terça-feira, 13 de novembro de 2012

Capítulo 8 - Cheerleader.

–-- xxx --- 02 de Março de 2012 --- xxx ---



( Pov Justin )



Já estávamos no começo de Março. Ou seja, acabou a moleza, e as coisas no colégio começam a acontecer agora: Matérias, trabalhos, bailes de boas vindas para os novatos, e a escolha das novas líderes de torcida, e dos novos jogares de basquete pro time do colégio “Ravens”.
Como eu era o capitão do time de basquete, eu quem devia escolher os novos jogadores junto com o treinador. Felizmente, consegui encontrar bons novos jogadores.
– Ei baby, você tem que sair da quadra. Agora é a vez das líderes de torcida escolherem as novas integrantes. - Ouvi Miley me dizer, enquanto se aproximava de mim.
– Ok, eu já estava de saída mesmo. - Comecei a andar em direção da saída, acompanhando meu time de basquete, até que ela me pegou pelo pulso, e me virou para fitá-la.
– Por quanto tempo vai ficar bravo comigo? - Ela perguntou meio brava, e revirou os olhos. - Eu já te disse que o que eu mandei o Tonny fazer com a Selena na minha festa, foi só por diversão. Esquece isso, eu não vou fazer de novo, ok?
– Tudo bem, águas passadas. - Forcei um sorriso, e vi ela sorrindo de volta. Pelo menos ela acreditou que estava tudo bem quando na verdade não estava. Me soltei dela, e me dirigi a saída.
Vi a morena passar por mim. Ela faria o teste pra líder de torcida agora. Eu bem que queria ver como ela sairia, mas a quadra seria totalmente das garotas por enquanto.
Susurrei pra morena, algo do tipo “Boa sorte”, e ela susurrou de volta um “Obrigado” , e adentrou dentro da quadra, enquanto eu saí de lá.


