( Pov Selena )
Acordei no outro dia,
sentindo o ardor da porra da luz do sol me atingindo!
– Nãããããããõ!
– Mumurei alto, e joguei o cobertor por cima de mim.
– Acorda filha, são
8hrs! – Ouvi minha mãe dizer, apesar de eu tentar me concentrar
pra voltar com o sono. – Você me disse de madrugada pra mim te
acordar nesse horário, e pra te lembrar de que você iria a casa de
Demi. – Ah, sim... Demi.
Tirei o cobertor do
corpo, e vi minha mãe saindo do quarto.
Enfim, me levantei –
lê se me arrastei – da cama, e fui pro banheiro.
Não fui a aula hoje,
e tenho certeza de que o resto dos meus amigos também não foram. E
eu precisava ver Demi, já que na noite anterior eu não me
responsabilizei por cuidar dela.
Tomei um banho rápido,
e me arrumei.
Logo depois, peguei a
chave da minha moto, e sai de casa.
Quando cheguei na casa
de Demi, - mas precisamente em seu quarto- ela estava dormindo.
– ACOOOOOOOOOORDA! –
Gritei, jogando um travesseiro nela. Ela resmungou algo como “puta
merda!” E abriu os olhos devagar.
– Que é??!
– Que é o caramba,
eu vim aqui ver como você está!
– Ai, eu to mal, não
percebe isso não? – Percebo, e percebo também que você voltou a
ser uma grossa, tsc. – Nem são 9hrs da manhã ainda! – Reclamou,
olhando pro relógio sobre sua cabeceira.
– Eu sei, mas o que
você quer eu eu faça? Me preocupo com você, sua anta! – Ela
revirou os olhos com a melação, e depois me deu um espaço na cama,
dizendo:
– Deita, dorme, e não
me enche o saco.
Eu e Demi só
acordamos as 16hrs. Tomei outro banho na casa dela, e depois fui pra
cozinha. Peguei um pote de picles, me sentei no sofá da sala, e
fiquei vendo TV, esperando Demi terminar o banho.
Meu celular começou a
tocar, e quando eu atendi era Justin.
– Oi. Onde você tá?
– Na casa da Demi...
- Essa fala já estava me enjoando.
– Hm, você fez falta
no colégio... Eu posso passar ai pra te ver?
– Claro, vou ficar te
esperando.
– Ta bom, logo eu
passo ai.
Encerrei a ligação,
e no mesmo minuto Demi se sentou ao meu lado no sofá. Ela usava umas
roupas simples, uma calça de moletom larga, e uma regata lisa, seu
cabelo estava preso num coque mal feito, e sua expressão não era
das melhores.
– Sinto como se
tivesse apanhado do Anderson Silva... – Murmurou ela, colocando a
mão sobre a cabeça e gemendo de dor. – O que aconteceu ontem?
– Nada com que você
precise se preocupar... – Ou lembrar... – Quer que eu te pegue
algum remédio?
– Já tomei todos
possíveis, e nenhum desses caralho fez efeito!
– Isso é bem feito
pra você, ninguém mandou você se embebedar! – Falei, logo depois
recebendo um olhar fuzilante dela.
– Não me faça te
dar um tapa, Selena. - Bufou. – Seja uma boa amiga, e pare de falar
… Você grita muito. – Ri com isso, e revirei os olhos.
Me mantive em silêncio
pra alegria de Demi, que assistia a TV com uma enorme cara de tédio.
Até que a campainha
tocou.
– ARGH! Uma
adolescente não pode ter uma ressaca em paz?! – Falou, quase
gritando, e se levantou meio sem jeito caminhando até a porta de
entrada.
Segundos depois ela
voltou pra sala, com Justin atrás de si.
Ele usava uma regata
preta (vou encarar isso como uma provocação), que deixou seus
músculos totalmente a mostra, uma calça jeans escura, e um tênis
de cano alto, daquele estilo que só ele usava … Seu cabelo estava
arrepiado, usava um par de óculos escuros, e ele tinha um sorriso no
rosto por me ver.
Sorri também. Ele
estava lindo. Aliás, como sempre.
– Eu vou pro meu
quarto. – Ela olhou pra Justin de modo fuzilante, e depois olhou
pra mim, e disse: – Nem ouse sujar o meu sofá!
Eu ri. Sabia muito bem
o que isso significava.
Demi subiu as escadas
indo pra seu quarto, e me deixou sozinha na sala com ele.
– Desculpa, ela tá
com ressaca, então fica duas vezes mais chata do que o normal. –
Falei, enquanto ele ainda se mantinha em pé.
– Tudo bem... Então,
eu queria sair com você... – Disse meio sem jeito.
Eu sorri meio boba.
– Ta me chamando pra
sair?
– I-Isso, mas não
vai ser bem um encontro. – Ele gaguejou, o que me fez rir.
– Vamos. - Me
levantei, e caminhei com ele pra fora da casa da Lovato.
Já no carro de
Justin, eu estava inquieta. Estávamos saindo da cidade, e ele não
havia me dito nenhuma pista de onde a gente estava indo.
– Ok, pra onde você
esta me levando? – Perguntei de novo, fazendo-o rir da minha
impaciência.
– Eu quero te mostrar
um lugar... – Respondeu, simplesmente.
– Argh!
Nunca fui uma pessoa
paciente. E a teoria “A curiosidade matou o gato” não se
aplicava a mim.
Desisti de fazer mais
perguntas, e dirigi meu olhar para a janela, pra observar o tempo la
fora.
Estava muito sol.
Muito mesmo. E eu sempre odiei dias ensolarados... Você fica suado,
e grudento, existe coisa pior? Porém, parecia que hoje eu iria
gostar do dia assim.
Mas voltando... O
vento batia forte. E era um vento gostoso, não aqueles ventos
gelados que arrepia os pelos do corpo todo.
Minha visão da janela
parou de ser nítida, quando comecei a ver grandes árvores ao meu
redor.
Olhei pra frente, e o
carro estava andando no meio de uma mata, passando apenas por uma
trilha de barro, sei lá.
Mas, espera...
ESTAVAMOS NA MATA!
PUTA MERDA.
O QUE JUSTIN BIEBER
IRIA FAZER COMIGO NUMA MATA?
CARALEO.
Tudo bem, eu sei que
não dei muita atenção pra ele ontem, m-mas isso não é motivo
p-pra...
