sei o que dizer... – Disse meio nervosa, deixando um sorriso aparecer em meus lábios.
Era realmente maravilhoso. E de todas as coisas que ele havia feito por mim até agora, essa passou por ser a mais inesperada.


( … )



Estávamos aos beijos de baixo da árvore. Já havíamos comido, e a propósito ele trouxera coisas deliciosas na cesta. Cookies, suco, sanduíches... E ele havia me dito que fez tudo sozinho!
~~ Bitches, sorry, mas meu homem é prendado. Tsc ~~

– Eu não sou uma boa cozinheira, mas me diz... Qual sua comida preferida? – Perguntei, enquanto ele acariciava meus cabelos.
Nós estávamos deitados sobre a grama, e eu me deitei sobre seu peito.
– Cookies de chocolate. – Respondeu na lata, e depois riu. – E a sua?
– Picles.
– Argh. – Tinha certeza de que ele havia feito uma cara de nojo.
– Nem vem, picles são gostosos.
– São mais gostosos do que eu? – Eu ri.
Me virei pra ele, o olhando, e respondi:
– Nha, sim. Picles são melhores que você.
– Auch! – Ele quase riu. – Mas tudo bem... Agora, vamos pra outro lugar?
– Se com “outro lugar” você quer dizer a cachoeira... – Continuei, e me levantei de cima dele. Ele se levantou também, e pegou a mochila que havia trazido, colocando-a nas costas.
Ele me deu a mão, e descemos a montanha.

Caminhamos pra cachoeira, conversando sobre mais coisas que gostávamos, e desgostávamos.
Quando enfim chegamos à cachoeira, ficamos de pé por alguns segundos, apreciando a vista.
– Pena que eu não trouxe uma roupa de banho... Ia adorar nadar aqui! – Admiti, entre suspiros.
– E se eu disser que eu trouxe? – Murmurou Justin, com um sorriso no rosto. Eu o olhei confusa.
Ele tirou a mochila de seu ombro, e a abriu.
Tirou de lá toalhas, protetor solar, e... um biquíni.
– Eu comprei pra você. – Ele disse meio sem graça. Eu ri.
Ele me entregou, e eu o peguei, analisando-o. O biquíni era roxo. Na parte de cima, era tomara que caia com um bojo, e no meio deles tinha um laço branco. A parte de baixo era normal. Sorri ao analisá-lo. Não era um biquíni vulgar,e nem muito menininha.
Era simples, e bonito.
– Obrigada. – Falei, e lhe dei um selinho depois. – Mas e você?
– Ah, eu já vim vestido. – Respondeu colocando a mochila no chão. – Eu vou entrar na água enquanto você se troca. Te espero lá.
E foi caminhando em direção à água.
Quando chegou perto o suficiente, se despiu ficando apenas de sunga, e entrou.
Fiz o mesmo, e coloquei o biquíni logo depois.
Entrei na água, e nadei até onde Justin estava.
A água não estava muito gelada, devido ao sol que batia forte sobre ele, e fiquei grata por isso.
– Por que você me trouxe pra esse lugar? – Perguntei, assim que estávamos frente à frente.
– Eu descobri esse lugar, do nada. Ninguém nunca veio aqui, pelo fato de ser escondido entre as árvores da floresta... Eu venho aqui quando quero ficar sozinho, e pensar nas coisas... Quando você foi embora do país, eu frequentei muito esse lugar. Mais do que o necessário, e pensava nas possibilidades de você ter me deixado, tentando encontrar qual seria a certa. Eu pensei que agora que estamos juntos, seria justo eu te trazer pro lugar que você dominava meus pensamentos.
Eu sorri, mais uma vez naquele dia ao ouvi-lo.
– Você não existe, Justin! – Disse, entrelaçando meus braços ao redor de seu pescoço, e o beijando.

– Você não é a primeira a vir aqui. – Ele confessou, quando paramos o beijo.
– Não? – Indignei séria. Ele riu, enquanto me puxava mais pra si, entrelaçando seus braços pela minha cintura.
– Não. – Respondeu de novo, com um sorriso sacana no rosto.
– Claro... - Suspirei. – Miley já deve ter vindo, você namorou com ela por tanto tempo... E a Carly também, já que você ficou com ela quando eu fui embora... – Ele riu do que eu dizia, e eu comecei a me irritar. – Quantas garotas você já trouxe aqui afinal, Bieber?
– Só a Jazzy. Você é a segunda garota que eu trago aqui.
– Oh! – Acho que devo ter ficado vermelha de vergonha. – Jazzy, huh? – Disse meio sem graça. Ele riu de novo.
Jazzy – Jazmyn- era a meia-irmã de Justin. Ele tinha mais um meio-irmão também, chamado Jaxon. Ambos moravam com seu pai, mas as vezes eles vinham visitar Pattie. Os seus irmãos eram crianças adoráveis. Algumas vezes eu já conversei com eles, quando Pattie os levava à praça que tinha perto de casa, e eu estava lá. Ela me pedia pra olhar eles, enquanto ia comprar sorvete, ou algum doce que fosse, e eu aceitava isso sem hesitar.

– Quando foi a ultima vez que Jazzy veio aqui? – Perguntei, ainda sem graça.
– Hm, já faz alguns meses...
– E quando você vai vê-la de novo?
Eu sabia que ele sentia falta dos irmãos. Toda vez que ele os via, um sorriso enorme de felicidade se fazia em seu rosto. E quando eles iam embora, esse sorriso ia embora junto.
Era uma das coisas que eu passava observando em Justin, na época que eu era apaixonada por ele, no começo do ensino médio.
– Amanha. – Ele sorriu de lado. – E bem, eu queria te trazer aqui, antes de vir trazer Jazzy amanhã cedo.
– Isso foi gentil da sua parte. E eu amei o lugar. – Admiti de novo, enquanto ele me puxava mais pra si.
– Hmm, e você também não ama o cara que te trouxe pra esse lugar? – Sussurrou em meu ouvido, me fazendo um leve arrepio se passar pelo meu corpo.
– Não sei, voê ama a garota que trouxe a esse lugar?
– Claro que eu amo a Jazzy! – Retrucou rindo, e eu revirei os olhos rindo também.
Segundos depois ele me olhou fundo nos olhos, e levou uma mecha de meu cabelo pra trás da orelha. Levantou um pouco minha cabeça com um de seus dedos, e depois depositou mais um beijo em meus lábios.

E um sentimento novo, e estranhou, tomou conta de mim.
Eu me sentia feliz.
Não que isso nunca tivesse acontecido, mas dessa vez era diferente.
Eu me sentia feliz, porque era correspondida, porque não importava o que fosse acontecer eu sabia que poderia contar com ele, que ele estaria comigo. Justin cuidava de mim... E pela primeira vez, eu não me sentia mais sozinha.
Com a minha mãe sempre ausente, e meu pai morando muito longe de mim, eu cresci sozinha, tendo que cuidar de mim mesma por todos esses anos.
Claro, eu tinha amigos. Demi, Joe, Nick, Gregg... Mas mesmo assim, me sentia só. Não era uma sensação boa, isso eu garanto. Mas eu pensava que se deixasse alguém “entrar em meu coração” quando a pessoa partisse, seria muito doloroso.
E isso já me aconteceu uma vez. Com Gregg foi assim.
Namorávamos sério, e ele era realmente adorável comigo. Mas tempo depois, ele teve que ir. Morava com seus pais, mas seu pai acabou falecendo. Sua mãe não aguentou ter que morar na cidade aonde o marido havia falecido, e então tempo depois se mudou, levando Gregg com ela.
Mas eu não o culpo. Ele era o filho, e tinha que apoiar sua mãe. Ele fez o certo em ir.
Passei muito tempo sentindo falta dele. Deixando de me cuidar, sofrendo... Desejando que ele voltasse... Mas ele nunca voltava.
Quando finalmente parei de sofrer, acabei de apaixonando cegamente por Justin. Isso foi no começo do primeiro ano. Da pra acreditar?
Eu sei que parece bizarro, eu, Selena Gomez, ter me apaixonado cegamente por alguém, mas assim que conheci o filho da amiga da minha mãe que trabalhava com ela, foi inevitável.
Bati os olhos em Justin pela primeira vez, e senti aos poucos meu coração batendo forte.
Ele era tão lindo. Seu cabelo tinha um corte engraçado, que me lembrava de um dos integrantes do The Beatles, e ele sorria de modo educado pra mim...
“Oi. Me chamo Justin. Justin Bieber”. Foi a primeira coisa que ele me disse.
Mal eu sabia, que ele iria me fazer sofrer durante uns tempos, por simplesmente ser “popular” e eu não.
Mas agia sempre normalmente nos jantares que minha mãe, e a mãe dele organizavam de vez em quando, com a gente. Era sempre nesses jantares, que tínhamos de fingir que éramos “amigos”. Era torturante pra ele, eu podia ver.
Mas ficava feliz por ele me tratar de um jeito “educado”, então passei a gostar desses jantares...

Depois de quase uma hora nadando, entre piadinhas, beijos, e conversa, saímos da cachoeira, e ficamos sentados em uma das pedras que tinha por cima.
Ele me beijou. Mas do nada, ele parou e ficou sério, e calado por alguns segundos.