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– Ei, vem cá! - Eu puxei a morena pelo pulso, e adentrei rapidamente na sala de aula reserva -reserva para casos de incêndio se tiver em alguma sala em especial- e como a sala estava vazia, eu a puxei para perto da mesa do professor, e a sentei lá ficando entre suas pernas.
– Então, como foi o teste? - Perguntei, ansioso pela sua resposta. Ia ser incrível ver ela com o uniforme de líder de torcida.
– O que você acha? - Ela riu. - Eu passei, claro. Sou boa no que faço, sabe... - E me deu uma piscadela.
– Vai ser difícil você aguentar a Miley agora. - Ela revirou os olhos sorrindo.
– Isso é o de menos, tsc.
– Boa sorte mesmo assim. - Desejei, colocando uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha.
– Você costumava ser menos careta, Bieber. - Ela comentou rindo. - E costumava ser mais sexy também. O que aconteceu com você?
– Puf, por favor, eu continuo sexy! Mais sexy que Justin Bieber só Justin Bieber, querida. - Retruquei, envolvendo minhas mãos ao redor de sua cintura, a vendo soltar mais uma risada.
– Aham, claro, pra mim isso é falta de basquete, e talvez de sexo também. Quando você fazia os dois, costumava ficar mais em forma, sabe.
– Bom, um dos problemas eu já estou cuidando. Agora eu volto a jogar basquete... Mas o outro problema, talvez você possa me ajudar. - Mordi o lábio inferior, vendo-a concordar assentindo, e me aproximei mais dela.
– Acho que eu não tendo escolha, né? Como eu sou uma líder de torcida agora, eu tenho que fazer tudo o que o capitão do time de basquete mandar. - Eu concordei, enquanto ela passava as mãos pelo meu ombro, logo depois as envolvendo pelo meu pescoço, e me puxando para si. Ela me beijou, de modo ofegante, e puxava de leve meu cabelo, fazendo meus pelos da nuca se arrepiarem.
Quando o beijo ficou ofegante demais, ela nos separou, e depositou beijos molhados pelo meu pescoço, me fazendo perder a noção por alguns segundos. E eu fechei os olhos, aproveitando cada toque seu. Ela foi subindo os beijos, e disse:
– Agora me diga... - Susurrou em meu ouvido, com a voz rouca, e absurdamente sexy. - O que você deseja, capitão?
Juntei as forças que me restaram de seus toques anteriores, e a respondi:
– Eu desejo você.
Apesar de não estar vendo, pude sentir que um sorriso malicioso se fez em seu rosto.
– Ótimo.
E antes que eu pudesse sequer respirar, seus lábios já estavam de volta aos meus. Ela me provocava vez ou outra, parando o beijo, para depositar beijos em meu pescoço, e arranhar de leve meu abdômen, e depois a morena prendeu suas pernas ao redor de meu quadril.
Minhas mãos faziam um revezamento entre pescoço, costas, bunda e coxas, enquanto as delas brincavam com meu cabelo. Levantei com ela no meu colo e suas pernas em volta da minha cintura de forma que ficássemos encaixados, e ela tratou logo de se livrar na minha blusa, agora dando atenção para minhas costas, arranhando-as e provocando arrepios em toda minha extensão. Desci meus beijos para seu pescoço e orelha, mordiscando ambos, fazendo com que ela se arrepiasse também e, consequentemente, aumentasse a intensidade dos arranhões. Mordi mais forte seu pescoço o que a fez gemer de leve. Sorri ao escutar aquilo e continuei. Ainda abraçados, me livrei da camiseta que ela vestia e desci mais ainda meus beijos para seu colo, acariciando seus seios por cima do sutiã. Ela mesmo fez o favor de tirá-los, já facilitando meu trabalho. Eu poderia fazer aquilo todos os dias da minha vida, ouvi-la gemendo baixo no meu ouvido, enquanto pressionava sua intimidade na minha que já apresentava sinal de vida só me fez querer ir com aquilo direto ao ponto. Ela tirou minha calça e observou o volume na minha box. Antes de tudo, beijei mais uma vez sua boca por um longo tempo e parti nosso beijo.
– Você tem certeza disso? - Perguntei dando uma rápida olhada pra porta. A qualquer momento alguém poderia entrar, e nos pegar ali.
– Se você parar agora, eu corto seu amiguinho fora, Bieber. - Ela respondeu, fazendo uma tesoura com os dedos e passando por cima do meu “amiguinho”. Nós dois rimos e eu selei nossos lábios novamente. Nos livramos das duas últimas peças de roupa que ainda restavam em nossos corpos, e eu aproveitei esse meio tempo para pegar a camisinha no bolso da minha calça, logo depois pegando a morena do colo de novo, voltando para mesa do professor, e deixando ela ali sentada, me encaixando entre suas pernas novamente. Ela rolou para o lado e eu deitei por cima dela. Nos beijamos, enquanto ela tirou a camisinha de minha mão, decidindo colocá-la em mim. Assim que a colocou, nos fundimos virando apenas um. Permanecemos naquele movimento por longos e prazerosos minutos. Como eu pude me esquecer como a morena era tão boa nisso? Sentia suas pernas estremecerem e logo foi a minha vez. Voltamos a posição anterior, com ela sentada, e eu entre suas pernas. Nos abraçamos por impulso, exaustos, e esperamos um pouco, até nossas respirações normalizarem. Puxei-a mais para perto a alinhando em meu peito, e ela acariciou de leve meus cabelos. De olhos semi-abertos, a virei para mim, e depositei um leve beijo em meus lábios, e ambos sorrimos logo depois.
– O intervalo já deve estar acabando. A gente tem que voltar pra lá. - Ela disse, me afastando um pouco dela.
– É mesmo preciso?
– Claro que é. - Ela riu, e eu assenti revirando os olhos e comecei a pegar minhas roupas do chão para vesti-las. Selena fez o mesmo.
– Ah, e antes que eu me esqueça... - Ela parou na porta, já devidamente vestida, e olhou pra mim com um sorriso de canto no rosto. - Não demore muito no treino de basquete, eu tenho uma surpresa pra você quando chegar em casa. - A morena deu uma piscadela, e saiu da sala, me deixando totalmente desnorteado.



