Capitulo 15 - Bad decision.

~~~ Flashback 2 ano átras ( 28 de Novembro de 2010) ~~~

( Pov Selena )

Lucas Scott uma vez escreveu: "Você pode passar dias pensando em alguém e passar horas imaginando se ela pensa em você da mesma forma.

Você acorda e dorme pensando nela...

Cria sonhos....

Acredita que o sentimento possa ser real, mesmo que seja por alguns segundos...

O encontro parece ser mágico...

O toque dos lábios parece ser indescritível....

Mas, no fundo, você sempre tem a certeza que aquele amor aparentemente destinado para você, você jamais poderá ter."

Eu já havia cansado de tanto chorar. Isso não levaria meus problemas pra longe, e nem me ajudaria em nada.

Mas eu não conseguia me conformar com o que ele tinha feito. Eu queria que ele soubesse que eu o amava, mas não daquele jeito. E eu pensava que quando ele descobrisse, ele poderia mudar... Alguma coisa me dizia que ele mudaria! Eu contava com isso!

Mas ele acabou ficando pior do que antes. Quando leu o meu diário pra escola inteira, e me humilhou na frente de todos.  E eu não podia mais aguentar essa dor.

Por isso estava indo embora... Iria morar com o meu pai. Novo país, novo estado, nova cidade, nova escola, nova vida. Ninguém iria me conhecer lá, e talvez as pessoas me dariam “rótulos” diferentes dos que eu tenho aqui.

Eu só não podia continuar do jeito que eu me encontrava. Sofrendo de amor, por um garoto que nem ao menos liga um pouco pra mim.

Mas antes de fazer as malas e partir, eu precisava vê-lo. Ao menos uma ultima vez. Precisava esclarecer as coisas. Por mais que ele não merecesse, e por mais que agora eu só sinta raiva e nojo dele, isso era preciso.

- Eu ainda acho que você não está bem o suficiente para vê-lo, Sel. - Ouvi Joe dizer, enquanto limpava as lágrimas que caim livremente pelo eu rosto.

- O que aconteceu comigo Joe? Por que eu sofro tanto?

- Você se apaixonou. Em algum ponto, quem você ama esqueceu de te amar de volta.

- Eu ainda não acredito que isso esteja acontecendo comigo... - Disse, em meio à soluços, e Joe me abraçou com cautela novamente naquela noite. Ele era um ótimo melhor amigo. Talvez o melhor. E eu não sabia o que seria de mim sem ele.

- Tem certeza que você quer vê-lo hoje? - Ele sussurrou, ainda abraçado a mim.

- Tenho. Eu tenho que fazer isso. Se não for agora, eu vou perder a coragem. - Respondi, saindo do abraço. Forcei um pequeno sorriso para tentar demonstrar que estava tudo bem, e ele sorriu de volta tristemente.

Lavei meu rosto pela milésima vez naquele dia, numa tentativa de fazer meu rosto parecer menos inchado. Mas foi em vão. Nem me dei o trabalho de passar uma maquiagem pra disfarçar a minha aparência... Eu sabia que voltaria a chorar de novo, mais tarde.

Prendi meu cabelo num coque, coloquei meus óculos, e sai de casa logo em seguida.

Respirei fundo algumas vezes, andando em passos lentos em direção à casa da frente. Logo depois parando em frente a mesma, e tocando a campainha com indecisão.

Eu deveria mesmo fazer isso?

- O que você tá fazendo aqui? - Ouvi uma voz dizer, e logo depois levantei a cabeça.

Ele estava em minha frente. Nenhum sinal de choro em sua face, ou de arrependimento pelo que fizerá comigo foi encontrado no tom de sua voz. Ignorei os batimentos do meu coração estarem acelerados, e minhas mãos começarem a sua frio. Engoli em seco, e entrei em sua casa sem ele dar permissão. Ele precisava me ouvir!

Fechei a porta atrás de mim, e fitei-o séria. Ele me fitava da mesma maneira, porém com o cenho franzido em sinal de confusão.

- Vou repetir minha pergunta caso não tenha ouvido: O que você está fazendo aqui? - Seu tom de voz foi mais rude do que da ultima vez.

- Eu quero falar com você! - Respondi, agradecendo mentalmente por minha voz não ter saído falha. - Precisamos conversar.

- Tudo bem. - Ele sorriu de modo debochante, e continuou: - Pode falar. Mas antes... Não espere por um pedido de desculpas, Gomez, pois no meu ponto de vista eu não achei errado o que eu fiz com você. - Ele pareceu segurar a risada, o que me fez sentir um nó na gargante, e uma vontade de sair dali correndo e voltar pra minha casa.

- Eu vou direto ao ponto. - Disse, firmemente. Suspirei algumas vezes, antes de continuar a falar. - Eu realmente esperava que você fosse mudar, mas eu me enganei. Eu queria, e na verdade ainda quero que isso aconteça. Eu posso ver quem você realmente é. Eu sou a garota certa pra você, Justin Bieber.

- Você é mesmo muito iludida. - Agora ele riu, mas logo voltou a ficar sério. Eu já comecei a sentir as lágrimas se formando em meus olhos. Mas eu não queria ser fraca. Não agora. - Por que eu iria mudar por você? O que você me daria em troca disso, garota?

- Eu te dei meu coração. E é isso que eu posso te dar. E se isso não é suficiente pra você, então eu não sou suficiente pra você.

Ele ficou em silêncio por alguns segundos. E logo, minutos se passaram, e continuávamos apenas assim. Eu comecei a imaginar que ele havia pensado em tudo isso que eu disse, analisado cada palavra, e que iria concordar com tudo isso... Mas ele apenas riu. Demonstrando que nada havia mudado.

- A garota certa pra mim? - Ele repetiu, ainda rindo. E desta vez eu não pude conter que as minhas lágrimas caíssem.

- Você verá... - Senti minha voz sair falha, mas não dei muita importância. Eu já estava prestes a cair em choros. - Adeus, Justin. - Me virei para a porta, e sai sem olhar pra trás daquela casa.

George Bernard Shaw escreveu:

"Existem 2 tragédias na vida. Uma é perder o que o seu coração deseja. A outra é conseguir.”

Segundo a minha opinião, Shaw já tiverá seu coração partido. Mas as tragédias acontecem. O que vai fazer, desistir? Abandonar? Não. Agora entendo que quando você se magoa, precisa lutar para garantir que continue vivo. Porque você está vivo. E a dor que você sente... É a vida. A confusão e o medo? São para lembrar que em algum lugar existe algo melhor. E que vale a pena lutar por isso.