– O que é esse
lugar? – Perguntei depressa, antes que meus pensamentos fosse muito
longe.
– Você vai ver. –
Chega de mistério e me responde caraleo!
– Justin...
De repente, o carro
parou de andar.
Na verdade ele havia o
desligado.
– Relaxa. – Disse,
tirando a chave do carro, e saindo do mesmo.
Sai também, e pisei
no chão. Que no caso, era só terra, não barro.
Justin tirou uma
mochila do porta-malas, e uma cesta.
Depois o fechou, e
caminhou até mim com um sorriso no rosto.
– Vamos?
Não respondo, apenas
o segui pela trilha entre as árvores.
– “Se você for à
floresta hoje vai ter uma surpresa... Se você for a floresta hoje é
bom usar a esperteza...” – Comecei a cantarolar, enquanto o
acompanhava.
Justin riu.
– Não tem urso por
aqui. – Ele respondeu. Pois a próxima parte da música dizia:
“Pois todo urso que anda por lá (...)”
– Espero. - Sorri
sarcástica.
Andamos por mais ou
menos uns 8 minutos, que me pareceram uma eternidade porque eu queria
saber logo o que ele estava aprontando.
Quando finalmente
paramos de andar, ele murmurou:
– Chegamos.
Ergui minha cabeça, e
no mesmo segundo meus olhos brilharam, e eu fiquei boqui-aberta.
O lugar era tão
lindo, que era indescritível.
Porém, vou tentar
explicar... Eu e Justin estávamos ao pé de uma montanha, o chão
era todo gramado, e algumas pequenas flores brancas cresciam ali. E
havia uma -única- árvore bem grande perto de nós, toda florada
com pequenas e lindas, flores lilás.
Como se isso já não
bastasse, em baixo de onde a gente estava, havia uma cachoeira. O sol
batia batia forte na água, fazendo-a ficar cristalina, e ela
brilhava, me fazendo ficar mais maravilhada ainda. Haviam algumas
rochas ao redor da cachoeira, que fazia o lugar parecer irreal.
– O que você achou?
– Ele perguntou, mas só de observar minha expressão ele já
adivinhou a resposta.
– E-eu nem sei o que
dizer... – Disse meio nervosa, deixando um sorriso aparecer em meus
lábios.
Era realmente
maravilhoso. E de todas as coisas que ele havia feito por mim até
agora, essa passou por ser a mais inesperada.
( … )
Estávamos aos beijos
de baixo da árvore. Já havíamos comido, e a propósito ele
trouxera coisas deliciosas na cesta. Cookies, suco, sanduíches... E
ele havia me dito que fez tudo sozinho!
– Eu não sou uma boa
cozinheira, mas me diz... Qual sua comida preferida? – Perguntei,
enquanto ele acariciava meus cabelos.
Nós estávamos
deitados sobre a grama, e eu me deitei sobre seu peito.
– Cookies de
chocolate. – Respondeu na lata, e depois riu. – E a sua?
– Picles.
– Argh. – Tinha
certeza de que ele havia feito uma cara de nojo.
– Nem vem, picles são
gostosos.
– São mais gostosos
do que eu? – Eu ri.
Me virei pra ele, o
olhando, e respondi:
– Nha, sim. Picles
são melhores que você.
– Auch! – Ele quase
riu. – Mas tudo bem... Agora, vamos pra outro lugar?
– Se com “outro
lugar” você quer dizer a cachoeira... – Continuei, e me levantei
de cima dele. Ele se levantou também, e pegou a mochila que havia
trazido, colocando-a nas costas.
Ele me deu a mão, e
descemos a montanha.
Caminhamos pra
cachoeira, conversando sobre mais coisas que gostávamos, e
desgostávamos.
Quando enfim chegamos
à cachoeira, ficamos de pé por alguns segundos, apreciando a vista.
– Pena que eu não
trouxe uma roupa de banho... Ia adorar nadar aqui! – Admiti, entre
suspiros.
– E se eu disser que
eu trouxe? – Murmurou Justin, com um sorriso no rosto. Eu o olhei
confusa.
Ele tirou a mochila de
seu ombro, e a abriu.
Tirou de lá toalhas,
protetor solar, e... um biquíni.
– Eu comprei pra
você. – Ele disse meio sem graça. Eu ri.
Ele me entregou, e eu
o peguei, analisando-o. O biquíni era roxo. Na parte de cima, era
tomara que caia com um bojo, e no meio deles tinha um laço branco. A
parte de baixo era normal. Sorri ao analisá-lo. Não era um biquíni
vulgar,e nem muito menininha.
Era simples, e bonito.
– Obrigada. –
Falei, e lhe dei um selinho depois. – Mas e você?
– Ah, eu já vim
vestido. – Respondeu colocando a mochila no chão. – Eu vou
entrar na água enquanto você se troca. Te espero lá.
E foi caminhando em
direção à água.
Quando chegou perto o
suficiente, se despiu ficando apenas de sunga, e entrou.
Fiz o mesmo, e
coloquei o biquíni logo depois.
Entrei na água, e
nadei até onde Justin estava.
A água não estava
muito gelada, devido ao sol que batia forte sobre ele, e fiquei grata
por isso.
– Por que você me
trouxe pra esse lugar? – Perguntei, assim que estávamos frente à
frente.
– Eu descobri esse
lugar, do nada. Ninguém nunca veio aqui, pelo fato de ser escondido
entre as árvores da floresta... Eu venho aqui quando quero ficar
sozinho, e pensar nas coisas... Quando você foi embora do país, eu
frequentei muito esse lugar. Mais do que o necessário, e pensava nas
possibilidades de você ter me deixado, tentando encontrar qual seria
a certa. Eu pensei que agora que estamos juntos, seria justo eu te
trazer pro lugar que você dominava meus pensamentos.
Eu sorri, mais uma vez
naquele dia ao ouvi-lo.
– Você não existe,
Justin! – Disse, entrelaçando meus braços ao redor de seu
pescoço, e o beijando.
– Você não é a
primeira a vir aqui. – Ele confessou, quando paramos o beijo.
– Não? – Indignei
séria. Ele riu, enquanto me puxava mais pra si, entrelaçando seus
braços pela minha cintura.
– Não. – Respondeu
de novo, com um sorriso sacana no rosto.