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Como hoje havia sido o primeiro dia de volta aos treinos de basquete do meu time, demorados um pouco mais do que devíamos. Treinamos pra caralho, e no fim de tudo, o treinador nos deixou ir embora.
Nem fui pro chuveiro do vestiário. Estava exausto, e queria chegar em casa logo. Tomaria um banho, e dormiria logo.
Dirigi tranquilamente, ouvindo as músicas que tocavam na meu Ipod. Quando cheguei já em casa, sai do meu carro trazendo comigo minha mochila, e adentrei em casa.
Por um instante eu havia esquecido que não estava sozinho, e que a morena provavelmente já estaria aqui.
– Selena?! - Gritei, caminhando pela sala, e jogando minha mochila no chão ao lado do sofá.
– Aqui em cima! - Pude ouvir sua voz gritar.
Subi as escadas, e segui minha intuição que dizia que ela estava em meu quarto. A porta estava fechada, então rodei a maçaneta e a abri adentrando no quarto, e me deparando... Com uma líder de torcida dentro dele!
– WOW! - Eu olhei para a morena dos pés a cabeça, de boca aberta pelo quão linda ela estava naquele uniforme.
– O que achou da minha surpresa? - Ela perguntou, se aproximando de mim com um sorriso de canto.
– É maravilhosa! - Ela soltou uma risada. - Você tá absurdamente linda nesse uniforme. - Vi ela fazer uma careta.
– Eu não estou sexy também? - Perguntou, já quando estava bem perto de mim, envolvendo seus braços ao redor de meu pescoço.
– Está sim. Absurdamente sexy! - Lhe dei um selinho, e pude senti-la sorrir entre o toque.
Ela se aproximou de minha orelha, e susurrou:
– Eu estava te devendo uma, lembra?
E realmente ela estava. Desde o dia em que o Zayn nos interrompeu com a maldita ligação.
– Mas você estragou meus planos vindo totalmente suado pra casa. - Ela se afastou de mim, rindo.
– Ah, qual é. Justin Bieber suado é uma coisa totalmente sexy! - Falei, me aproximando dela, enquanto ela se afastava mais.
– Não é sexy, é nojento. - Ela riu de novo.
– É sexy! - Insisti, pegando-a pela cintura, e deixando nossos corpos colados e então a beijei.
– Não é não. - Ela disse entre o beijo, soltando um sorriso.
– É sim. - Falei também entre um beijo é outro. - Mesmo não sendo você ainda me deve uma! - E a beijei de novo.
– Puf, babaca. - Ela soltou uma risadinha, e envolveu novamente seus braços ao redor do meu pescoço.
Continuamos nos beijando por mais alguns minutos, e quando o beijo se tornou ofegante, eu tirei sua blusa do uniforme, e escorreguei minha mão pelo seu quadril fazendo a saia cair junto com sua peça íntima. Ela tirou minha camiseta sem nenhum esforço, e depois escorregou minha calça fazendo-a cair junto com a box. Eu a empurrei de leve para a minha cama, e cai em cima dela apoiando meu peso sob meus cotovelos no colchão.
Voltamos a nos beijar com um pouco de pressa, até que eu parei de beijá-la para distribuir beijos pelo seu pescoço como ela havia feito mais cedo comigo. Selena fechou seus olhos saboreando cada toque meu, e um sorriso inevitável se fez em meu rosto ao perceber que ela se sentirá como eu. Fui descendo os beijos lânguidos pelo seu corpo, até chegar ao interior das coxas da morena, acariciando-as com as mãos, e ela não conseguia se mexer, era como se estivesse anestesiada pelos meus toques. Eu a olhei, afastando meus lábios de suas pernas, e a morena nem esperou que eu voltasse. Ergueu seu tronco depressa e praticamente me atacou, beijando-me com fúria. Eu me sentei, apoiando meus braços ao seu redor, enquanto a morena se inclinava cada vez mais sobre mim. Ela passou suas mãos por meus ombros e abdômen, parando em meus quadris e dedilhando sobre mim. A morena segurava firmemente em minha cintura, correspondendo com muito mais do que avidez ao beijo, e segurou em minha ereção com uma mão, e eu soltei um breve gemido rouco pelo toque. Selena partiu o beijo -contra a minha vontade- e passou seus dedos da mão livre nos cabelos de minha testa, levando-os para trás e fazendo-me jogar a cabeça na mesma direção, totalmente submisso. Ela sorriu maliciosamente, mesmo sem ser vista, e passou rapidamente o dedo indicador da mesma mão por meu tronco, parando quando atingiu meu umbigo e simultaneamente começou a me masturbar. Eu agarrei suas coxas e joguei a cabeça para a frente, observando os movimentos rápidos de sua mão. Senti meus músculos se contraírem visivelmente, e as veias de meus braços estavam saltadas, o que só a deixava ainda mais louca. Tudo nela parecia me atiçar, me convidar, me atrair.
A morena passou a língua devagar por minha glande, fazendo pressão contra ela, e eu gemi alto, dolorosamente excitado. Ela repetiu esse ato algumas vezes, tendo a minha mesma reação, até que meus dedos se fecharam ao redor de seus braços, e antes que ela se desse conta, eu já estava deitado e com ela sobre mim, prestes a penetrá-la.
– A camisinha, Bieber! – Exclamou, com os olhos arregalados de pânico, e eu imediatamente paralisei, retribuindo seu olhar de um jeito tão ensandecido que me fez pensar no que ela conseguia fazer pra me deixar tão fora de mim. Voei até minha calça, e poucos segundos depois já estava de volta, devidamente protegido. Me aproximei pela ultima vez da morena, lhe dando um rápido beijo ofegante, e antes de sair pude ouvi-la susurrar:
– Me mostre do que você é capaz.
Senti um jato forte de ar sair de meus pulmões e atingir meu pescoço em cheio, demonstrando minha rendição e me arrepiando da cabeça aos pés. Imediatamente, eu investi, com uma força extraordinária, e ela por pouco não arrancou mechas de meu cabelo, tamanha foi a força com a qual a morena me agarrou. Podia senti-la profundamente a cada investida, sentia meu corpo quente estremecer rente ao dela, sua voz rouca gemer ao pé do meu ouvido, e a cada vez que eu me movimentava, eu sentia meu coração quase sair pela boca de tão rápido que batia. Ela envolveu suas pernas pelo meu quadril, puxando-me pra mais perto ainda, sendo que ele já estava prestes a rasgá-la por dentro, e eu afundei meu rosto em seu pescoço, mantendo seus lábios selados contra a minha pele na tentativa de abafar seus gemidos. Minhas mãos nunca estiveram tão indecisas como estavam naquele momento, percorrendo toda a extensão entre seus ombros e suas costas. Ela chegou ao clímax logo.
– Merda – Xinguei algum tempo depois, quase que num grunhido, e em seguida, cheguei ao clímax também. Investi mais algumas vezes em vão, soltando urros de raiva por não conseguir prolongar aquele momento, até finalmente relaxar e deixar-me cair sobre ela, respirando com dificuldade. Eu apenas encarava o teto do quarto, tentando absorver o turbilhão de prazer que ela havia desencadeado em mim, extremamente impressionado.
– Me desculpe – Sussurrei, interpretando mal sua breve paralisia, e ela imediatamente franziu a testa, horrorizada – Mas é que... Você me provoca demais, e... Eu não agüento por muito tempo.
Tudo que ela conseguiu fazer foi rir, apesar da falta de ar, e eu me afastei para olhá-la, com a expressão confusa. Será que excesso de orgasmos podia causar demência?
– Eu te desculpo por ter salvado a minha vida – Ela explicou após algum tempo de riso – Se você tivesse continuado, era bem capaz de ter me matado.
Soltei um riso aliviado, vendo-a fechar os olhos exausta. Difícil resistir a uma beleza tão gritante e espontânea como a dela... Eu realmente devo ser muito cego por nunca ter notado isso antes.