– O que foi?
– Eu quero te perguntar uma coisa. – Ele disse, e se virou pra me olhar nos olhos. – Saiba que independente do que você me responder, está tudo bem...
– Hm, ok. – Eu estava meio assustada.
Por que essa conversa de repente? Hmm...
Ele pegou em uma das minhas mãos, sem quebrar nosso contato visual, e respirou fundo. Era como se ele estivesse se decidindo mentalmente se falava ou não.
– Bom, eu treinei isso e nunca me pareceu sair de um jeito bom, então vou direto ao ponto... – Devo dizer, que senti meus batimentos cardíacos falharem nesse segundo? – Selena, você quer namorar comigo?

Eu...
Definitivamente...
 Sorri.

Mas não conseguia respondê-lo. Minha boca se abriu duas vezes, mas não consegui emitir algum som. E ele ainda esperava pela minha resposta.
Sem ter o que dizer, eu o puxei pra mim, e o beijei.
Não demorou muito, e partimos o beijo.
– Posso interpretar isso como um sim? – Ele me perguntou, e eu assenti. Justin abriu um grande sorriso no rosto, como eu também mantinha no meu.
– Sim, yes, sí... Posso dizer em todas as línguas se você quiser. – Respondi brincando.
– Um beijo já me vale como resposta. – Eu ri, e voltei a beijá-lo mais uma vez.



( Pov Demi ) - Jemi -



Ja estava escurecendo, e Selena ainda não havia voltado.
Ótimo. Quem aquele metido do Bieber achava que era pra tirá-la assim de mim?
Bufei nervosa, e me joguei no sofá.
Já estava irritada, por ter lembrado um pouco do que havia acontecido na noite anterior, e precisava falar com ela.
Uns flashbacks vieram em minha mente, desde que eu havia acordado.
Eu havia dito pra Joe que o amava!
Sim, eu me lembrava muito bem disso. E também perguntei isso pra ele, que apenas assentiu.
Algo em mim bateu forte, por relembrar disso pela centésima vez... Eu me lembro também de tê-lo beijado. Duas vezes. E ele permitiu.
O que estava acontecendo, afinal?
Se ele achava que poderia me beijar em um dia, e no outro vir dizer pra mim que deviámos ser só amigos como no dia do blackout, ele estava muito, mas muito enganado.
Por isso eu havia ido pra boate, toda produzida, e ficado com os caras em sua frente. Eu sabia que ele me observava, e isso não me incomodou nem um pouco. Na verdade, me deu mais motivação!
Mas eu não queria mais lembrar da noite anterior. Afinal, eu tinha que seguir em frente sem o Joe. Havia cansado de pedir desculpas, e ceder aos seus desejos. Havia cansado de me sentir fraca perto dele. Ele teve muito tempo pra me perdoar, e eu levei muito tempo me arrependendo.
Agora já chega.

A campainha de casa tocou, e eu praticamente corri para atendê-la. Finalmente Selena havia chegado, pensei.

Mas não foi a Selena que eu vi quando abri a porta.
Joe estava a minha frente.
Ele vestia uma calça jeans clara, um all star, e uma camiseta de anga curta cinza. Seus cabelos estavam meio bagunçados... Caralho, ele estava absurdamente gostoso. Como sempre.
Mas eu não podia, e nem tinha mais o direito de suspirar por ele, ou olhá-lo e ficar com o pensamento de “Ele é meu.”
Eu havia acabado com isso.

– Demi, posso entrar?
Eu havia esquecido por um minuto que ainda não havia dito nada.
Apenas abri mais a porta lhe dando passagem, e ele entrou.
Fechei a porta, e o conduzi até a sala. Fiquei em pé mesmo, como se dissesse que não queria que ele demorasse muito, e ele entendeu o recado, começando a falar:

– Eu queria ver como você estava, depois de ontem.
– Estou bem, Joseph. – Fui grossa.
– Joe, por favor. – Ele odiava ser chamado de Joseph, mas fazer o que? Quando eu estava irritada com ele, o chamava assim.
– Bom, eu estou bem, então...
– Você bebeu demais ontem. Se lembra de algo que aconteceu? – Ah claro, ele queria saber se eu me lembrava.
– Me lembro de praticamente tudo. – Admiti, na lata, continuando com o mesmo tom de voz. – Se veio aqui pra se desculpar, me mandar esquecer os beijos, e dizer que é pra sermos só amigos, nem precisa gastar saliva, Joseph. Eu já sei. Já entendi.
– Joe, Demi. Não Joseph! – Me corrigiu de novo, e passou a mão pelo cabelo. Ele estava nervoso. Sempre fazia isso quando estava nervoso. – E não me entenda mal, mas é que...
– Você me perdoou, mas não consegue esquecer o que houve entre nós, e por isso não podemos ficar juntos, e blá blá blá... – Completei o que ele diria, o olhando ironicamente. – Eu já entendi isso.
– Démetria, não fique brava.
– É Demi. – Eu também odiava que me chamassem pelo nome. E ele sabia diso. Mas eu sou curta e grossa, e ele não. Eu tinha esse direito. – E eu não estou brava.
– Não?
– Não. Só estou... Estou cansada disso tudo Joe. Você não me quer mais? Tudo bem, eu consigo conviver com isso. E vou achar alguém que me queira, o que não é difícil inclusive. Cansei de esperar por você. – Ele parecei surpreso por ouvir aquilo, e seus olhos se arregalaram levemente.
Acho que ele não esperava por isso.
Mas eu não podia voltar atrás agora.
Eu realmente havia cansado de o esperar.

– Você havia me dito que me amava!
– Sim, mas eu menti. Eu não te amo.
Falar essas ultimas palavras me doeram. Eu havia mentido?
Não. Claro que não.
Eu amava Joe. E muito. Mas não queria admitir isso.
– Ótimo. Você quer seguir em frente? Siga! – Ele passou a mão de novo pelo cabelo.
– Eu não te entendo, Joseph! – Ele já estava irritado. E chamá-lo pelo nome parecia tê-lo irritado ainda mais. Ele me olhou quase que como querendo arrancar minha cabeça, mas eu não fiquei com medo. – Você me deixa claro que não me quer, que não vai ficar comigo, e fica nervoso quando eu digo que por mim está tudo bem? Eu vou te deixar em paz agora.
– Eu não quero isso... – Ele parecia lutar consigo mesmo. Parecia decidir o que falar.
– Joseph...
– É Joe, cassete! – Gritou enfurecido.
– Foda-se! Eu cansei, vou sair da sua vida como você queria. Só espero que agora você fique feliz com isso.
– Mas eu não quero isso!
Por essa eu não esperava.
– Não? – Indignei confusa, o olhando.
Ele respirou fundo, e se xingou como se tivesse falado demais.
– Não. Eu não quero isso, Demi. Não quero que você saia da minha vida. – Eu devo ter aberto a boca num: 'o'.
– O que você quer então? Eu não consigo te entender!
– Esquece... – disse, enquanto suspirava pesadamente.
– Diga, Joe!
– Não me pressione.
– Diga agora, ou eu vou te pressionar sim!
Ele pareceu gelar.
Caminhei em sua direção, me aproximando dele.
– Por que você não quer que eu saia da sua vida?
– Não posso dizer...
– Diga!
– Não!
– Por que não me diz logo a verdade que se passa em sua cabeça pra mim te entender? – Eu não iria desistir. Ele parecia tão frustrado, que a qualquer momento iria explodir. E era isso que eu queria. – Me olhe nos olhos, e me responde se você quer que eu siga meu caminho sem você? – Perguntei espantada comigo mesmo, enquanto o olhava. Ele não desviou os olhos de mim, e respondeu:
– Eu não quero que você siga em frente, sem mim. – Disse baixo.
Eu sorria por dentro. Sorria muito. Mas tentei parecer séria.
Ainda tinha que arrancar mais verdades dele. Seria agora, ou nunca.
– Já estou cansada disso tudo, Joe. Me diz o que você sente por mim? – Praticamente implorei. Ele negou com a cabeça.
Cheguei mais perto dele. Perto até demais.
– Demi, pare... – Ele implorava.
Dava pra ver em seus olhos, que eu já estava conseguindo dobrá-lo. Só mais um pouco, pensei.
Joe já havia me dito: “Quando você fica perto demais de mim, eu fico fraco”. E era isso que eu queria fazer agora.
– O que você sente por mim? – Perguntei de novo, vendo-o reprimir as palavras que queriam sair de sua boca.
– Do que adianta eu dizer? Você acabou de me dizer qu...
– Eu menti. – Cortei-o, e voltei a me focar no que eu queria. – No fundo você sabe que eu menti. Cassete, eu já te admiti tudo o que você precisava saber. Então me diga você...
– Eu não vou dizer nada. – Ele iria me dar as costas e sair, mas eu o segurei.
– Fala logo!
– Não!
– Joe!
– Demi...
– Fala!
– Já disse que não!
– Joseph Adam Jonas!
– Demétria...
– Eu quero saber, agora!
– Eu sou louco por você.