– Claro... -
Suspirei. – Miley já deve ter vindo, você namorou com ela por
tanto tempo... E a Carly também, já que você ficou com ela quando
eu fui embora... – Ele riu do que eu dizia, e eu comecei a me
irritar. – Quantas garotas você já trouxe aqui afinal, Bieber?
– Só a Jazzy. Você
é a segunda garota que eu trago aqui.
– Oh! – Acho que
devo ter ficado vermelha de vergonha. – Jazzy, huh? – Disse meio
sem graça. Ele riu de novo.
Jazzy – Jazmyn- era
a meia-irmã de Justin. Ele tinha mais um meio-irmão também,
chamado Jaxon. Ambos moravam com seu pai, mas as vezes eles vinham
visitar Pattie. Os seus irmãos eram crianças adoráveis. Algumas
vezes eu já conversei com eles, quando Pattie os levava à praça
que tinha perto de casa, e eu estava lá. Ela me pedia pra olhar
eles, enquanto ia comprar sorvete, ou algum doce que fosse, e eu
aceitava isso sem hesitar.
– Quando foi a ultima
vez que Jazzy veio aqui? – Perguntei, ainda sem graça.
– Hm, já faz alguns
meses...
– E quando você vai
vê-la de novo?
Eu sabia que ele
sentia falta dos irmãos. Toda vez que ele os via, um sorriso enorme
de felicidade se fazia em seu rosto. E quando eles iam embora, esse
sorriso ia embora junto.
Era uma das coisas que
eu passava observando em Justin, na época que eu era apaixonada por
ele, no começo do ensino médio.
– Amanha. – Ele
sorriu de lado. – E bem, eu queria te trazer aqui, antes de vir
trazer Jazzy amanhã cedo.
– Isso foi gentil da
sua parte. E eu amei o lugar. – Admiti de novo, enquanto ele me
puxava mais pra si.
– Hmm, e você também
não ama o cara que te trouxe pra esse lugar? – Sussurrou em meu
ouvido, me fazendo um leve arrepio se passar pelo meu corpo.
– Não sei, voê ama
a garota que trouxe a esse lugar?
– Claro que eu amo a
Jazzy! – Retrucou rindo, e eu revirei os olhos rindo também.
Segundos depois ele me
olhou fundo nos olhos, e levou uma mecha de meu cabelo pra trás da
orelha. Levantou um pouco minha cabeça com um de seus dedos, e
depois depositou mais um beijo em meus lábios.
E um sentimento novo,
e estranhou, tomou conta de mim.
Eu me sentia feliz.
Não que isso nunca
tivesse acontecido, mas dessa vez era diferente.
Eu me sentia feliz,
porque era correspondida, porque não importava o que fosse acontecer
eu sabia que poderia contar com ele, que ele estaria comigo. Justin
cuidava de mim... E pela primeira vez, eu não me sentia mais
sozinha.
Com a minha mãe
sempre ausente, e meu pai morando muito longe de mim, eu cresci
sozinha, tendo que cuidar de mim mesma por todos esses anos.
Claro, eu tinha
amigos. Demi, Joe, Nick, Gregg... Mas mesmo assim, me sentia só. Não
era uma sensação boa, isso eu garanto. Mas eu pensava que se
deixasse alguém “entrar em meu coração” quando a pessoa
partisse, seria muito doloroso.
E isso já me
aconteceu uma vez. Com Gregg foi assim.
Namorávamos sério, e
ele era realmente adorável comigo. Mas tempo depois, ele teve que
ir. Morava com seus pais, mas seu pai acabou falecendo. Sua mãe não
aguentou ter que morar na cidade aonde o marido havia falecido, e
então tempo depois se mudou, levando Gregg com ela.
Mas eu não o culpo.
Ele era o filho, e tinha que apoiar sua mãe. Ele fez o certo em ir.
Passei muito tempo
sentindo falta dele. Deixando de me cuidar, sofrendo... Desejando que
ele voltasse... Mas ele nunca voltava.
Quando finalmente
parei de sofrer, acabei de apaixonando cegamente por Justin. Isso foi
no começo do primeiro ano. Da pra acreditar?
Eu sei que parece
bizarro, eu, Selena Gomez, ter me apaixonado cegamente por alguém,
mas assim que conheci o filho da amiga da minha mãe que trabalhava
com ela, foi inevitável.
Bati os olhos em
Justin pela primeira vez, e senti aos poucos meu coração batendo
forte.
Ele era tão lindo.
Seu cabelo tinha um corte engraçado, que me lembrava de um dos
integrantes do The Beatles, e ele sorria de modo educado pra mim...
“Oi. Me chamo
Justin. Justin Bieber”. Foi a primeira coisa que ele me disse.
Mal eu sabia, que ele
iria me fazer sofrer durante uns tempos, por simplesmente ser
“popular” e eu não.
Mas agia sempre
normalmente nos jantares que minha mãe, e a mãe dele organizavam de
vez em quando, com a gente. Era sempre nesses jantares, que tínhamos
de fingir que éramos “amigos”. Era torturante pra ele, eu podia
ver.
Mas ficava feliz por
ele me tratar de um jeito “educado”, então passei a gostar
desses jantares...
Depois de quase uma
hora nadando, entre piadinhas, beijos, e conversa, saímos da
cachoeira, e ficamos sentados em uma das pedras que tinha por cima.
Ele me beijou. Mas do
nada, ele parou e ficou sério, e calado por alguns segundos.
– O que foi?
– Eu quero te
perguntar uma coisa. – Ele disse, e se virou pra me olhar nos
olhos. – Saiba que independente do que você me responder, está
tudo bem...
– Hm, ok. – Eu
estava meio assustada.
Por que essa conversa
de repente? Hmm...
Ele pegou em uma das
minhas mãos, sem quebrar nosso contato visual, e respirou fundo. Era
como se ele estivesse se decidindo mentalmente se falava ou não.
– Bom, eu treinei
isso e nunca me pareceu sair de um jeito bom, então vou direto ao
ponto... – Devo dizer, que senti meus batimentos cardíacos
falharem nesse segundo? – Selena, você quer namorar comigo?
Eu...
Definitivamente...
Sorri.
Mas não conseguia
respondê-lo. Minha boca se abriu duas vezes, mas não consegui
emitir algum som. E ele ainda esperava pela minha resposta.
Sem ter o que dizer, eu
o puxei pra mim, e o beijei.
Não demorou muito, e
partimos o beijo.