~~~ Flashback Off ~~~

( Pov Justin )

- Justin agora é sério, eu tenho que ir. - A morena dizia em meio a uma risadinha, entre um beijo e outro.

- Só mais um, e eu juro que te deixo ir. - Menti, enquanto voltava a lhe beijar.

- Você tá dizendo isso a umas meia hora... - Ela riu de novo, mas desta vez parou o beijo e se afastou de mim.

Fiz bico, e ela voltou a rir.

- É sério, minha mãe já teve estar chegando.

- Ok, tudo bem... - Assenti, enquanto voltava a prendê-la contra a pia, e ver um revirar de olhos em resposta da parte dela. - Eu deixo você ir, se você prometer que vai voltar ainda hoje pra podermos sair.

Ela franziu o cenho, e mordeu o lábio inferior indecisa.

- Tudo bem... Contando que eu escolha o lugar. - Sorriu esperta, e mesmo com receio eu assenti.

Ameacei beijá-la, mas ela me empurrou, e se afastou de mim, rindo.

- Volto daqui a uma hora. - Ela disse, mandando um beijo no ar e saindo de minha vista.

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- E ai bonitão, como eu estou? - Ouvi a morena perguntar, quando eu abri a porta de casa. A olhei da cabeça aos pés, e ela estava como sempre maravilhosa.