Silêncio...

– Eu amo você, Demi.
E ele finalmente tinha confessado. Mas eu não sabia o que pensar disso agora... Minha cabeça dava voltas e mais voltas.
– O... O que...
– Cala a boca!

Foi rápido demais. No segundo seguinte, eu já senti os seus lábios colados aos meus, e eu não demorei pra lhe dar a devida passagem.
Era um beijo com saudades, raiva, alegria e confusão...
– Essa sua boca... – Jose murmurou contra o beijo. – Por deus, eu me irrito tanto com você, mas eu te desejo tanto, Demi...
De repente eu não conseguia pensar em mais nada. Joe me suspendeu, e quando eu percebi já estava deitada no sofá com ele sobre mim.




( Pov Selena )




Quando começou a escurecer, eu e Justin saímos das rochas, nos vestimos, e voltamos para a árvore. Ele pegou suas coisas que havia deixado lá, e depois saímos daquele lugar.
Voltamos ao carro dele.

– Ainda tenho que te levar em mais um lugar... – Ele disse, enquanto guardava suas coisas no porta-malas.
– Mais um? – Indignei surpresa.
Só podia ser brincadeira, meu dia estava sendo mais que perfeito.
– Sim. – Ele confirmou sorrindo de lado, e entrando no carro. Entrei logo depois, colocando o cinto com pressa. Estava maravilhada com o nosso dia, e ele ainda não havia acabado! – Preciso cumprir uma promessa... – Decidi não questionar sobre o que ele falava. Estava meio que em êxtase.
– Vamos! – Disse feliz, e ele riu da minha pressa.
Justin deu a partida, e começou a dirigir. Logo estávamos de volta a estrada...
O céu ainda estava com aquele ar de “pôr-do-sol”. Ele estava meio alaranjado, rosado, não estava escuro. Mas eu já conseguia ver as estrelas lá em cima.
Tirei uma foto com o meu celular, e ficou perfeita. Também havia tirado fotos com o Justin no decorrer do nosso dia, pra mim poder revelar e fazer pequenos quadros, pra lembrar o quão esse dia foi perfeito, e real.

Minutos depois, meu sorriso murchou... Eu estava reconhecendo o lugar a onde Justin queria me levar. Reconheci o caminho.

Ele parou o carro em frente ao lugar, e saiu dele. Sai logo depois, e paralisei ao seu lado.
Um medo absurdo tomou conta de mim. Senti minha respiração começar a falhar... Eu não queria fazer isso.

– O-Oque vamos fazer aqui? – Perguntei, com a voz falha.
– Viemos ver sua irmã... – Ele respondeu cauteloso, e pegou em minha mão.
– Justin, eu quero ir embora. Eu não quero ficar aqui!
– Selena, só 5 minutos... Faça isso por mim.
Eu respirei fundo, e não disse mais nada.
Entramos no cemitério, e começamos a caminhar adiante. Eu não sabia direito a onde estava indo. Não vinha aqui desde que ela morreu...
O nome dela era Scarlett. Ela era minha irmã. Infelizmente, morreu antes mesmo de nascer. Minha mãe teve um aborto espontâneo.
Minha mãe e eu estávamos muito abaladas pela noticia, e depois disso ela acabou terminando o relacionamento que tivera com meu padrasto, Brian. E meses depois de eles terem se separados, Brian se mudou, e eu decidi ir com ele. Sempre o considerei como pai, e ele me considerava como filha, então ficamos morando juntos durante um ano. Que foi o ano em que eu estive fora.

Chegamos ao túmulo dela. Havia uma foto da minha mãe com Brian pendurada ali, com ele passando a mão sobre a barriga dela. Fui eu quem havia tirado essa foto, então era difícil não lembrar do momento. Em sua lápide estava escrito: “Amada filha, e irmã”.
Justin olhou para seu túmulo, e sorriu, logo começando a falar:
– Oi Scar... Eu trouxe Selena, como prometido. – Então essa era a promessa? Ele sorriu, e continuou: – Tive que insistir, mas ela concordou. Ela concordou em namorar comigo, também. E eu te prometo que vou cuidar muito bem dela. – Ele falava como se ela realmente estivesse ali conosco.
Eu senti meus olhos marejarem, mas não queria chorar...
– Fale com ela. – Justin pediu baixinho, e eu o olhei como se dissesse: “Eu não sei o que dizer”. – Apenas converse... Não é tão dificil.
Eu assenti com receio, e apertei mais sua mão. Eu nunca havia feito isso... Mas decidi tentar.
– Oi irmãzinha... – Minha voz não saiu do jeito que eu esperava. Mas respirei fundo, e continuei: – Sentimos sua falta. Mas você deve estar feliz, onde quer que esteja... Eu vou brigar com o meu namorado depois que sairmos daqui, mas ele fez bem em me trazer aqui... – Justin sorriu pra mim. – Ele é um cara legal, você iria gostar dele.

E se fez um curto silêncio...
Eu senti as lágrimas caindo em meu rosto, mas não me importei.
Justin percebeu isso, e me abraçou.
– Você foi ótima. – Ele sussurrou em meu ouvido, me fazendo sorrir de leve. – Quer ir embora, agora? – Eu assenti.
Saímos do abraço, e ele deu um ultimo olhar ao túmulo.
– Tchau, Scar... – Falou, com um pequeno sorriso no rosto.
– Tchau, irmãzinha... – Falei, antes de sair.

Andamos de volta ao carro, e entramos no mesmo. Um suspiro de alívio escapou dos meus lábios.
– Não foi tão ruim assim, né? – Ouvi ele perguntar, enquanto dava a partida.
– Não... Na verdade, foi bom. – Admiti, deixando um pequeno sorriso se abrir. Eu estava aliviada por ter finalmente feito isso. – Você chama ela de 'Scar', e parece que não é a primeira vez que vem visitá-la... Desde quando?
– Desde quando o que?
– Desde quando você visita a Scarlett?
– Hm, desde que ela morreu, eu venho vê-la. – O olhei incrédula. Nem eu, nem minha mãe vinhamos visitá-la, e ele vinha desde que ela havia morrido? – Quando sua mãe perdeu Scarlett, ela conversava com a minha mãe noite após noite, dizendo o quão triste e abalada ela estava... Foi difícil pra ela, e mesmo eu não estando na conversa das duas, eu senti pena de sua mãe. Eu sabia que ela não teria coragem de vim vê-la, então eu vim em seu lugar... – ele soltou uma risada baixa. – Eu conversava com a Scar, e contava coisas do tipo que Mandy estava bem, e sentia falta dela. E que você parecia ser uma ótima pessoa, e que também sentia sua falta.
– Você falava de mim? – Fiquei mais incrédula ainda.
– Sim... As vezes. Você era irmã dela, seria certo eu falar...
– Por que nunca me contou isso?
– Eu queria esperar o momento certo pra te mostrar. E depois contaria.
Me dei conta de que não sabia completamente tudo sobre o Justin... Mesmo eu passando meu ensino médio – quase todo- o observando, ele escondia mais coisas de mim do que eu imaginava. E isso de certo modo, era bom.

Falei pra Justin me levar pra casa, eu teria que pegar mais algumas roupas e dai voltaria pra casa de Demi.
Quando chegamos, entrei com ele logo atrás de mim, e a casa estava do jeito que eu tinha deixado. Provavelmente, minha mãe não teria voltado pra casa ainda, ela deveria ter dormido em algum hotel perto de seu serviço.
– Hm, eu vou tomar um banho, pegar umas roupas, e dai vamos... Você quer alguma coisa? – Perguntei pra ele, enquanto subia as escadas.
– Não, tudo bem. Eu te espero. – Assenti, e subi pro meu quarto.