– Posso interpretar
isso como um sim? – Ele me perguntou, e eu assenti. Justin abriu
um grande sorriso no rosto, como eu também mantinha no meu.
– Sim, yes, sí...
Posso dizer em todas as línguas se você quiser. – Respondi
brincando.
– Um beijo já me vale
como resposta. – Eu ri, e voltei a beijá-lo mais uma vez.
( Pov Demi ) - Jemi -
Ja estava escurecendo,
e Selena ainda não havia voltado.
Ótimo. Quem aquele
metido do Bieber achava que era pra tirá-la assim de mim?
Bufei nervosa, e me
joguei no sofá.
Já estava irritada,
por ter lembrado um pouco do que havia acontecido na noite anterior,
e precisava falar com ela.
Uns flashbacks vieram
em minha mente, desde que eu havia acordado.
Eu havia dito pra Joe
que o amava!
Sim, eu me lembrava
muito bem disso. E também perguntei isso pra ele, que apenas
assentiu.
Algo em mim bateu
forte, por relembrar disso pela centésima vez... Eu me lembro também
de tê-lo beijado. Duas vezes. E ele permitiu.
O que estava
acontecendo, afinal?
Se ele achava que
poderia me beijar em um dia, e no outro vir dizer pra mim que
deviámos ser só amigos como no dia do blackout, ele estava muito,
mas muito enganado.
Por isso eu havia ido
pra boate, toda produzida, e ficado com os caras em sua frente. Eu
sabia que ele me observava, e isso não me incomodou nem um pouco. Na
verdade, me deu mais motivação!
Mas eu não queria
mais lembrar da noite anterior. Afinal, eu tinha que seguir em frente
sem o Joe. Havia cansado de pedir desculpas, e ceder aos seus
desejos. Havia cansado de me sentir fraca perto dele. Ele teve muito
tempo pra me perdoar, e eu levei muito tempo me arrependendo.
Agora já chega.
A campainha de casa
tocou, e eu praticamente corri para atendê-la. Finalmente Selena
havia chegado, pensei.
Mas não foi a Selena
que eu vi quando abri a porta.
Joe estava a minha
frente.
Ele vestia uma calça
jeans clara, um all star, e uma camiseta de anga curta cinza. Seus
cabelos estavam meio bagunçados... Caralho, ele estava absurdamente
gostoso. Como sempre.
Mas eu não podia, e
nem tinha mais o direito de suspirar por ele, ou olhá-lo e ficar com
o pensamento de “Ele é meu.”
Eu havia acabado com
isso.
– Demi, posso entrar?
Eu havia esquecido por
um minuto que ainda não havia dito nada.
Apenas abri mais a
porta lhe dando passagem, e ele entrou.
Fechei a porta, e o
conduzi até a sala. Fiquei em pé mesmo, como se dissesse que não
queria que ele demorasse muito, e ele entendeu o recado, começando a
falar:
– Eu queria ver como
você estava, depois de ontem.
– Estou bem, Joseph.
– Fui grossa.
– Joe, por favor. –
Ele odiava ser chamado de Joseph, mas fazer o que? Quando eu estava
irritada com ele, o chamava assim.
– Bom, eu estou bem,
então...
– Você bebeu demais
ontem. Se lembra de algo que aconteceu? – Ah claro, ele queria
saber se eu me lembrava.
– Me lembro de
praticamente tudo. – Admiti, na lata, continuando com o mesmo tom
de voz. – Se veio aqui pra se desculpar, me mandar esquecer os
beijos, e dizer que é pra sermos só amigos, nem precisa gastar
saliva, Joseph. Eu já sei. Já entendi.
– Joe, Demi. Não
Joseph! – Me corrigiu de novo, e passou a mão pelo cabelo. Ele
estava nervoso. Sempre fazia isso quando estava nervoso. – E não
me entenda mal, mas é que...
– Você me perdoou,
mas não consegue esquecer o que houve entre nós, e por isso não
podemos ficar juntos, e blá blá blá... – Completei o que ele
diria, o olhando ironicamente. – Eu já entendi isso.
– Démetria, não
fique brava.
– É Demi. – Eu
também odiava que me chamassem pelo nome. E ele sabia diso. Mas eu
sou curta e grossa, e ele não. Eu tinha esse direito. – E eu não
estou brava.
– Não?
– Não. Só estou...
Estou cansada disso tudo Joe. Você não me quer mais? Tudo bem, eu
consigo conviver com isso. E vou achar alguém que me queira, o que
não é difícil inclusive. Cansei de esperar por você. – Ele
parecei surpreso por ouvir aquilo, e seus olhos se arregalaram
levemente.
Acho que ele não
esperava por isso.
Mas eu não podia
voltar atrás agora.
Eu realmente havia
cansado de o esperar.
– Você havia me dito
que me amava!
– Sim, mas eu menti.
Eu não te amo.
Falar essas ultimas
palavras me doeram. Eu havia mentido?
Não. Claro que não.
Eu amava Joe. E muito.
Mas não queria admitir isso.
– Ótimo. Você quer
seguir em frente? Siga! – Ele passou a mão de novo pelo cabelo.
– Eu não te entendo,
Joseph! – Ele já estava irritado. E chamá-lo pelo nome parecia
tê-lo irritado ainda mais. Ele me olhou quase que como querendo
arrancar minha cabeça, mas eu não fiquei com medo. – Você me
deixa claro que não me quer, que não vai ficar comigo, e fica
nervoso quando eu digo que por mim está tudo bem? Eu vou te deixar
em paz agora.
– Eu não quero
isso... – Ele parecia lutar consigo mesmo. Parecia decidir o que
falar.
– Joseph...
– É Joe, cassete! –
Gritou enfurecido.
– Foda-se! Eu cansei,
vou sair da sua vida como você queria. Só espero que agora você
fique feliz com isso.
– Mas eu não quero
isso!
Por essa eu não
esperava.
– Não? – Indignei
confusa, o olhando.
Ele respirou fundo, e
se xingou como se tivesse falado demais.
– Não. Eu não quero
isso, Demi. Não quero que você saia da minha vida. – Eu devo ter
aberto a boca num: 'o'.
– O que você quer
então? Eu não consigo te entender!
– Esquece... –
disse, enquanto suspirava pesadamente.
– Diga, Joe!
– Não me pressione.
– Diga agora, ou eu
vou te pressionar sim!
Ele pareceu gelar.