- Preciso mesmo responder? - Ela riu alto, e revirou os olhos sorrindo.

Ela me puxou pra fora de casa, e andamos em frente até eu avistar sua moto. Imaginei que pela suas vestimentas, e pelo seu veiculo nós estaríamos indo novamente à aquele bar que ela parecia gostar...

- Selena... - Chamei por ela, antes que ela subisse na moto. Ela parou, e ficou de frente pra mim, fitando-me. - Você acha que eu mudei? - Perguntei com receio, enquanto ela me olhava de modo confuso.

- Você acha que mudou? - Ela rebateu com a mesma pergunta, e eu levei alguns segundos para pensar.

- Não sei se eu mudei totalmente... Ainda acho que eu tenho um pouco daquele 'cara' de antes. E quando estou com você, não quero ser mais esse cara.

- O que quer ser, Justin?

- Quero ser alguém bom o bastante para ser visto com você.

Ela sorriu, e corou de leve. Apesar de estar falando sério, eu gostei de ver ela se sentindo assim.

Ela se aproximou de mim, apoiando uma de suas mãos em minha nuca, e me dando um rápido beijo.

- Agora você é esse alguém.

Eu sorri pela sua resposta, e ela se afastou de mim, subindo em sua moto.

Fiz o mesmo, e logo depois a abracei por trás. Como na primeira vez. Só que agora a sensação era mil vezes melhor. Era como se agora eu sentisse que ela gostava disso, que gostava de me ter por perto, que sentia o que eu sentia.

Ela deu a partida, e logo só pude ver os borrões coloridos de todas as luzes, e lugares acesos dos lugares por onde passávamos.

--- xxx ---

Nem era final de semana, e o bar já estava lotado. Como da ultima vez que vim, eu vi adolescentes, jovens, adultos e velhos, enchendo o a cara, dançando com uma música doida que tocava, riam, discutiam, e etc... Típico de um bar.

A morena me arrastou para o balcão, e logo vi o velho pançudo da ultima vez. Como era mesmo o nome dele?

- Selenur!!!! Você voltou pra mim, linda garota! - Ele disse ao vê-la com um sorriso enorme no rosto, e Selena apenas riu.

- É bom te ver também, Big C. - Ela sorriu. - Então, será que você pode servir alguma coisa á mim e ao meu companheiro aqui? - Ela apontou pra mim com o olhar, e o velho apenas me olhou com dúvida, mas logo assentiu.

- Ele ainda é um desconhecido pra você, ou você se tornou amiga dele Selenur? - A morena riu, e assentiu.

- Somos amigos agora.

- Entendo... - O velho deu uma piscadela pra ela, e continuou: - A bebida vai ser por minha conta! Vou pegar algo forte pra animar a noite de vocês.

- Opa! Isso aê!

O velho... Digo, o Big C, pegou 2 copos e os encheu com uma bebida dourada. Logo depois nos serviu o copo, e sumiu de nossas vistas.

Selena brindou comigo, e bebemos.

O líquido desceu rasgando minha garganta, e queimando fortemente por onde passava. Eu e a morena fizemos uma careta ao beber, e depois rimos da nossa expressão pela bebida.

- Ok, vamos dançar... - Ela disse se levantando, e eu a segui.

Fomos pro centro da pista do bar, e dançamos junto com as dezenas de pessoas que estavam ao nosso redor. Em meio a dança, eu e Selena nos beijávamos, e depois nos olhávamos sorrindo abobados, como se fossemos um casal.

Íamos ao bar algumas vezes para bebermos, e depois voltávamos a pista para dançar. Selena já estava 'meio alterada' pelo tanto que havia bebido. Mas eu ainda estava um pouco sóbrio.

- A gente tem que marcar essa noite! - Ela disse em meio a uma risada. - Vem comigo! - E ela andou entre a multidão. A segui, ouvindo algumas pessoas reclamarem por eu estar esbarrando nelas, até que logo eu me encontrei num corredor meio vazio com a morena. E havia uma porta no fim dele.