Tomei um banho rápido, e coloquei uma lingerie roxa, antes de sair do banheiro. Minha roupa estava no quarto, então eu teria que ir pra lá pra pegá-la.
Prendi meu cabelo com um palito, e sai do banheiro.
Paralisei, quando vi que Justin estava ali dentro, mexendo em meu notbook.
– Nossa, não me lembro de ter te deixado entrar. – Falei brincando, enquanto ele me analisava dos pés a cabeça, com um sorriso sacana no rosto. Eu ri.
– Eu já te disse que roxo é a minha cor favorita? – Disse, colocando o notbook no chão, e vindo até mim.
– Não... Mas por você ter me dado um biquíni roxo, eu acho que já suspeite.
– Ah sim, o biquíni... Você ainda não me agradeceu por isso. – Ele envolveu seus braços pela minha cintura, enquanto dizia isso, e eu ri de novo.
– Não sabia que tinha que te agradecer.
– Ah, mas tem sim... Sabe, nada é de graça.
– Hum, e como você quer que eu te agradeça?
No mesmo segundo que disse isso, seus lábios tocaram os meus, dando inicio a um beijo quente.
Eu envolvi minhas mãos em sua nuca, e baguncei seus cabelos. Nossos corpos estavam totalmente colados um no outro, e ele gemeu contra minha boca por isso, excitando-me.
Ele transcorreu suas mãos pelas minhas costas nuas, descendo-as até minhas nádegas, apertando o lugar, enquanto mordia e chupava toda a região de meu pescoço, me levando a loucura.
Eu o empurrei de leve, fazendo-o cair sentado em minha cama, e me sentei em cima dele, colocando cada perna minha de um lado de seu corpo, e o beijei. Ele gemeu em meu ouvido, enquanto colocava suas mãos em meu quadril, me apertando contra ele.
Ele tirou o palito de meu cabelo, soltando-o, parou de me beijar, me colocou deitada em minha cama e subiu em cima de mim.
– Selena... – Ele disse com a boca colada a minha. – Eu não vou parar. – Ele dizia isso, caso minha mãe voltasse e nos pegasse aqui juntos.
– Eu não quero que você pare.
– Dpois vai ser tarde demais... – Ele continuou a dizer, enquanto beijava meu pescoço.
– Tudo bem. – Garanti.
Ele me olhou nos olhos, e me beijou de novo. Fiquei sem fôlego. Ele se colocou entre minhas pernas, e começou a passar sua mão pela minha coxa, levantando-a, e a entrelaçando sobre seu quadril, enquanto eu o puxava mais pra mim segurando em sua nuca.
– Selena, vou perder o controle...
– Espero que você perca mesmo.
E foi o que eu precisava dizer. Ele mesmo tirou sua camiseta com certa pressa, e eu sorri por isso. Ele voltou a me beijar, com mais pressa que antes, e eu deixava leves suspiros sair entre meus lábios entre abertos.
Ele levou suas mãos até o fecho de meu sutiã, e o abriu, logo depois desgrudando seus lábios dos meus, e os levando até meus seios, rígidos.
Ele sugou, e deu leves mordidas no local, me fazendo perder os poucos a sanidade.
Logo depois, pegou minha calcinha, e a tirou de meu corpo rapidamente.
Eu o afastei, e o empurrei, de modo com que me deixasse por cima dele, e tirei sua calça, junto com sua box, atirando-as longe, logo em seguida. Ele me olhou surpreso com a pressa, e depois sorriu e fechou seus olhos como se mostrasse que ficaria quietinho. Minhas mãos percorreram por seu pescoço, seus ombros, e seus braços, e desceram até alcançar seu membro, rígido.
Ele gemeu, e eu podia jurar que ele sorria, mesmo sem olhá-lo.
Eu envolvi seu membro com a minha mão, massageando o local, e Justin deixou sua cabeça se afundar no travesseiro, soltando alguns gemidos em meio ao meu ato.
Deixei que minha intimidade tocasse a sua, e então subi em cima dele, me posicionando, e começando a me movimentar.
Gememos alto, e eu agradeci por minha mãe não estar em casa nesse momento. Justin trocou de posição ficando por cima de mim, enquanto retirava seu membro, e voltava a me penetrar, de modo mais forte, e mais rápido.
Passei minhas mãos por seu pescoço, depois pelos seus ombros e braços, até chegar em suas costas, e comecei a arranhar forte o local... Isso deixaria marcas, mas eu não estava me importando muito com isso no momento.

Quando ambos chegamos ao ápice, eu aprofundei minha cabeça em seu pescoço, agora suado, e ele se permitiu cair ao meu lado na cama.

Ele me abraçou por trás, e eu ouvia sua respiração próxima ao meu ouvido.
– Incrível como você faz eu me sentir... E é sempre só você.
– Eu acho que tenho o dom. – Disse, fazendo-o rir logo depois. – Agora vou ter de tomar outro banho. – Suspirei.
– E eu posso te acompanhar?
– Não sei... Ainda te devo alguma coisa? Ou minha divida está paga?
– Vamos descobrir...



( … )




Eu já estava arrumada, e Justin também. Agora ele iria me deixar na casa de Demi.
Paramos em frente a sua casa, mas atrás de um carro que já estava estacionado lá. Pelo que me parecia, era o carro de Joe.
O que ele fazia aqui?
– Joe está na casa da Demi, não precisa se preocupar. Eu te ligo amanha cedo, pode ser? – Falei pra Justin, que apenas concordou.
– Tudo bem, vou esperar sua ligação. – Ele sorriu, e se aproximou de mim me dando um ultimo beijo.
Saí de seu carro, e caminhei até a casa de Demi, entrando lá logo depois. A porta estava aberta.
Vi uma trilha de roupas, que iam do sofá até as escadas do segundo andar.
Fiquei pasma. Incrédula.
Havia acontecido o que eu achava que havia?
Bom... Só tinha um jeito de descobrir.
Segui a trilha de roupas, que por fim parou no segundo andar, na porta do quarto de Demi, -que estava fechada a propósito-. Entrei ali, e vi Demi e Joe, deitados juntos. Ambos estavam dormindo.
Mas Demi acordou, no minuto em que eu decidi fechar a porta.
Ela levantou da cama devagar, se cobriu com um roupão que havia em cima de sua cabeceira, e veio até mim, saindo do quarto, e o fechando logo em seguida.
– O.. Oque... C-Como... Meu deus, Demi! – Exclamei ainda surpresa, e ela colocou sua mão em minha boca, me impedindo de continuar a falar.
Tirei sua mão de lá, e voltei a exclamar:
– Isso realmente aconteceu! Meu deus! – Ela bufou. – E não volte a colocar essa mão na minha boca, vai saber por onde ela andou...
– Selena! – Me repreendeu, e eu ri baixinho. – Vamos pra sala.
E saiu me puxando pelas escadas...
Já na sala, nos sentamos no sofá, e ela começou a falar:
– Não é o que você esta pensando...
– Não? Então vocês não transaram?
– Tudo bem, é o que você esta pensando. – Admitiu, e suspirou de leve. – Mas nós não voltamos a namorar, ou coisa parecida.
– Então vocês só...
– Exatamente.
– Puta merda, Demi! – Bufei, irritada. – Por que?
– Não sei... Ele havia dito que me amava, e eu também deixei isso claro pra ele, e daí deu nisso.
– Opa, perai... Ele te disse que te ama?
– Disse. – Ela sorriu, e corou de leve. – Mas eu não posso me animar muito. Nunca se sabe o que se passa na cabeça dele, então...
– Eu sinceramente acho que vocês vão voltar. E eu fico feliz por isso. – Admiti, deixando meu sorriso se abrir em meu rosto.
– Tudo bem, mas chega de falar de mim... – Sabia que ela seria estraga prazeres. – E você e o calças cagadas, o que fizeram?
“Calças cagadas”. Ha-ha-ha, engraçadinha.
Ela chamava Justin assim, pelo fato de ele usar umas calças meio largas, do tipo que ficam um pouco caídas, como se ele fosse um rapper, ou coisa do tipo. Mas eu não ligava, sempre achei que essas calças o deixavam sexy.
– Estamos namorando. – Respondi, enquanto ela me olhava como se não acreditasse nisso.
– Tipo... De verdade?
– E existe namoro de mentira, Demi? – Ela riu.
– Bom... Acho que fico feliz por você também. Já estava mais do que na hora.


Conversa vai, conversa vem, e por fim eu decidi ir dormir. Demi voltou para o quarto com Joe, e eu fui pro quarto de hóspedes, que no caso, também era meio que “meu quarto”. Tinha coisas minhas lá, das vezes que eu sempre vinha dormir aqui.
Vesti um pijama qualquer que eu achei no closet, prendi meu cabelo, e me permiti cair naquela cama.
Antes que eu pudesse sequer pensar em algo, meu celular vibrou. Peguei-o da cabeceira que tinha ao lado da cama, e vi que era uma mensagem de “Justin gostosão”.
Com certeza ele havia modificado seu nome na minha lista de contatos.
A mensagem dizia:

“ Obrigado pelo dia de hoje. Já estou pensando em você... Tenha uma boa noite, sweet heart. 
Eu te amo, Justin. “
Sorri ao ler a mensagem, e a fechei.
Coloquei meu celular a onde estava, e voltei a me deitar na cama, fechando meus olhos.
Amanha teria que resolver algumas coisas importantes, como o relacionamento de Joe com Demi, e também o meu namoro “não-oficializado” com Justin.
Mas bem, isso seria só amanha...
Agora eu só conseguia pensar em como meu dia havia sido perfeito, e em como eu amava aquele garoto de olhos castanhos.

E com esses pensamentos, eu adormeci...



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Notas finais do capitulo:

 





HEEEEEEEEEEI!

Não demorei muito, demorei? 

 O nome do capitulo, dedicado a nova música -extremaente triste- do novo CD Acústico do Bieber, awwn!

Enfim, desculpem pelo lemon-lixo, eu estava realmente sem muita inspiração, é. E também pelo capitulo ter saido grande desse tamanho, slá.  Desculpa se teve algum erro de ortográfia tambem, fiquei com preguiçinha de ler tudo de novo o capitulo, e corrigir os erros. ( sou uma puta preguiçosa, eu sei )
Mas bom, o Justin e a Selena estão namorando agora. Estão felizes? Haha *---*

Não tenho muito o que falar sobre esse capitulo, extremamente meloso, mas espero que tenham gostado.
Talvez tenham algumas confusões no próximo, então aguardem...