Caminhei em sua
direção, me aproximando dele.
– Por que você não
quer que eu saia da sua vida?
– Não posso dizer...
– Diga!
– Não!
– Por que não me diz
logo a verdade que se passa em sua cabeça pra mim te entender? –
Eu não iria desistir. Ele parecia tão frustrado, que a qualquer
momento iria explodir. E era isso que eu queria. – Me olhe nos
olhos, e me responde se você quer que eu siga meu caminho sem você?
– Perguntei espantada comigo mesmo, enquanto o olhava. Ele não
desviou os olhos de mim, e respondeu:
– Eu não quero que
você siga em frente, sem mim. – Disse baixo.
Eu sorria por dentro.
Sorria muito. Mas tentei parecer séria.
Ainda tinha que
arrancar mais verdades dele. Seria agora, ou nunca.
– Já estou cansada
disso tudo, Joe. Me diz o que você sente por mim? – Praticamente
implorei. Ele negou com a cabeça.
Cheguei mais perto
dele. Perto até demais.
– Demi, pare... –
Ele implorava.
Dava pra ver em seus
olhos, que eu já estava conseguindo dobrá-lo. Só mais um pouco,
pensei.
Joe já havia me dito:
“Quando você fica perto demais de mim, eu fico fraco”. E era
isso que eu queria fazer agora.
– O que você sente
por mim? – Perguntei de novo, vendo-o reprimir as palavras que
queriam sair de sua boca.
– Do que adianta eu
dizer? Você acabou de me dizer qu...
– Eu menti. –
Cortei-o, e voltei a me focar no que eu queria. – No fundo você
sabe que eu menti. Cassete, eu já te admiti tudo o que você
precisava saber. Então me diga você...
– Eu não vou dizer
nada. – Ele iria me dar as costas e sair, mas eu o segurei.
– Fala logo!
– Não!
– Joe!
– Demi...
– Fala!
– Já disse que não!
– Joseph Adam Jonas!
– Demétria...
– Eu quero saber,
agora!
– Eu sou louco por
você.
Silêncio...
– Eu amo você, Demi.
E ele finalmente
tinha confessado. Mas eu não sabia o que pensar disso agora... Minha
cabeça dava voltas e mais voltas.
– O... O que...
– Cala a boca!
Foi rápido demais. No
segundo seguinte, eu já senti os seus lábios colados aos meus, e eu
não demorei pra lhe dar a devida passagem.
Era um beijo com
saudades, raiva, alegria e confusão...
– Essa sua boca... –
Jose murmurou contra o beijo. – Por deus, eu me irrito tanto com
você, mas eu te desejo tanto, Demi...
De repente eu não
conseguia pensar em mais nada. Joe me suspendeu, e quando eu percebi
já estava deitada no sofá com ele sobre mim.
( Pov Selena )
Quando começou a
escurecer, eu e Justin saímos das rochas, nos vestimos, e voltamos
para a árvore. Ele pegou suas coisas que havia deixado lá, e depois
saímos daquele lugar.
Voltamos ao carro
dele.
– Ainda tenho que te
levar em mais um lugar... – Ele disse, enquanto guardava suas
coisas no porta-malas.
– Mais um? –
Indignei surpresa.
Só podia ser
brincadeira, meu dia estava sendo mais que perfeito.
– Sim. – Ele
confirmou sorrindo de lado, e entrando no carro. Entrei logo depois,
colocando o cinto com pressa. Estava maravilhada com o nosso dia, e
ele ainda não havia acabado! – Preciso cumprir uma promessa... –
Decidi não questionar sobre o que ele falava. Estava meio que em
êxtase.
– Vamos! – Disse
feliz, e ele riu da minha pressa.
Justin deu a partida,
e começou a dirigir. Logo estávamos de volta a estrada...
O céu ainda estava
com aquele ar de “pôr-do-sol”. Ele estava meio alaranjado,
rosado, não estava escuro. Mas eu já conseguia ver as estrelas lá
em cima.
Tirei uma foto com o
meu celular, e ficou perfeita. Também havia tirado fotos com o
Justin no decorrer do nosso dia, pra mim poder revelar e fazer
pequenos quadros, pra lembrar o quão esse dia foi perfeito, e real.
Minutos depois, meu
sorriso murchou... Eu estava reconhecendo o lugar a onde Justin
queria me levar. Reconheci o caminho.
Ele parou o carro em
frente ao lugar, e saiu dele. Sai logo depois, e paralisei ao seu
lado.
Um medo absurdo tomou
conta de mim. Senti minha respiração começar a falhar... Eu não
queria fazer isso.
– O-Oque vamos fazer
aqui? – Perguntei, com a voz falha.
– Viemos ver sua
irmã... – Ele respondeu cauteloso, e pegou em minha mão.
– Justin, eu quero ir
embora. Eu não quero ficar aqui!
– Selena, só 5
minutos... Faça isso por mim.
Eu respirei fundo, e
não disse mais nada.
Entramos no cemitério,
e começamos a caminhar adiante. Eu não sabia direito a onde estava
indo. Não vinha aqui desde que ela morreu...
O nome dela era
Scarlett. Ela era minha irmã. Infelizmente, morreu antes mesmo de
nascer. Minha mãe teve um aborto espontâneo.
Minha mãe e eu
estávamos muito abaladas pela noticia, e depois disso ela acabou
terminando o relacionamento que tivera com meu padrasto, Brian. E
meses depois de eles terem se separados, Brian se mudou, e eu decidi
ir com ele. Sempre o considerei como pai, e ele me considerava como
filha, então ficamos morando juntos durante um ano. Que foi o ano em
que eu estive fora.
Chegamos ao túmulo
dela. Havia uma foto da minha mãe com Brian pendurada ali, com ele
passando a mão sobre a barriga dela. Fui eu quem havia tirado essa
foto, então era difícil não lembrar do momento. Em sua lápide
estava escrito: “Amada filha, e irmã”.
Justin olhou para seu
túmulo, e sorriu, logo começando a falar:
– Oi Scar... Eu
trouxe Selena, como prometido. – Então essa era a promessa? Ele
sorriu, e continuou: – Tive que insistir, mas ela concordou. Ela
concordou em namorar comigo, também. E eu te prometo que vou cuidar
muito bem dela. – Ele falava como se ela realmente estivesse ali
conosco.
Eu senti meus olhos
marejarem, mas não queria chorar...