- A onde estamos indo? - Perguntei, enquanto eu vi um sorriso esperto se abrir no rosto dela.

- O que você pensa sobre tatuagens? - Ela perguntou, enquanto andávamos até a porta no fim daquele corredor.

- Eu acho legal. - Respondi, com um pouco de receio.

- Ótimo. Porque nós vamos fazer uma! - Ela sorriu animada, e então abriu a porta à nossa frente.

Entramos lá dentro, e eu me deparei dentro de uma pequena sala. Havia um cara alto, magrelo, com pouca barba e o cabelo raspado ali dentro. Ele estava vestindo uma calça jeans rasgada, uma blusa branca lisa. Dava pra ver que seus dois braços eram cobertos por várias tatuagens. Usava uns piercings estranhos por quase todo rosto.

- Ei, Nate! - Selena o chamou. Ele se virou pra nós, e sorriu pra morena.

- Selenur! O que faz aqui? - Sua voz era grossa demais, e eu senti uma vontade de rir. Mas provavelmente levaria um soco por isso, então me mantive quieto.

- Eu e meu parceiro aqui queremos fazer uma tatuagem! Pode fazer isso por nós?

O cara riu alto, e depois concordou.

Eu -infelizmente- fui o primeiro a fazer. Selena escolheu o que eu faria, e eu só pude ver o resultado depois de terminada.

Fiz a tatuagem em meu ombro. Quando terminada, o tal do Nate pegou um espelho e mostrou a tatuagem pra mim.

- Não entendi. - Disse franzindo o cenho pra morena, que apenas riu e depois me explicou:

- Significa 'diversão' em chinês.

Eu revirei os olhos, e sorri. Não me importava em ter uma tatuagem em meu corpo. E essa palavra realmente definia como estava sento nossa noite.

- Agora é a minha vez! - Ela disse alegremente.

- Tudo bem... O que você vai fazer? - Perguntei ansioso, e ela negou com a cabeça.

- Você não pode saber. - Ela riu novamente, e eu comecei a achar que ela havia bebido demais pra estar rindo tanto.

Ela entrou na cabine com o tal do Nate, e depois de uns 5 minutos ela saiu de lá com um sorriso no rosto.

- Vai me dizer o que você escreveu? - Perguntei, mordendo o lábio inferior.

- Um dia você vai descobrir. - Ela respondeu, sorrindo esperta. Percebi que ela não iria me contar tão cedo, então apenas assenti concordando.

Voltamos pro bar, e bebemos mais um pouco. Selena agora se encontrava mais alterada que antes.

A morena me arrastou até o cômodo onde ficamos na primeira vez que viemos aqui. A pequena sala aberta, com apenas um sofá velho e uma mesa de centro.

Ela me empurrou, me fazendo sentar no sofá, e se sentou em cima de mim, colocando uma perna em cada lado de meu corpo, logo depois me puxando pela nuca, e me beijando ferozmente.

Como ela já estava alterada pela bebida, não demorou até o beijo se tornar ofegante, e ela ameaçar tirar minha camiseta.

- Selena... - Chamei-a, partindo o beijo, e ela me ignorou, voltando a me beijar. - Selena, para! - Me afastei dela de novo, e ela me olhou franzindo o cenho.

- Que foi? Qual é, eu sei que você quer. - Ela disse arrastadamente, e eu tive que respirar fundo para não ceder as suas vontades.

Por deus, claro que eu queria. Mas não ali, e não com ela nesse estado.

- Você bebeu demais. Acho melhor voltarmos pra casa. - Respondi, vendo-a revirar os olhos.

- Eu to perfeitamente sóbria. Eu não vou embora! - Ela se levantou do meu colo, e quase caiu pra trás. Por sorte não caiu, pois eu a segurei pelo braço. - Olha... - Ela tirou minha mão de seu braço, e continuou a falar: - Se você não quer se divertir comigo tudo bem. Eu vou me divertir sozinha!