Deixem seus comentários, e me deixem feliz! :DD

Xoxo, Luana.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Spoiler: Capitulo 23.

EI!!!! Saiu um spoiler do capitulo 23 no tumblr da fic!


 Agora que eu já coloquei pelo menos um spoiler - que por sinal nem é grande coisa - vocês já podem me mandar asks e tals.

Espero por vocês lá, beijão.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Capitulo 22 - We like the party.













( Pov Selena )




Apesar de termos saído de perto do “perigo” -não tão perigoso, porque convenhamos Tonny é um babaca- Justin parecia estar meio tenso.

- Ok, eu tenho uma novidade pra você que talvez alivie sua tensão. - Falei, me pondo em sua frente, fazendo-o parar de andar.
- Diga.
- Você está olhando agora para a chefe das líderes de torcida. - Sorri, não tão animada, e lhe dei uma piscadela.

Era irônico uma coisa dessas acontecer comigo.
Quer dizer, desde que eu havia entrado nesse colégio, com a minha aparência que não se encaixa nas “panelinhas dos populares” eu sempre fiquei de fora. Era rejeitada, e ignorada, e por muito tempo isso não mudou... E agora... Eu sou a chefe das líderes de torcida! Eu deveria me sentir feliz com isso, não é?
Pois bem. Eu não me sinto.
Nem um pouco.
Esse “rótulo” não fica bem em mim. Mas como eu não tinha um jeito rápido de negar, acabei aceitando esse cargo.
Pode até ser uma coisa legal. Divertida, quem sabe...
E iria me fazer ficar mais perto do Justin. Esse era o bônus.

- Isso é... Ótimo! - Justin me abraçou, e depois saiu do abraço me olhando meio confuso. - Mas espera... E a Miley?
- Ah! As meninas tão dizendo que desde que você terminou com ela, ela não frequenta mais ao colégio. E assim, passou o cargo de chefe para alguém que seria melhor para o grupo. E as meninas decidiram que esse alguém sou eu. - Dei de ombros.
- Isso é estranho... - Murmurou ele, pensativo.
Nunca me importei com a Miley, mas admito que era realmente uma coisa estranha. Mesmo que o Justin tivesse terminado com ela, isso não seria motivo para ela largar tudo desse jeito.
Talvez ela tivesse finalmente ficado louca, quem sabe.


~~~ xxx ~~~




Já estava no horário do almoço, e depois da “auto-ajuda” de lava carros do colégio, eu estava voltando pra casa com Justin, quando meu celular começou a tocar.

Atendi.

- Alô?
- Sel... Você está ocupada?
- Não. O que foi, Demi?
- Eu preciso conversar com você. Pode vir aqui em casa, agora?
- Tudo bem, já chego aí.

Encerrei a ligação. Demi parecia estranha, e talvez precisasse mesmo de mim.
- Justin... - O chamei, quando ele parou o carro num trânsito.
Ele olhou pra mim curioso, e eu continuei:
- Me desculpe, eu vou ter que ir pra casa da Demi.
- Agora? - Ele me olhou meio chateado, e eu assenti.
- Ela acabou de me ligar, e precisa falar comigo... A gente saí outro dia, eu prometo que vou te recompensar.
- Tudo bem. - Ele sorriu de lado. O sinal abriu, e ele voltou a ligar o carro. - Só me dê as coordenadas, e eu te deixo na casa dela.

Dei as coordenadas pra ele, e minutos depois havíamos chegado à casa da Demi.
- Eu passo pra te buscar? - Ele perguntou, enquanto eu tirava o cinto.
- Hm, tá. Eu te ligo quando eu tiver indo embora. - Lhe dei um selinho, e o fitei ainda receosa. - Tudo bem mesmo se eu ir?
- Sim, sem problemas. - Ele me olhou compreensivo, e eu assenti abrindo a porta.
Sai de seu carro, e abri a portinha da casa de Demi, passando pelo jardim, e enfim entrando.

Eu já tinha as chaves da casa dela. Desde que sua mãe começou a se dedicar mais ao trabalho do que a família – o que por sinal foi o motivo do divorcio de seus pais- Demi ficava sozinha naquela casa, então eu passava algumas noites fazendo companhia pra ela. 
 Sua mãe trabalha fora do país. Ela administrava algumas empresas ( que eu realmente não sei do que ) e coisas do tipo.
- Selena! - Ouvi Demi dizer, quando eu entrei em seu quarto. Ela estava sentada em sua cama, e ao que me parecia assistindo à TV.
- Oi... - Falei me aproximando dela, e me sentei ao seu lado na cama.
Ela usava uma roupa simples. Sua expressão não era a das melhores. Era como se ela estivesse prestes a desabafar em lágrimas, mas não quisesse se permitir a fazer isso.
-Eu tenho que te contar uma coisa... - Ela começou a dizer, enquanto olhava pras suas mãos que estavam entrelaçadas sobre seu colo. Eu fiquei em silêncio esperando ela continuar. - Ontem, Joe me trouxe pra casa logo depois do baile. E ele ficou aqui comigo, me fazendo companhia... E nós... Acabamos nos beijando.
Eu a olhei surpresa, e um sorriso se fez em meu rosto.
- Demi! Isso é ótimo! Isso é mais do que ótimo, isso é incrível! - Disse quase gritando de felicidade, mas ela me olhou quase que com pena, o que me fez parar com a euforia, e a olhar confusa. - Isso é bom não é?
- Eu achava que sim. - Ela deu de ombros, decepcionada. - Depois do beijo, ele saiu daqui sem dizer nada. Eu fiquei pensando que ele finalmente havia me perdoado, e que isso seria como em recomeço, e que nós poderíamos ficar juntos de novo... - Ela respirou fundo, e continuou: - Mas daí hoje de manhã ele veio aqui em casa, e me disse que o beijo foi um erro, e que a gente devíamos ser apenas amigos. E qualquer idiota sabe que isso é apenas um código para “Vá embora”.
Demi deixou algumas lágrimas caírem, mas não se permitiu chorar totalmente. Eu a abracei de lado, meio sem jeito.
Eu sabia o quão difícil estava sendo pra ela, tentar fazer com que as coisas voltem entre ela e Joe. Na maioria das vezes ela não tentava, apenas queria que as coisas fluíssem normalmente, mas era difícil... Joe era um cabeça-dura, e isso eu sabia mais do que qualquer pessoa. Mas depois eu iria ter uma conversa com ele... Ah se ia.

Era horrível vê-la assim. Ainda mais eu a conhecendo do jeito que a conheço... Ela não se deixa abalar por qualquer coisa. Ela não chora por qualquer coisa. Demi é uma garota realmente forte, e odeia que as pessoas se preocupem com ela. Odeia que sintam pena dela.
- Eu sinto muito. - Falei baixinho, enquanto tentava amenizar sua dor.
- Tudo bem... - Ela disse, saindo do abraço, e se ajeitando na cama de modo com que ficasse virada de frente pra mim. Ela fungou, e limpou as lágrimas que haviam caído, e tentou sorrir. - Eu prometi a mim mesa que não devia chorar por garoto nenhum! Isso é coisa de garotinhas estúpidas, então eu não vou ser uma.
Eu sorri reconfortante, e dei de ombros.
- Olha... Eu comprei algumas coisas pra gente comer, e comprei alguns filmes pra gente assistir. Então, tem como a gente ter uma noite de garotas hoje, por favooooor? - Ela implorou fazendo bico, e eu assenti revirando os olhos.
- Mas depende... Que coisas você comprou pra gente comer?
- Não se preocupe! Tem um tigela de picles te esperando no armário. - Sorriu vitoriosa, e eu bufei.
- Sorte a sua que conhece meus gostos, Lovato! - Murmurei, enquanto me levantava da cama, sendo acompanhada por ela.
- Só diga que eu sou foda, Gomez. - Murmurou de volta, rindo.

Liguei pra minha mãe, e avisei que dormiria na casa de Demi .
Depois, eu e ela descemos pra cozinha, preparamos o que íamos comer, e fomos pra sala. Assistimos à uns 2 filmes, e ficamos conversando...

- Cansei de ficar aqui! - Ela reclamou, se jogando pra trás no sofá. - Vai inaugurar uma boate hoje, lá perto do bar do Big C. Vamos?
Pensei por alguns segundos. Não era uma má ideia sairmos.
Porém, tínhamos aula amanha, e não tem coisa pior do que ir pra escola com ressaca. E eu não tinha dúvidas de que iria beber.
- Hmm, mas temos aula amanha, Dems! - Falei meio desanimada, e ela se ajeitou, se sentando no sofá, ficando de frente pra mim.
- Nós faltamos.
- N-Não sei não...
- Selena, por favooooor! - Implorou, fazendo uma cara triste. - Meu ânimo está uma merda hoje, eu to um caco, e eu preciso de diversão! E sabe o que vai me animar? Algumas horinhas na boate, com alguns caras, e alguns drinks! E a sua obrigação de melhor amiga é me fazer companhia, porque você tem sido uma péssima melhor amiga esses dias.
- E-Eu? - Murmurei incrédula.
Não que eu me importasse muito, mas era um absurdo ouvir uma coisa dessas.
- Sim, você! - Ela respondeu séria. - Só tem tempo agora pro seu namoradinho, e deixou seus amigos de lado. E eu não to falando da boca pra fora! Nick, Joe, e até meso o Gregg andam reclamando disso.
Infelizmente agora eu não podia discordar. Eu andava mesmo só com o Justin, e a cada minuto só estava com a cabeça presa nele.
Talvez uma boate iria me fazer bem...
- Eu não vou ficar com ninguém! - Garanti pra Demi, que agora mantinha um sorriso vitorioso no rosto.
- Ótimo, tanto faz! - Ela se levantou do sofá, me puxando junto com ela escada acima. - Vamos nos arrumar!
   Demi tomou um banho no seu quarto, e depois eu tomei o meu. Peguei um vestido da Demi emprestado, já que os meus estavam em casa. Nos arrumamos, e em fim estavámos prontas. 