– Fale com ela. –
Justin pediu baixinho, e eu o olhei como se dissesse: “Eu não sei
o que dizer”. – Apenas converse... Não é tão dificil.
Eu assenti com receio,
e apertei mais sua mão. Eu nunca havia feito isso... Mas decidi
tentar.
– Oi irmãzinha... –
Minha voz não saiu do jeito que eu esperava. Mas respirei fundo, e
continuei: – Sentimos sua falta. Mas você deve estar feliz, onde
quer que esteja... Eu vou brigar com o meu namorado depois que
sairmos daqui, mas ele fez bem em me trazer aqui... – Justin sorriu
pra mim. – Ele é um cara legal, você iria gostar dele.
E se fez um curto
silêncio...
Eu senti as lágrimas
caindo em meu rosto, mas não me importei.
Justin percebeu isso,
e me abraçou.
– Você foi ótima. –
Ele sussurrou em meu ouvido, me fazendo sorrir de leve. – Quer ir
embora, agora? – Eu assenti.
Saímos do abraço, e
ele deu um ultimo olhar ao túmulo.
– Tchau, Scar... –
Falou, com um pequeno sorriso no rosto.
– Tchau, irmãzinha...
– Falei, antes de sair.
Andamos de volta ao
carro, e entramos no mesmo. Um suspiro de alívio escapou dos meus
lábios.
– Não foi tão ruim
assim, né? – Ouvi ele perguntar, enquanto dava a partida.
– Não... Na verdade,
foi bom. – Admiti, deixando um pequeno sorriso se abrir. Eu estava
aliviada por ter finalmente feito isso. – Você chama ela de
'Scar', e parece que não é a primeira vez que vem visitá-la...
Desde quando?
– Desde quando o que?
– Desde quando você
visita a Scarlett?
– Hm, desde que ela
morreu, eu venho vê-la. – O olhei incrédula. Nem eu, nem minha
mãe vinhamos visitá-la, e ele vinha desde que ela havia morrido? –
Quando sua mãe perdeu Scarlett, ela conversava com a minha mãe
noite após noite, dizendo o quão triste e abalada ela estava... Foi
difícil pra ela, e mesmo eu não estando na conversa das duas, eu
senti pena de sua mãe. Eu sabia que ela não teria coragem de vim
vê-la, então eu vim em seu lugar... – ele soltou uma risada
baixa. – Eu conversava com a Scar, e contava coisas do tipo que
Mandy estava bem, e sentia falta dela. E que você parecia ser uma
ótima pessoa, e que também sentia sua falta.
– Você falava de
mim? – Fiquei mais incrédula ainda.
– Sim... As vezes.
Você era irmã dela, seria certo eu falar...
– Por que nunca me
contou isso?
– Eu queria esperar o
momento certo pra te mostrar. E depois contaria.
Me dei conta de que
não sabia completamente tudo sobre o Justin... Mesmo eu passando meu
ensino médio – quase todo- o observando, ele escondia mais coisas
de mim do que eu imaginava. E isso de certo modo, era bom.
Falei pra Justin me
levar pra casa, eu teria que pegar mais algumas roupas e dai voltaria
pra casa de Demi.
Quando chegamos,
entrei com ele logo atrás de mim, e a casa estava do jeito que eu
tinha deixado. Provavelmente, minha mãe não teria voltado pra casa
ainda, ela deveria ter dormido em algum hotel perto de seu serviço.
– Hm, eu vou tomar um
banho, pegar umas roupas, e dai vamos... Você quer alguma coisa? –
Perguntei pra ele, enquanto subia as escadas.
– Não, tudo bem. Eu
te espero. – Assenti, e subi pro meu quarto.
Tomei um banho rápido,
e coloquei uma lingerie roxa, antes de sair do banheiro. Minha roupa
estava no quarto, então eu teria que ir pra lá pra pegá-la.
Prendi meu cabelo com
um palito, e sai do banheiro.
Paralisei, quando vi
que Justin estava ali dentro, mexendo em meu notbook.
– Nossa, não me
lembro de ter te deixado entrar. – Falei brincando, enquanto ele me
analisava dos pés a cabeça, com um sorriso sacana no rosto. Eu ri.
– Eu já te disse que
roxo é a minha cor favorita? – Disse, colocando o notbook no chão,
e vindo até mim.
– Não... Mas por
você ter me dado um biquíni roxo, eu acho que já suspeite.
– Ah sim, o
biquíni... Você ainda não me agradeceu por isso. – Ele envolveu
seus braços pela minha cintura, enquanto dizia isso, e eu ri de
novo.
– Não sabia que
tinha que te agradecer.
– Ah, mas tem sim...
Sabe, nada é de graça.
– Hum, e como você
quer que eu te agradeça?
No mesmo segundo que
disse isso, seus lábios tocaram os meus, dando inicio a um beijo
quente.
Eu envolvi minhas mãos
em sua nuca, e baguncei seus cabelos. Nossos corpos estavam
totalmente colados um no outro, e ele gemeu contra minha boca por
isso, excitando-me.
Ele transcorreu suas
mãos pelas minhas costas nuas, descendo-as até minhas nádegas,
apertando o lugar, enquanto mordia e chupava toda a região de meu
pescoço, me levando a loucura.
Eu o empurrei de leve,
fazendo-o cair sentado em minha cama, e me sentei em cima dele,
colocando cada perna minha de um lado de seu corpo, e o beijei. Ele
gemeu em meu ouvido, enquanto colocava suas mãos em meu quadril, me
apertando contra ele.
Ele tirou o palito de
meu cabelo, soltando-o, parou de me beijar, me colocou deitada em
minha cama e subiu em cima de mim.
– Selena... – Ele
disse com a boca colada a minha. – Eu não vou parar. – Ele dizia
isso, caso minha mãe voltasse e nos pegasse aqui juntos.
– Eu não quero que
você pare.
– Dpois vai ser tarde
demais... – Ele continuou a dizer, enquanto beijava meu pescoço.
– Tudo bem. –
Garanti.
Ele me olhou nos
olhos, e me beijou de novo. Fiquei sem fôlego. Ele se colocou entre
minhas pernas, e começou a passar sua mão pela minha coxa,
levantando-a, e a entrelaçando sobre seu quadril, enquanto eu o
puxava mais pra mim segurando em sua nuca.
– Selena, vou perder
o controle...