E antes que eu dissesse qualquer outra coisa, ela andou adiante, desaparecendo de minha visão.

- Ah, ótimo! - Disse, passando a mão pelo meu rosto frustradamente.

Continuei imóvel naquele sofá por mais alguns minutos, até que eu ouvi uma gritaria animada vindo de fora do cômodo. Me levantei, e sai de lá, adentrando novamente na pista do bar.

Havia uma roda, com algumas pessoas gritando, e batendo palmas. Uma música alta tocava, e quando eu andei mais adiante entre a multidão, avistei a morena, dançando em cima do balcão do bar.

Ela estava com um chapéu na cabeça, e dançava rebolando e requebrando conforme a música tocava. Andei mais próximo dela, ficando praticamente em sua frente, e ela sorriu pra mim, mas não deu muita importância à minha presença ali, e continuou a dançar.

Ela tirou o chapéu, e agachou colocando-o em minha cabeça, enquanto a multidão gritava por ela. Ela se levantou, e voltou a dançar. Ela dançava de um jeito absurdamente sexy, e apesar de certo modo eu estar gostando, minha expressão mudou quando ela tirou sua jaqueta e a atirou pra multidão, logo depois gritando:

- QUEM AI QUER VER UM STRIP-TEASE?

A multidão gritou alto em resposta, e a morena riu.

OQUE?

Não, ela não iria...

Sim, ela iria sim!

Subi no balcão no minuto em que ela estava suspendendo sua blusa pra cima, e a peguei no colo, logo depois a pendurando em meu ombro.

As pessoas começaram a vaiar, mas que se foda! Eu não iria deixar que ela fizesse isso pra ninguém ali presente.

- Bieber! Me solta! Me solta agora! - Ela gritava, e me socava nas costas, enquanto eu descia do balcão.

Ignorei seus gritos, e caminhei em direção à saída do bar. Ao sair dali, andei mais a frente a onde sua moto estava estacionada, e só então a coloquei no chão.

- Você ficou louco ou o que? Nunca mais faço isso de novo! - Ela gritou, batendo o pé no chão. Parecia uma criança emburrada, quando o pai acaba de tirar seu doce. Eu senti vontade de rir, mas tinha coisas mais importantes a fazer do que levar esse momento à graça. - Eu vou voltar pra lá. - Ela ameaçou caminhar adiante, mas eu a segurei pelo pulso a impedindo de caminhar.

- Vamos embora. - Falei, ignorando suas ultimas palavras. Ela bufou, e negou com a cabeça. - Se você voltar pra lá, eu te trago de volta. Você não tem opção, Selena. Nós vamos embora, e ponto final!

Ela me fuzilou com o olhar, mas eu não me dei por intimidado. Montei na moto – até porque ela não estava em condições para dirigir – e logo depois senti ela me abraçar por trás.

- Não ouse me soltar, você me entendeu? - Disse autoritário, ouvindo em resposta ela me xingar baixinho de alguma coisa.

Dei a partida, e dirigi de volta pra casa.

Estacionei a moto por trás da minha casa, e descemos.

- Quer que eu te leve até sua porta? - Perguntei, ignorando a sua feição de emburrada pelo acontecimento de minutos atrás.

- Eu disse pra minha mãe que iria dormir na casa de Demi. Não posso ir pra casa. - Ela respondeu, cruzando os braços, e desviando seu olhar do meu.

Oh garota invocada!

- Tudo bem, vamos pra minha casa então. - Ela apenas assentiu.

Caminhei adiante, e ela me seguiu. Abri a porta de casa, e adentramos lá dentro.

Ela subiu as escadas em passos pesados até o andar de cima, e eu apenas a segui em silêncio. Adentramos no meu quarto, e ela se jogou na cama, e bufou alto em seguida.

- Você como sempre, um chato. - Ela resmungou, quando eu me joguei na cama, ficando ao seu lado. Estávamos encarando o teto.