~~~ xxx ~~~




- Caramba Demi! Olha o tamanho dessa fila. - Reclamei, enquanto ela estacionava o carro, na rua em frente à boate.
A fila era realmente enorme. Pegava quase o quarteirão todo.
Inacreditável...
- Ai Selena, caralho, para de reclamar! - Demi disse nervosa, desligando o carro.
- M-Mas olha o tamanho! - Apontei da janela pra fila em frente.
- Eu tenho meu jeito de entrar. - Bufou, impaciente.
Meu celular começou a tocar, e eu peguei de dentro da bolsa.
Haviam 15 ligações perdidas do Justin, e agora ele estava me ligando de novo.
- Não aguento mais seu celular tocando! Atende ele logo!
- Eu não quero mentir. Mas também não quero dizer a ele que estou indo numa boate. - Admiti, ignorando o toque.
Demi me olhou quase que me fuzilando com os olhos, e eu me rendi.

- Pronto? - Disse ao atender, com a voz mais convincente que eu consegui.
- Nossa viu, que demora! - Ouvi ele reclamar do outro lado da linha. - A onde você tá?
- N-na casa da Demi. Desculpe.
- Hm, e da onde tá vindo esse barulho de música alta?
- O vizinho dela está dando uma festa. - Menti, claro.
- Ok, hmm... Você quer que eu te busque agora?
- Não, eu vou dormir na casa da Demi hoje. Depois a gente se fala, pode ser? Tenho que desligar.

Esperei ele responder alguma coisa qualquer, e encerrei a ligação.

- Pronto? Podemos ir agora? - Ouvi Demi murmurar impaciente, e eu assenti sem dizer mais nada.
Saímos do carro, e andamos até o começo da fila. O segurança sorriu pra Demi, logo depois exclamando:
- Lovato! Pensei que não viria.
- Eu sempre venho! - Ela respondeu sorrindo, e ele abriu a passagem nos deixando entrar.
Ouvimos algumas pessoas da fila reclamar, mas ignoramos isso e entramos.
A boate estava cheia. Lotada, pra ser mais específica. Haviam varias pessoas em pé, dançando, e um grande palco no fundo, com um dj tocando a música.
As luzes coloridas piscavam, e um globo girava no alto.
A uns metros ao meu lado, havia um grande balcão, e atrás dele 4 garçonetes, atendendo os pedidos de algumas pessoas. Em frente à isso, algumas mesas redondas, e cadeiras para os clientes.

- Vem comigo! - Demi gritou, devido a música alta, e começou a andar em frente.
A segui, e segundos depois me deparei com uma escadaria caracol. Subi, e logo chegamos ao andar de cima da boate.
Daqui, dava pra ver tudo do andar de baixo. Aqui tinha alguns sofás, a onde alguns casais se pegavam, e mais atrás mais alguns sofás só que tinham um grupo de pessoas fumando, e curtindo.
Um grupo de pessoas que eu e Demi logo reconhecemos.
- Demi! - Nick gritou, se levantando do sofá, e fazendo o grupo ao seu redor olhar pra nós.
- Oi, idiota! - Demi o cumprimentou apenas com um sorriso.
Nick voltou a se sentar meio sem graça, e indicou com o olhar um sofá de dois lugares em sua frente que estava vazio. Demi e eu nos sentamos lá.
Ao nosso redor estavam Gregg, Joe, e uma garota loira ao lado dele, e em outro sofá Nick e Taylor estavam conversando ( e bem, eles estavam sentados juntos o que me deixou confusa ). E também que Taylor não 'aparentava' gostar de ir a boates e tals. A garota tinha cara de boneca.
Poderiam até dizer que ela é a barbie em versão humana, sem brincadeiras.

- Então Selena, cadê o Justin? - Ouvi Gregg me perguntar, me tirando de meus pensamentos.
- Ele não veio comigo.
- Surpresa não te ver grudada com ele.
Ok, isso foi uma ofensa?
- É, mas se serve de consolo você merece alguém melhor que ele... Alguém tipo eu. - Brincou Joe, me dando uma piscadela, e me fazendo rir.
- Ok príncipe encantado, vem aqui que eu preciso falar com você. - Me levantei, e ele se levantou logo depois.
Eu não havia esquecido do que ele tinha feito pra Demi, e me irritava só de lembrar.
Caminhei um pouco distante do nosso grupo, e fiquei de pé, encostada no corrimão.
Joe ficou de frente pra mim, esperando que eu começasse a dizer algo.