– Espero que você
perca mesmo.
E foi o que eu
precisava dizer. Ele mesmo tirou sua camiseta com certa pressa, e eu
sorri por isso. Ele voltou a me beijar, com mais pressa que antes, e
eu deixava leves suspiros sair entre meus lábios entre abertos.
Ele levou suas mãos
até o fecho de meu sutiã, e o abriu, logo depois desgrudando seus
lábios dos meus, e os levando até meus seios, rígidos.
Ele sugou, e deu leves
mordidas no local, me fazendo perder os poucos a sanidade.
Logo depois, pegou
minha calcinha, e a tirou de meu corpo rapidamente.
Eu o afastei, e o
empurrei, de modo com que me deixasse por cima dele, e tirei sua
calça, junto com sua box, atirando-as longe, logo em seguida. Ele me
olhou surpreso com a pressa, e depois sorriu e fechou seus olhos como
se mostrasse que ficaria quietinho. Minhas mãos percorreram por seu
pescoço, seus ombros, e seus braços, e desceram até alcançar seu
membro, rígido.
Ele gemeu, e eu podia
jurar que ele sorria, mesmo sem olhá-lo.
Eu envolvi seu membro
com a minha mão, massageando o local, e Justin deixou sua cabeça se
afundar no travesseiro, soltando alguns gemidos em meio ao meu ato.
Deixei que minha
intimidade tocasse a sua, e então subi em cima dele, me
posicionando, e começando a me movimentar.
Gememos alto, e eu
agradeci por minha mãe não estar em casa nesse momento. Justin
trocou de posição ficando por cima de mim, enquanto retirava seu
membro, e voltava a me penetrar, de modo mais forte, e mais rápido.
Passei minhas mãos por
seu pescoço, depois pelos seus ombros e braços, até chegar em suas
costas, e comecei a arranhar forte o local... Isso deixaria marcas,
mas eu não estava me importando muito com isso no momento.
Quando ambos chegamos
ao ápice, eu aprofundei minha cabeça em seu pescoço, agora suado,
e ele se permitiu cair ao meu lado na cama.
Ele me abraçou por
trás, e eu ouvia sua respiração próxima ao meu ouvido.
– Incrível como você
faz eu me sentir... E é sempre só você.
– Eu acho que tenho o
dom. – Disse, fazendo-o rir logo depois. – Agora vou ter de tomar
outro banho. – Suspirei.
– E eu posso te
acompanhar?
– Não sei... Ainda
te devo alguma coisa? Ou minha divida está paga?
– Vamos descobrir...
( … )
Eu já estava arrumada, e Justin também. Agora ele iria me deixar na casa de Demi.
Paramos em frente a
sua casa, mas atrás de um carro que já estava estacionado lá. Pelo
que me parecia, era o carro de Joe.
O que ele fazia aqui?
– Joe está na casa
da Demi, não precisa se preocupar. Eu te ligo amanha cedo, pode ser?
– Falei pra Justin, que apenas concordou.
– Tudo bem, vou
esperar sua ligação. – Ele sorriu, e se aproximou de mim me dando
um ultimo beijo.
Saí de seu carro, e
caminhei até a casa de Demi, entrando lá logo depois. A porta
estava aberta.
Vi uma trilha de
roupas, que iam do sofá até as escadas do segundo andar.
Fiquei pasma.
Incrédula.
Havia acontecido o que
eu achava que havia?
Bom... Só tinha um
jeito de descobrir.
Segui a trilha de
roupas, que por fim parou no segundo andar, na porta do quarto de
Demi, -que estava fechada a propósito-. Entrei ali, e vi Demi e Joe,
deitados juntos. Ambos estavam dormindo.
Mas Demi acordou, no
minuto em que eu decidi fechar a porta.
Ela levantou da cama
devagar, se cobriu com um roupão que havia em cima de sua cabeceira,
e veio até mim, saindo do quarto, e o fechando logo em seguida.
– O.. Oque...
C-Como... Meu deus, Demi! – Exclamei ainda surpresa, e ela colocou
sua mão em minha boca, me impedindo de continuar a falar.
Tirei sua mão de lá,
e voltei a exclamar:
– Isso realmente
aconteceu! Meu deus! – Ela bufou. – E não volte a colocar essa
mão na minha boca, vai saber por onde ela andou...
– Selena! – Me
repreendeu, e eu ri baixinho. – Vamos pra sala.
E saiu me puxando
pelas escadas...
Já na sala, nos
sentamos no sofá, e ela começou a falar:
– Não é o que você
esta pensando...
– Não? Então vocês
não transaram?
– Tudo bem, é o que
você esta pensando. – Admitiu, e suspirou de leve. – Mas nós
não voltamos a namorar, ou coisa parecida.
– Então vocês só...
– Exatamente.
– Puta merda, Demi! –
Bufei, irritada. – Por que?
– Não sei... Ele
havia dito que me amava, e eu também deixei isso claro pra ele, e
daí deu nisso.
– Opa, perai... Ele
te disse que te ama?
– Disse. – Ela
sorriu, e corou de leve. – Mas eu não posso me animar muito. Nunca
se sabe o que se passa na cabeça dele, então...
– Eu sinceramente
acho que vocês vão voltar. E eu fico feliz por isso. – Admiti,
deixando meu sorriso se abrir em meu rosto.
– Tudo bem, mas chega
de falar de mim... – Sabia que ela seria estraga prazeres. – E
você e o calças cagadas, o que fizeram?
“Calças cagadas”.
Ha-ha-ha, engraçadinha.
Ela chamava Justin
assim, pelo fato de ele usar umas calças meio largas, do tipo que
ficam um pouco caídas, como se ele fosse um rapper, ou coisa do
tipo. Mas eu não ligava, sempre achei que essas calças o deixavam
sexy.
– Estamos namorando.
– Respondi, enquanto ela me olhava como se não acreditasse nisso.
– Tipo... De verdade?
– E existe namoro de
mentira, Demi? – Ela riu.
– Bom... Acho que
fico feliz por você também. Já estava mais do que na hora.
Conversa vai, conversa
vem, e por fim eu decidi ir dormir. Demi voltou para o quarto com
Joe, e eu fui pro quarto de hóspedes, que no caso, também era meio
que “meu quarto”. Tinha coisas minhas lá, das vezes que eu
sempre vinha dormir aqui.