- Você esperava o que? Que eu te deixasse fazer um strip-tease na frente de todo mundo?

- Sim, ué. O que tem de mais em todo mundo ver o meu belo corpo? - Ela brincou.

- Esse belo corpo me pertence. E felizmente, eu ainda não quero compartilhá-lo com ninguém. - Ouvi uma risada dela em resposta, e logo depois um resmungar.

- Ai! Minha cabeça dói... - Disse arrastadamente.

- Você bebeu demais. Acho melhor você dormir um pouco... Amanha cedo no horário da escola eu te acordo, ok?

E nenhuma resposta.

Me sentei na cama, e olhei pra morena. Ela havia dormido. Sorri involuntariamente, e a ajeitei em minha cama. Tirei seus sapatos, e a cobri com um lençol. Logo depois me deitei ao seu lado, passando meu braço por sua cintura a puxando mais pra mim.

- Boa noite, Sel. - Sussurrei baixinho, e depositei um beijo em sua bochecha.

--- xxx --- ( 2 dias depois ) --- xxx ---

Não consegui falar com a morena durante esses dois dias que se passam, e já me sentia desesperado para ter um pouco de privacidade com ela.

Eu tentava ligar pra ela, mas ela ignorava todas as minhas ligações. Eu já desconfiava que algo estava acontecendo... Nem minhas mensagens ela respondia, e depois das aulas e dos treinos, ela sempre saia de casa. Mandy dizia que ela saía com os amigos. Eu não tinha certeza, mas desde o dia em que eu a 'pressionei' a dizer se sentia algo por mim, e depois de termos passado a noite no bar, algo havia mudado.

Ao sair do colégio, depois do ultimo treino do dia, peguei meu carro e dirigi de volta pra casa.

Fiquei algumas horas dentro de casa, descansando para o jogo que seria hoje a noite.

Dormi algumas horas, e depois acordei com o meu celular tocando.

- Alô? - Disse ao atender.

- Justin? Sou eu! - Ouvi a voz de minha mãe do outro lado da linha, e sorri.

- Oi mãe... Está tudo bem?

- Sim, está. Só queria te lembrar que você tem que me buscar hoje à noite no aeroporto! 20Hrs! Não esqueça, por favor.

- Tudo bem... O jogo vai começar as 18hrs, até as 20hrs o jogo já vai ter acabado, e eu vou correndo te buscar.

- Ok. Não perca o jogo! E marque cestas pra mim. - Ouvi uma risada dela, e assenti.

- Pode deixar mãe. Te vejo no aeroporto.

- Tudo bem. Boa sorte, querido! Eu te amo.

--- xxx ---

Como de esperado, ganhamos o jogo! A galera iria se encontrar no colégio daqui a duas horas, para celebrarmos a vitória, e com certeza eu estaria presente.

Depois de ter me trocado, sai do ginásio, indo em direção ao estacionamento do colégio.

Ele estava meio vazio, pois os alunos ainda estavam dentro da escola.

Caminhei até o meu carro, mas paralisei ao ver uma cena mais à frente que me chamou atenção.

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 Leitora aqui! (:

 

 

 Olá gatas! Então, acho que eu nem demorei muito, né? rs. Enfim, vou explicar um pouco desse capitulo meio doido... O capitulo vai ser divido em 2 partes. E sim, eu já escrevi as duas partes do capitulo! Essa é a primeira parte, e assim que todas as minhas leitoras comentarem sobre esse capitulo, eu já posto a segunda parte logo em seguida. Ou seja, talvez eu não demore pra postar. Depende do comentário de todas vocês (:

 E bem, como eu sou um pouco malvada, essa primeira parte do capitulo é a parte boa! E a segunda parte, vai ser a parte ruim ):

 Mas sem choros, sem nervosismos... Até porque eu não sou tãããão malvada assim. - eu acho/

 Bem, espero o comentário de todas vocês pra postar a próxima parte! Espero que tenham gostado desse (: Até mais.