Dei um peteleco forte na cabeça dele, e em resposta ele gemeu baixinho de dor.
- Auch! Por que isso?
- Isso foi por você ter feito a Demi de idiota. E eu vou te dar um soco brevemente, se você não parar de agir como um idiota também.
- Calma Selena, você não entende... - Pediu calmamente.
- O que eu não entendo? Por que eu vejo bem o que você tá fazendo! Você da esperanças pra Demi, e depois a dispensa, fazendo-a sofrer?
- Não é bem assim... - Ele respirou fundo, e negou com a cabeça. - Eu não quero falar sobre isso com você. - Ele girou o corpo, e se pôs para andar, mas eu o chamei:
- Joseph Adam Jonas, volte aqui agora! - Falei em alto tom.
Vi seus ombros ficarem tensos, e ele me obedeceu, voltando a ficar no lugar de segundos atrás.
Eu estava irritada. Nervosa. Ele era meu melhor amigo, mas estava errado, e fazendo a minha melhor amiga sofrer.
A Lovato poderia não aparentar estar 'sofrendo', mas eu a conhecia bem. Sabia quando ela não estava feliz.
- Ela já se arrependeu do que fez pra você, e eu sei que você esta ciente disso. - Comecei, devagar. - Você não quer a Demi? Ótimo, tudo bem. Só não a faça sofrer, porque isso que você esta fazendo é errado, Joe. E eu não vou admitir que você faça isso com ela.
Sai de sua frente antes que ele dissesse alguma coisa, e desci as escadas, voltando pro primeiro andar da boate.
Eu precisava beber alguma coisa.



~~~ xxx ~~~


( Pov Autora ) - Jemi -




Demi dançava sensualmente com um cara qualquer que conhecerá na boate. Ela estava se divertindo, e rindo com as besteiras que ele sussurrava em seu ouvido.
Joe assistia a tudo isso, de longe, enquanto virava alguns copos de bebida em sua boca, sem se preocupar com as dores que teria ao amanhecer.
O cara com quem a garota dançava, apoiou uma de suas mãos na cintura da garota, a trazendo mais pra ele, e Demi apenas ria, e se entregava cada vez mais naquela dança.

“ Devia ser eu “ Esse pensamento ecoou na cabeça do garoto, que fez o favor de rapidamente tirá-lo de lá.
“ Mas espera, eu to certo! Porra, ela devia estar dançando comigo! Se agarrando comigo! Não com um qualquer... “ Pensou de novo. 

Tomou mais um drink, tirou uma nota de vinte da carteira, e a deixou cair sobre o balcão, e se levantou.
Andou em passos firmes até onde a loira dançava, empurrando algumas pessoas e ouvindo reclamações. Mas quando chegou perto o suficiente dela, ele parou.

“ Não... Eu não tenho esse direito. Eu tenho qu … “

- Joe? - Ele ouviu a voz suave de Demi, chamando-o, tirando de seus pensamentos.
O cara com quem ela dançava, havia saído de cena.
Entre todos que estavam dançando, Joe e Demi eram os únicos parados no meio da pista.
- Você quer beber alguma coisa? - Ele perguntou em alto tom, quase gritando, devido a musica alta.
Demi apenas assentiu, e ambos andaram em frente saindo do meio da multidão.
Quando chegaram ao balcão aonde serviam as bebidas, já não se encontravam mais com uma multidão.
Joe pagou uma bebida para a garota, que bebeu apenas dois goles, antes de começar a falar:
- Você parecia meio tenso quando parou ali na pista perto de mim... O que aconteceu?
- H-hm, nada.
- Tudo bem... Eu estava dançando com um cara, e provavelmente ele deve estar me procurando agora, então eu vou voltar pra lá.
A garota ia se levantar, mas Joe a segurou pelo pulso, a impedindo de sair.
- Não vai... - Ele ouviu sua própria voz dizer, com receio do que ela iria responder.
- Por que não?
- Porque... - Ele olhou nos olhos dela. Aqueles olhos castanhos que ele virá no dia anterior, cheios de incerteza, medo, e esperanças, agora estavam frios. Como se não adiantasse o que ele dissesse, ela já estaria com uma resposta pronta. - Só não vá, por favor...
- A gente se vê depois, Joe. - Ela respondeu, e em segundos depois já estava de volta a pista , dançando com o mesmo cara de antes.
O garoto apertou o copo em suas mãos pela raiva, sentindo seu sangue subir rápido pelas veias, e os olhos marejarem.
Ele a queria, mas não via modo de tê-la. Ele havia a perdoado sim, mas não havia esquecido o que acontecerá no passado.
Se ele tivesse uma noite com ela, com certeza na manhã seguinte iria se arrepender. Iria se arrepender, pois sabia que Demi já iria ficar com esperanças, e ele não sabia se já estava pronto pra voltar pra ela.
Mas lhe esmagava por dentro, ver que toda vez que ela saia ela sempre estava pronta para conhecer novos caras, e ele nunca tinha tanto sucesso assim.
Não que não viesse garotas pra ele, pois Joe era um homem e tanto, mas nunca alguma lhe parecia bastante o suficiente, como Demi era. Elas eram sempre tão atiradas, e assanhadas, e ele não via graça em garotas assim.

“ Por que você teve que fazer isso comigo, Demetria? Deus! Eu sinto raiva de você por tudo isso, mas eu te desejo tanto... “ Ele pensava entre milhões de turbilhões de raiva, ao observar a garota dançar.



( Pov Joe )

 

- Você gosta dela, uh? - Levei um susto, quando ouvi uma voz falar comigo.
Era Taylor.
Pode parecer meio irônico, mas meu irmão estava 'ficando' com ela. Digo irônico, porque eu nunca pensei que Nick ficaria com alguém como a Taylor. Ela era um pouco... Séria demais pra ele. Digo, madura. Parecia aquele tipo de garota certinha, que não gostava de fazer nada errado. E bem, se envolver com o Nick era bem errado. Ele nunca foi santo. E muito menos homem de uma mulher só. Mas acho que Taylor já sacou isso, então não sei porque ficar com ele.
- Dela quem? - Me fiz de desentendido, e desviei meu olhar de Demi, para olhar pra ela.
- Demi. - Ela respondeu sorrindo de lado. - Ela também gosta de você.
- Eu sei. Esse é o problema.
- Eu não vejo problema quando duas pessoas se gostam. É normal. - Ela quase riu.
- É complicado o nosso relacionamento. Mas agora tá tudo bem, porque somos só amigos.
- Mas você quer mais que isso, não é?
- Sim. Mas como eu disse, é complicado...
- Tudo bem, Nick já me contou o que rolou entre vocês. - Sorriu de novo.
Droga Nick!
- Então você entende o porque é complicado que nós fiquemos juntos de novo. - Respondi sério. Ela se manteve em silêncio, mas depois deu de ombros e respondeu:
- Ela já se arrependeu, e você já a desculpou. Sem falar que isso já aconteceu há muito tempo, e tenho certeza de que ela não cometeria o mesmo erro duas vezes. Então não vejo razão pra vocês não estarem juntos de novo.
Ela ainda mantinha aquele sorriso no rosto. Provavelmente se jugava bem esperta... E bem, ela era mesmo.
Dei um pequeno sorriso de volta, e ela saiu de minha frente, caminhando para um lugar qualquer.



( Pov Selena )




Eu estava conversando a quase uma hora com Gregg, e bom, a conversa estava boa, mas eu só queria voltar pra casa de Demi, e dormir.
Eu via o jeito arrependido que Joe olhava pra ela, enquanto ela bebida – mais do que o necessário, pois ela já estava quase cambaleando naquela pista – e se esfregava, dançando com os caras da boate. Sem falar que eu estava com a cabeça em Justin, e na mentira que eu havia dito pra ele. O que não era de fato justo. Já havíamos passado com problemas de 'confiança', e agora eu já estava arranjando mais um.

- Ai droga! - Murmurei quando vi Demi puxando o cara, e beijando ele, enquanto o mesmo apalpava sua bunda. Joe se aproximou mais do que rápido dos dois – e digo, rápido mesmo, porque se eu piscasse já iria perder tudo – e os separou, empurrando o cara logo depois, e começando a gritar com ele. Algumas pessoas que estavam dançando perto deles, parou só pra ver a cena.
Eu e Gregg nos levantamos, e fomos até eles.

- Foi só um beijo dude, relaxa ai! A menina também queria! - Ouvi o cara reclamar com Joe.
- SÓ UM BEIJO PORRA NENHUMA, VOCÊ TAVA QUASE SE ESFREGANDO NELA SEU PUTO! - Joe gritava, continuando a empurrar o cara, que já estava chegando quase ao fim da pista.
- Joe, calma! - Gregg gritou, se colocando entre os dois, e segurando Joe pelos ombros. - Cara, relaxa, vamos embora! - Ele continuava a dizer.
Demi estava perplexa, e rindo de tudo. É, ela estava bêbada.
Completamente bêbada.
- Demi, vem comigo. - Falei brava, segurando em seu braço, e a puxando para fora da boate.

Quando já estávamos do lado de fora, Gregg e Joe vieram atrás de nós.
- Selena, me solta! Ta me machucando , caralho! - Demi gritava pra mim, tentando se soltar. Se ela estivesse sóbria ela conseguiria, mas ela estava meio tonta.
- Cala a boca, Demi! - Gritei de volta. - E Joe, o que foi aquilo lá dentro? - Perguntei, olhando pra ele agora.
- Eu me descontrolei, desculpa. - Ele não parecia estar arrependido.
- Será que eu sou a única que pensa aqui? Porra, Joe! Você não pode sair batendo em todos os cara que a Demi beija, desde quando você é assim?
- Eu já te pedi desculpas, não precisa me dar sermões, Selena!
- Ela precisa sim. - Debateu Gregg. - E se você tivesse batido no cara? Você não pode se descontrolar tão rápido, cara. Ainda mais na frente de todo mundo.
Demi não prestava atenção na conversa, só murmurava algumas palavras ofensivas pra mim, se preocupando em tentar se soltar da minha mão que ainda estava em seu braço.
- Eu vou levar Demi pra casa. Não faça mais nada estúpido hoje, Jonas. - Falei, séria, e ele bufou.
- Não, deixa que eu a levo. - Disse, pegando no outro braço da Demi.
- Não Joe, eu que vo....
- Selena, deixa o Joe levar a Demi, eu tenho que falar com você. - Uma quinta voz se fez entre nós.
Uma voz que eu conhecia bem.

Droga!
Merda!
Cassete!
Justin.

Em um piscar de segundos, ele estava na minha frente, com a expressão séria, e fechada.
Gelei.
- T-Tudo bem... - Soltei o braço de Demi, e ela murmurou algo como “Até que enfim”. - Joe, por favor, não faz besteira. - Disse pra ele, que apenas assentiu em resposta, e segundos depois saindo andando com Demi para o estacionamento.