Vesti um pijama
qualquer que eu achei no closet, prendi meu cabelo, e me permiti cair
naquela cama.
Antes que eu pudesse
sequer pensar em algo, meu celular vibrou. Peguei-o da cabeceira que
tinha ao lado da cama, e vi que era uma mensagem de “Justin
gostosão”.
Com certeza ele havia
modificado seu nome na minha lista de contatos.
A mensagem dizia:
“ Obrigado pelo dia
de hoje. Já estou pensando em você... Tenha uma boa noite, sweet
heart.
Eu te amo, Justin. “
Sorri ao ler a
mensagem, e a fechei.
Coloquei meu celular a
onde estava, e voltei a me deitar na cama, fechando meus olhos.
Amanha teria que
resolver algumas coisas importantes, como o relacionamento de Joe com
Demi, e também o meu namoro “não-oficializado” com Justin.
Mas bem, isso seria só
amanha...
Agora eu só conseguia
pensar em como meu dia havia sido perfeito, e em como eu amava aquele
garoto de olhos castanhos.
E com esses
pensamentos, eu adormeci...
------------------------------------------------------------------------------
Notas finais do capitulo:
HEEEEEEEEEEI!
Não demorei muito,
demorei?
O nome do capitulo, dedicado a nova música -extremaente triste- do novo CD Acústico do Bieber, awwn!
Enfim, desculpem pelo
lemon-lixo, eu estava realmente sem muita inspiração, é. E também pelo capitulo ter saido grande desse tamanho, slá. Desculpa se teve algum erro de ortográfia tambem, fiquei com preguiçinha de ler tudo de novo o capitulo, e corrigir os erros. ( sou uma puta preguiçosa, eu sei )
Mas bom, o Justin e a
Selena estão namorando agora. Estão felizes? Haha *---*
Não tenho muito o que
falar sobre esse capitulo, extremamente meloso, mas espero que tenham
gostado.
Talvez tenham algumas
confusões no próximo, então aguardem...
Deixem seus
comentários, e me deixem feliz! :DD
Xoxo, Luana.

Puta que pariu Lu, UM DOS MELHORES CAPITULOS NA BOA, vei foi tipo tao awwwwwwwwwn <3 sabia que sou sua fã ne? E que eu ainda vo me casar com sua fic ne? E que ela e uma das minhas favoritas ne?
ResponderExcluir/@oshmarie (ex idrewsmarie, troquei e nao sei se você percebeu mas enfim)
FOI PERFEITO, SERIO
awwwn, que bom que você gostou! Eu achei que ficou super meloso, masss fico feliz que tenha gostado! :DD
Excluirhaha, e pode casar com a fic sim, eu até assino os papéis u.u kkkkk
percebi que você trocou de user sim, rs ^^
E obrigada novamente! *u*
Que capitulo perfeito *--*
ResponderExcluirE eu vi a musica do juntin e eu chorei ( eu não sou fã e eu realmente não gosto dele ) sei la , axo que a Sel e ele vão voltar ainda , nem que demore , mas eu axo que vão voltar sim '-'
Obrigada! *O*
Excluireu tambem chorei ouvindo a música ))): oh lord. E ah, eu tenho miiil esperanças de que eles voltem, pq eu simplesmente AMO os dois juntos, é ):
Owwwnt
ResponderExcluirMuito perfeito Meu
Posta logo o proximo cao
Eu ouvi Nothing Like Us,meu eu chorei muito,sempre que escur=to fico meio triste pelo fato de eles term terminado
mas em fim continua
Bejus
Awwn, obrigada. rs
ExcluirSempre que eu ouço eu choro também, afu ); lembro dos dois juntos e tals...
Logo posto o próximo, bjos! (:
ameii
ResponderExcluiracompanho sua fic desde do nyah e quando nao achei ela mas lah quase pirei
posto o outro cap logo
owwwwn, obrigada!!! :D
Excluirpostarei logo sim! ^^
Awnn que capítulo mais que perfeito *-* Com certeza foi um dos melhores <333 Me fez lembrar dos dois juntos e essa música do Justin me fez chorar um rio ;( Mas eu tenho certeza que eles vão voltar ;)- @justen_selenurr
ResponderExcluirobrigada, significa muitooo! rs! *----*
Excluiré, eu tambem lembrei dos dois juntos ): é triste lembrar... porem, tambem tenho esperanças de que eles voltem! (y'
SOCORR LUANA SKJDAKDHSAKHFS MEU CORAÇÃO !! PELO MENOS NA FIC ELES ESTÃO JUNTOS NÉ U_U WOO HOO ! E SE O JOE FALAR QUE NÃO VAI FICAR COM A DEMI E MANDAR ELA ESQUECER O QUE ACONTECEU, EU JURO QUE ENTRO NA SUA FANFIC E ESFREGO A CARA DELE NO CHÃO U_U
ResponderExcluirAH EU AMEI O CAPÍTULO ! NÃO DEMORA PRA POSTAR O OUTRO, PFVR SE NÃO EU MORRO.
kkkkkkkkkkkk sim, pelo menos na fic temos Jemi! u.u hohoho
Excluirmas naaaaaaaao esfregue a cara do Joe no chão, tadinho ))): kkk sqn
E awwwn, muito obrigada! Postarei logo! ^^
beijos.
Sentiu minha falta ? desculpa o capitulo anterior eu nem comentei :( mas vc demora muito para postar outro, até compreendo.e sua fic continua maravilhosa como sempre, ameiii o novo cd acústico de Bieber, na real quem ta visivelmente sofrendo mas com o fim da relação é o Justin.
ResponderExcluirclaaaro que senti! *u*
Excluirnem se preocupe com isso, o que é importa é que você está aqui agora! haha
é, eu demoro ): mas obrigada, rs! e eu tambem ameeeeeeei o novo cd, me fez chorar varias vezes, é D: mas tem ótimas músicas! <3
oiee, sou nova leitora e me apx pela sua fic, é pfta
ResponderExcluirchorei na parte da scarlett
posta logo, bjs
oooi! seja muito bem vinda aqui! :D
Excluire muito obrigada, haha.
postarei logo sim! Beijão! <3
Posta maaaais, estou amanda a fic ;) parabéns
ResponderExcluirpostarei sim!!! (:
Excluire muito obrigada, hoho! <3
Faz o outro capítulo ! Sua fic é tudo
ResponderExcluirPooste mais! estou amando <33333
ResponderExcluir