Fui ao banheiro da minha suíte e tirei a camisinha de mim jogando-a no lixo logo depois e voltei ao quarto, me deitando ao lado da morena que ainda continuava com os olhos fechados. Joguei um lençol sobre nós dois.
Eu continuei olhando para o teto do meu quarto tentando conter um sorriso pelo o que tínhamos acabado de fazer. Eu podia me acostumar com isso tudo sem problema nenhum. Seria como se eu tivesse acabado de ganhar um prêmio na minha vida. E não estou pelo sexo em si, mas por ela ter aparecido de volta. Ela conseguia ser essa pessoa incrível, que em anos de namoro a Miley nunca conseguiu ser. A Miley e nenhuma outra namoradinha ou garota que eu já havia pego. E como isso era possível pelo amor de deus?
– Ei... - Ouvi a voz rouca da morena me chamar, e eu olhei para o lado, me deparando com seus olhos sobre mim, observando-me. - Não vai dormir?
– Não... Eu não conseguiria. Pelo menos não depois de tudo isso. - Ela sorriu de canto.
– Tudo bem... Vou ficar acordada com você.
– Pode dormir, sério. Você deve tá exausta. - Ela riu, e revirou os olhos.
– Convencido. - E agora eu que ri, por notar o comentário que havia feito.
Trocamos mais algumas palavras, até que a morena pegou no sono. Eu a observei enquanto dormia. Seu peito subindo e descendo conforme seu coração batia suavemente, seu cabelo agora caído em seu rosto, deixando alguns fios grudados pelo suor, seus lábios um pouco mais rosados que o normal pelo fervor de nossos beijos, sua pele branquinha... Ela era perfeita, e isso não tinha como negar.
Senti uma leve dor no peito, lembrando do que eu a havia feito sofrer no passado. Como eu podia ter sido tão filho da puta pra fazer uma coisa daquelas com uma pessoa como ela? Acho que todos nós erramos em algum momento da vida e eu tenho certeza que o meu único erro foi não ter a tratado do jeito que merecia.
Eu não devia me permitir ficar tão próximo dela agora. Eu não a merecia. Mas era impossível me afastar dela.
Merda!
Passei uma das minhas mãos pelo seu rosto, afastando alguns fios de cabelo dali, e acariciei suas bochechas de leve, sentindo um sorriso se formar entre meus lábios, mas eu o reprimi mordendo o lábio com força.
– Eu to ficando louco por você. - Admiti num susurro, enquanto acariciava sua pele. Eu sabia que ela estava dormindo profundamente e não ouviria isso. - Pena que você não vai se importar com isso. Mas eu queria que você soubesse que mesmo o que a gente está tendo agora não seja tão real e importante pra você, eu gosto disso. E tá sendo importante pra mim...
E com tudo isso, eu senti meu peito se apertar, e o ar sair de meus pulmões, chegando à uma óbvia conclusão: Eu estava me envolvendo. E isso iria doer em mim mais tarde, mas no momento valeria a pena pagar por essa dor.

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