- Eu vou voltar pra boate. Te vejo depois. - Gregg respondeu meio receoso, antes de sumir de minha vista, voltando pra dentro da boate.

Justin começou a andar, e eu o segui. Atravessamos a calçada, e ele entrou em seu carro, sem dizer nada. Entrei também, e fechei a porta.
Eu estava ferrada! Ferrada não, fodida!
Já estava preparada para gritarias, ou coisa do tipo. Afinal, eu estava errada, e não tinha razão em nada.
Ajeitei meu corpo, de modo com que me fizesse ficar de “frente” pra Justin, e o olhei. Ele parecia nervoso, mas não querendo começar a conversa gritando comigo.
Depois de meio minuto, ele se virou também, e me encarou, ainda sério.
- Por que mentiu pra mim? De novo?
- Justin, eu sinto muito... - Sim, eu sentia.
- Você não respondeu minha pergunta. - Disse ríspido. Engoli em seco.
- Demi queria sair, e mesmo contra a minha vontade, eu decidi fazer companhia pra ela. Entenda, ela estava mal, e precisava de mim. Eu não fiz nada de mal, eu praticamente nem bebi, e eu não fiquei com ninguém, você tem que acreditar em mim.
- E o Gregg?
- Ele só me fez companhia. Só conversamos, nada a mais. - Garanti, em meias tentativas de controlar minha respiração.
- Eu sei quando você mente pra mim, Selena. E por acaso, eu soube que teria a inauguração de uma boate aberta hoje, e quando eu ouvi a música pelo telefone eu já sabia a onde você estava.
- Sério, eu sinto muito. Confia em mim... - Continuei. - Eu ia te ligar e te contar, mas a Demi meio que me impediu, e sério, eu nem queria vir nessa boate, mas esse pareceu o melhor jeito de ajudar a Demi, e el...
- Tudo bem. - Ele me interrompeu. - Ta tudo bem mesmo, não precisa se explicar.
- O-Oque? - Gaguejei.
Não podia estar tudo bem.
Não tão fácil assim...
- Não precisa de preocupar, eu já entendi. Eu só queria que você fosse sincera comigo, pelo menos agora. - Hã? - Você me pediu pra confiar em você, não é? Tudo bem, eu vou confiar.
Acho que eu sorri agora.
Mas sorri de um jeito idiota, porque também estava surpresa com isso.
- O-Obrigada. - Disse, meio sem jeito, e ele me deu um pequeno sorriso de volta.
- Te deixo na casa da Demi? - Perguntou, ajeitando seu corpo no banco, e ligando o carro.
- Não... O Joe vai cuidar dela, eu vou pra lá amanhã de manhã. - Respondi, de modo mais normal que eu consegui.
Mas ainda estava com um pouco de êxtase.
Ele disse que iria confiar em mim. Ainda não haviam me dito isso antes. Sempre que eu fizesse algo errado, eu estava ferrada, e pronto.
Não havia uma desculpa, ou uma confiança.
Mas agora havia.
Talvez eu estivesse pulando de alegria por dentro, no momento.




( Pov Joe ) - Jemi -




- OOOOOOOOPA! - Demi gritou, enquanto eu a colocava deitada em sua cama, e depois caiu na gargalhada.
Revirei os olhos, não dando atenção ao escândalo dela, e tirei seus sapatos. Ela se levantou da cama, se sentando, e fez um sorriso pra mim.
- Eu não quero dormir. Quero fazer outra coisa! - Murmurou, como uma criança rebelde.
- O que quer, Demi? - Perguntei, me sentando na ponta da cama, a olhando.
Seu sorriso se tornou... Malicioso.
Congelei por um segundo, quando ela engatinhou na cama, se aproximando de mim.
Eu posso estar sendo um idiota, mas ela estava tão sensual...
E quando dei por mim, ela já estava em minha frente, ainda com aquele sorriso.
Ah, aquele sorriso...
Droga Demi, tira esse sorriso do rosto agora!
- Joe, eu quero você. - Ela sussurrou baixinho, ao pé de meu ouvido de modo sedutor. Senti um arrepio correr por todo meu corpo, e ela percebeu e riu com isso.
- Não Demi. Eu não quero. - Disse, e a empurrei de leve contra a minha vontade.
E sério, foi MUITO contra a minha vontade.
Ela me olhou nos olhos, como se duvidasse disso.
Ela estava certa em duvidar.
- Você me quer também. - Afirmou, sorrindo feliz. - Eu vejo isso nos seus olhos! VOCÊ-ME-QUER! - Gritou, e depois soltou um gritinho eufórico, e bateu palmas como uma criança que acabará de receber um algodão doce.
- Por favor, não grite! - Revirei os olhos, e suspirei. - Os vizinhos vão ouvir você, e vão reclamar.
- Me beija! - Hã? - Me beija Joe! Me beija! Me beija! - Pediu de novo.
Ela me olhava de um jeito tão … estranho. Era como se ela estivesse se divertindo com isso. Como se não se importasse, se acontecesse algo 'errado' entre nós. Algo errado, e extremamente delicioso, devo acrescentar.

NÂO! Foco Joe, você não pode fazer isso. Você não pode! Ela está bêbada, ela não sabe o que ela quer, el...
Meus pensamentos travaram, quando eu senti os lábios dela tocando os meus com urgência.
Não foi um beijo, foi mais... Um selinho.
Ela se separou de mim, e me olhou como se tivesse ansiosa pra ver qual seria a minha reação.
Eu não sei como descreveria a minha reação agora. Só sei que pareceu agradar Demi, pois ela soltou outro gritinho eufórico, e começou a cantarolar:

- “Joe e Demi numa árvore, se beijando.....”

Alguém me diz que isso não está acontecendo?
- Demi, você está bêbada, você tem que ir dormir... - Falei devagar, a interrompendo na cantoria.
- Mas eu não quero dormir! Eu quero te beijar! - Respondeu, de modo decidido. - Se você me der pelo menos um beijo, eu juro que vou dormir. Promessa de escoteiro! - Ela juntou os dedos pra cima, e me mostrou.
- Eu não vou fazer isso. Eu não vou te beijar.
- Por que nãaaaao? - Fez bico. - Eu quero, você quer, nós queremos, todos querem! - Sorriu. - Um beijo, e nada mais.
- Você nem vai se lembrar disso amanhã.
Ela riu como se eu tivesse contado uma piada. O que respondia o que eu acabara de dizer, e estava pensando: “Ela nem vai se lembrar disso tudo amanhã”.
Mas ela dizia todas aquelas coisas com tanta certeza...
E bem, a bebida faz você admitir algumas verdades.
Talvez se eu fizesse algumas perguntas...
- Você realmente me quer? - Perguntei de imediato. - De verdade?
- Sim. - Respondeu rápido. - Te quero de todos os jeitos, de todas as maneiras, em todas as formas de vida.
Ok, não foi bem a resposta que eu esperava, mas eu entendi.
Ela me queria esse tempo todo. Mesmo sendo “durona” e me ignorando na maioria das vezes, ela me queria.
Mesmo pegando todos os caras, em todos os lugares que a gente fosse, ela me queria.
Porra!
E eu me sentia feliz por ter descoberto isso.

- Eu amo você.
- Hã? - Perguntei a olhando surpreso. Ela não estava mais com a expressão alegre, estava com os olhos meio amarejados, e me olhava com receio.
Não sabia se tinha ouvido direito o que eu ouvi, mas parecia que ela havia dito qu...
- Eu amo você. - Confirmou, o que eu pensava ter ouvido. - Você me ama também... Não é? - Perguntou meio receosa.
Eu apenas assenti.
Um pequeno sorriso se fez em seu rosto, e segundos depois ela me puxou, e me beijou.
Eu não tive forças para recuar. Mas nem se eu quisesse, eu iria.
Ela puxou minha camiseta, e se deitou na cama, me deitando junto com ela.
Eu não via um jeito pra sair disso. Não conseguia raciocinar, não conseguia dizer nada, apenas queria continuar sentindo a língua dela sobre a minha, sentindo-me perto dela, sobre ela...
- Joe... - Ela murmurou, quase que num sussurro, e depois voltou a me beijar, numa urgência maior do que a de antes, me puxando pela nuca.
Eu segurei em sua coxa com uma mão, e a outra eu usava pra controlar meu peso sobre ela.
Ela murmurava meu nome várias vezes entre os beijos, e até admitia algumas coisas. E isso era bom... E de certo modo me excitava... Talvez o motivo fosse a voz baixa e rouca que ela usava.

Quando ela finalmente tirou minha camiseta, eu paralisei.
Não, eu não broxei. Eu paralisei mesmo.
Eu percebi o quão descuidado eu estava sendo.
Por deus! Demi estava bêbada, e era como se eu estivesse me aproveitando dela.
Isso estava errado!

- Demi, não! - Falei, pegando minha camiseta da mão dela, e me levantando com pressa de cima de si. - Desculpa, mas não.
Porra! Eu queria isso... E ah como eu queria! Mas não era justo com ela. Eu não estava sendo justo.
- O que foi, Joe? - Ela perguntou se sentando na cama, e me olhando. - Qual o problema?
- Você tá bêbada, e eu... Só to usando isso como desculpa pra ficar com você. Desculpa...
E foi tudo o que eu disse, antes de sair de sua casa.
Ela estava segura, e era isso que importava. Era isso que eu vim aqui pra fazer.
Agora eu só teria que ir pra casa, e rezar para que ela não se lembre de nada o que ocorreu aqui hoje.



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Notas finais do capitulo:




Beem, OOOOOOOOOOLA PRA VOCÊS! (: 

 Eu perdi o user da menina que ia fazer os looks, então me desculpe, e me contate no twitter de novo pelo amor de deuuuus!!!! 

OK... Sentiram saudades da fic? - ou de mim? *-* sqn -

Bom, esse capitulo foi mais Jemi e Semi, do que tudo :c e eu prometo que vou recompensar vocês no próximo com Jelena, eu só coloquei bastante Jemi nesse porque eu queria que vocês entendessem um pouco o relacionamento dos dois, é.
Mas se vocês não tiverem gostado, podem me falar, de boa u.u 

E a Miley foi citada no começo do capitulo... Bem, depois vamos descobrir o que aconteceu com ela...
 
Enfim, tenho uma boa noticia ( que no caso eu acho boa, é) Eu criei um tumblr pra fic, YAAAAY!
E pra que? Eu digo pra que ( avá kkkkkkk ) pra postar alguns spoilers da fic, e tals, - que no caso, eu ainda n coloquei nenhum- porque vocês sabem como eu demoro pra postar né?
E também pra vocês me fazerem perguntas lá sobre a fic, mandarem opiniões, criticas, ou apenas conversarem comigo, slá, é. ^^ (ok, admito que tenho vontade de conversar com vocês, porque me sinto sozinha, mas xiiiiuu)

O link do tumblr é este aqui! Ps: provavelmente não vou reblogar imagens e etc, porque já tenho um tumblr pra isso.

Bom, aqui vai a minha deixa...

Comentem pra me alegrar, e deixem asks no tumblr!

Beijo pra vocês, gatas! (: