sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Capitulo 23 - Nothing Like Us







( Pov Selena )




Acordei no outro dia, sentindo o ardor da porra da luz do sol me atingindo!
– Nãããããããõ! – Mumurei alto, e joguei o cobertor por cima de mim.
– Acorda filha, são 8hrs! – Ouvi minha mãe dizer, apesar de eu tentar me concentrar pra voltar com o sono. – Você me disse de madrugada pra mim te acordar nesse horário, e pra te lembrar de que você iria a casa de Demi. – Ah, sim... Demi.
Tirei o cobertor do corpo, e vi minha mãe saindo do quarto.
Enfim, me levantei – lê se me arrastei – da cama, e fui pro banheiro.
Não fui a aula hoje, e tenho certeza de que o resto dos meus amigos também não foram. E eu precisava ver Demi, já que na noite anterior eu não me responsabilizei por cuidar dela.
Tomei um banho rápido, e me arrumei.
Logo depois, peguei a chave da minha moto, e sai de casa.

Quando cheguei na casa de Demi, - mas precisamente em seu quarto- ela estava dormindo.
– ACOOOOOOOOOORDA! – Gritei, jogando um travesseiro nela. Ela resmungou algo como “puta merda!” E abriu os olhos devagar.
– Que é??!
– Que é o caramba, eu vim aqui ver como você está!
– Ai, eu to mal, não percebe isso não? – Percebo, e percebo também que você voltou a ser uma grossa, tsc. – Nem são 9hrs da manhã ainda! – Reclamou, olhando pro relógio sobre sua cabeceira.
– Eu sei, mas o que você quer eu eu faça? Me preocupo com você, sua anta! – Ela revirou os olhos com a melação, e depois me deu um espaço na cama, dizendo:
– Deita, dorme, e não me enche o saco.

Eu e Demi só acordamos as 16hrs. Tomei outro banho na casa dela, e depois fui pra cozinha. Peguei um pote de picles, me sentei no sofá da sala, e fiquei vendo TV, esperando Demi terminar o banho.
Meu celular começou a tocar, e quando eu atendi era Justin.

– Oi. Onde você tá?
– Na casa da Demi... - Essa fala já estava me enjoando.
– Hm, você fez falta no colégio... Eu posso passar ai pra te ver?
– Claro, vou ficar te esperando.
– Ta bom, logo eu passo ai.

Encerrei a ligação, e no mesmo minuto Demi se sentou ao meu lado no sofá. Ela usava umas roupas simples, uma calça de moletom larga, e uma regata lisa, seu cabelo estava preso num coque mal feito, e sua expressão não era das melhores.
– Sinto como se tivesse apanhado do Anderson Silva... – Murmurou ela, colocando a mão sobre a cabeça e gemendo de dor. – O que aconteceu ontem?
– Nada com que você precise se preocupar... – Ou lembrar... – Quer que eu te pegue algum remédio?
– Já tomei todos possíveis, e nenhum desses caralho fez efeito!
– Isso é bem feito pra você, ninguém mandou você se embebedar! – Falei, logo depois recebendo um olhar fuzilante dela.
– Não me faça te dar um tapa, Selena. - Bufou. – Seja uma boa amiga, e pare de falar … Você grita muito. – Ri com isso, e revirei os olhos.
Me mantive em silêncio pra alegria de Demi, que assistia a TV com uma enorme cara de tédio.
Até que a campainha tocou.
– ARGH! Uma adolescente não pode ter uma ressaca em paz?! – Falou, quase gritando, e se levantou meio sem jeito caminhando até a porta de entrada.
Segundos depois ela voltou pra sala, com Justin atrás de si.

Ele usava uma regata preta (vou encarar isso como uma provocação), que deixou seus músculos totalmente a mostra, uma calça jeans escura, e um tênis de cano alto, daquele estilo que só ele usava … Seu cabelo estava arrepiado, usava um par de óculos escuros, e ele tinha um sorriso no rosto por me ver.
Sorri também. Ele estava lindo. Aliás, como sempre.
– Eu vou pro meu quarto. – Ela olhou pra Justin de modo fuzilante, e depois olhou pra mim, e disse: – Nem ouse sujar o meu sofá!
Eu ri. Sabia muito bem o que isso significava.

Demi subiu as escadas indo pra seu quarto, e me deixou sozinha na sala com ele.
– Desculpa, ela tá com ressaca, então fica duas vezes mais chata do que o normal. – Falei, enquanto ele ainda se mantinha em pé.
– Tudo bem... Então, eu queria sair com você... – Disse meio sem jeito.
Eu sorri meio boba.
– Ta me chamando pra sair?
– I-Isso, mas não vai ser bem um encontro. – Ele gaguejou, o que me fez rir.
– Vamos. - Me levantei, e caminhei com ele pra fora da casa da Lovato.

Já no carro de Justin, eu estava inquieta. Estávamos saindo da cidade, e ele não havia me dito nenhuma pista de onde a gente estava indo.
– Ok, pra onde você esta me levando? – Perguntei de novo, fazendo-o rir da minha impaciência.
– Eu quero te mostrar um lugar... – Respondeu, simplesmente.
– Argh!
Nunca fui uma pessoa paciente. E a teoria “A curiosidade matou o gato” não se aplicava a mim.
Desisti de fazer mais perguntas, e dirigi meu olhar para a janela, pra observar o tempo la fora.
Estava muito sol. Muito mesmo. E eu sempre odiei dias ensolarados... Você fica suado, e grudento, existe coisa pior? Porém, parecia que hoje eu iria gostar do dia assim.
Mas voltando... O vento batia forte. E era um vento gostoso, não aqueles ventos gelados que arrepia os pelos do corpo todo.
Minha visão da janela parou de ser nítida, quando comecei a ver grandes árvores ao meu redor.
Olhei pra frente, e o carro estava andando no meio de uma mata, passando apenas por uma trilha de barro, sei lá.
Mas, espera...

ESTAVAMOS NA MATA!
PUTA MERDA.
O QUE JUSTIN BIEBER IRIA FAZER COMIGO NUMA MATA?
CARALEO.

Tudo bem, eu sei que não dei muita atenção pra ele ontem, m-mas isso não é motivo p-pra...

– O que é esse lugar? – Perguntei depressa, antes que meus pensamentos fosse muito longe.
– Você vai ver. – Chega de mistério e me responde caraleo!
– Justin...

De repente, o carro parou de andar.
Na verdade ele havia o desligado.
– Relaxa. – Disse, tirando a chave do carro, e saindo do mesmo.
Sai também, e pisei no chão. Que no caso, era só terra, não barro.
Justin tirou uma mochila do porta-malas, e uma cesta.
Depois o fechou, e caminhou até mim com um sorriso no rosto.
– Vamos?
Não respondo, apenas o segui pela trilha entre as árvores.
“Se você for à floresta hoje vai ter uma surpresa... Se você for a floresta hoje é bom usar a esperteza...” – Comecei a cantarolar, enquanto o acompanhava.
Justin riu.
– Não tem urso por aqui. – Ele respondeu. Pois a próxima parte da música dizia: “Pois todo urso que anda por lá (...)”
– Espero. - Sorri sarcástica.
Andamos por mais ou menos uns 8 minutos, que me pareceram uma eternidade porque eu queria saber logo o que ele estava aprontando.

Quando finalmente paramos de andar, ele murmurou:
– Chegamos.
Ergui minha cabeça, e no mesmo segundo meus olhos brilharam, e eu fiquei boqui-aberta.
O lugar era tão lindo, que era indescritível.
Porém, vou tentar explicar... Eu e Justin estávamos ao pé de uma montanha, o chão era todo gramado, e algumas pequenas flores brancas cresciam ali. E havia uma -única- árvore bem grande perto de nós, toda florada com pequenas e lindas, flores lilás.
Como se isso já não bastasse, em baixo de onde a gente estava, havia uma cachoeira. O sol batia batia forte na água, fazendo-a ficar cristalina, e ela brilhava, me fazendo ficar mais maravilhada ainda. Haviam algumas rochas ao redor da cachoeira, que fazia o lugar parecer irreal.
– O que você achou? – Ele perguntou, mas só de observar minha expressão ele já adivinhou a resposta.
– E-eu nem sei o que dizer... – Disse meio nervosa, deixando um sorriso aparecer em meus lábios.
Era realmente maravilhoso. E de todas as coisas que ele havia feito por mim até agora, essa passou por ser a mais inesperada.


( … )



Estávamos aos beijos de baixo da árvore. Já havíamos comido, e a propósito ele trouxera coisas deliciosas na cesta. Cookies, suco, sanduíches... E ele havia me dito que fez tudo sozinho!
~~ Bitches, sorry, mas meu homem é prendado. Tsc ~~

– Eu não sou uma boa cozinheira, mas me diz... Qual sua comida preferida? – Perguntei, enquanto ele acariciava meus cabelos.
Nós estávamos deitados sobre a grama, e eu me deitei sobre seu peito.
– Cookies de chocolate. – Respondeu na lata, e depois riu. – E a sua?
– Picles.
– Argh. – Tinha certeza de que ele havia feito uma cara de nojo.
– Nem vem, picles são gostosos.
– São mais gostosos do que eu? – Eu ri.
Me virei pra ele, o olhando, e respondi:
– Nha, sim. Picles são melhores que você.
– Auch! – Ele quase riu. – Mas tudo bem... Agora, vamos pra outro lugar?
– Se com “outro lugar” você quer dizer a cachoeira... – Continuei, e me levantei de cima dele. Ele se levantou também, e pegou a mochila que havia trazido, colocando-a nas costas.
Ele me deu a mão, e descemos a montanha.

Caminhamos pra cachoeira, conversando sobre mais coisas que gostávamos, e desgostávamos.
Quando enfim chegamos à cachoeira, ficamos de pé por alguns segundos, apreciando a vista.
– Pena que eu não trouxe uma roupa de banho... Ia adorar nadar aqui! – Admiti, entre suspiros.
– E se eu disser que eu trouxe? – Murmurou Justin, com um sorriso no rosto. Eu o olhei confusa.
Ele tirou a mochila de seu ombro, e a abriu.
Tirou de lá toalhas, protetor solar, e... um biquíni.
– Eu comprei pra você. – Ele disse meio sem graça. Eu ri.
Ele me entregou, e eu o peguei, analisando-o. O biquíni era roxo. Na parte de cima, era tomara que caia com um bojo, e no meio deles tinha um laço branco. A parte de baixo era normal. Sorri ao analisá-lo. Não era um biquíni vulgar,e nem muito menininha.
Era simples, e bonito.
– Obrigada. – Falei, e lhe dei um selinho depois. – Mas e você?
– Ah, eu já vim vestido. – Respondeu colocando a mochila no chão. – Eu vou entrar na água enquanto você se troca. Te espero lá.
E foi caminhando em direção à água.
Quando chegou perto o suficiente, se despiu ficando apenas de sunga, e entrou.
Fiz o mesmo, e coloquei o biquíni logo depois.
Entrei na água, e nadei até onde Justin estava.
A água não estava muito gelada, devido ao sol que batia forte sobre ele, e fiquei grata por isso.
– Por que você me trouxe pra esse lugar? – Perguntei, assim que estávamos frente à frente.
– Eu descobri esse lugar, do nada. Ninguém nunca veio aqui, pelo fato de ser escondido entre as árvores da floresta... Eu venho aqui quando quero ficar sozinho, e pensar nas coisas... Quando você foi embora do país, eu frequentei muito esse lugar. Mais do que o necessário, e pensava nas possibilidades de você ter me deixado, tentando encontrar qual seria a certa. Eu pensei que agora que estamos juntos, seria justo eu te trazer pro lugar que você dominava meus pensamentos.
Eu sorri, mais uma vez naquele dia ao ouvi-lo.
– Você não existe, Justin! – Disse, entrelaçando meus braços ao redor de seu pescoço, e o beijando.

– Você não é a primeira a vir aqui. – Ele confessou, quando paramos o beijo.
– Não? – Indignei séria. Ele riu, enquanto me puxava mais pra si, entrelaçando seus braços pela minha cintura.
– Não. – Respondeu de novo, com um sorriso sacana no rosto.
– Claro... - Suspirei. – Miley já deve ter vindo, você namorou com ela por tanto tempo... E a Carly também, já que você ficou com ela quando eu fui embora... – Ele riu do que eu dizia, e eu comecei a me irritar. – Quantas garotas você já trouxe aqui afinal, Bieber?
– Só a Jazzy. Você é a segunda garota que eu trago aqui.
– Oh! – Acho que devo ter ficado vermelha de vergonha. – Jazzy, huh? – Disse meio sem graça. Ele riu de novo.
Jazzy – Jazmyn- era a meia-irmã de Justin. Ele tinha mais um meio-irmão também, chamado Jaxon. Ambos moravam com seu pai, mas as vezes eles vinham visitar Pattie. Os seus irmãos eram crianças adoráveis. Algumas vezes eu já conversei com eles, quando Pattie os levava à praça que tinha perto de casa, e eu estava lá. Ela me pedia pra olhar eles, enquanto ia comprar sorvete, ou algum doce que fosse, e eu aceitava isso sem hesitar.

– Quando foi a ultima vez que Jazzy veio aqui? – Perguntei, ainda sem graça.
– Hm, já faz alguns meses...
– E quando você vai vê-la de novo?
Eu sabia que ele sentia falta dos irmãos. Toda vez que ele os via, um sorriso enorme de felicidade se fazia em seu rosto. E quando eles iam embora, esse sorriso ia embora junto.
Era uma das coisas que eu passava observando em Justin, na época que eu era apaixonada por ele, no começo do ensino médio.
– Amanha. – Ele sorriu de lado. – E bem, eu queria te trazer aqui, antes de vir trazer Jazzy amanhã cedo.
– Isso foi gentil da sua parte. E eu amei o lugar. – Admiti de novo, enquanto ele me puxava mais pra si.
– Hmm, e você também não ama o cara que te trouxe pra esse lugar? – Sussurrou em meu ouvido, me fazendo um leve arrepio se passar pelo meu corpo.
– Não sei, voê ama a garota que trouxe a esse lugar?
– Claro que eu amo a Jazzy! – Retrucou rindo, e eu revirei os olhos rindo também.
Segundos depois ele me olhou fundo nos olhos, e levou uma mecha de meu cabelo pra trás da orelha. Levantou um pouco minha cabeça com um de seus dedos, e depois depositou mais um beijo em meus lábios.

E um sentimento novo, e estranhou, tomou conta de mim.
Eu me sentia feliz.
Não que isso nunca tivesse acontecido, mas dessa vez era diferente.
Eu me sentia feliz, porque era correspondida, porque não importava o que fosse acontecer eu sabia que poderia contar com ele, que ele estaria comigo. Justin cuidava de mim... E pela primeira vez, eu não me sentia mais sozinha.
Com a minha mãe sempre ausente, e meu pai morando muito longe de mim, eu cresci sozinha, tendo que cuidar de mim mesma por todos esses anos.
Claro, eu tinha amigos. Demi, Joe, Nick, Gregg... Mas mesmo assim, me sentia só. Não era uma sensação boa, isso eu garanto. Mas eu pensava que se deixasse alguém “entrar em meu coração” quando a pessoa partisse, seria muito doloroso.
E isso já me aconteceu uma vez. Com Gregg foi assim.
Namorávamos sério, e ele era realmente adorável comigo. Mas tempo depois, ele teve que ir. Morava com seus pais, mas seu pai acabou falecendo. Sua mãe não aguentou ter que morar na cidade aonde o marido havia falecido, e então tempo depois se mudou, levando Gregg com ela.
Mas eu não o culpo. Ele era o filho, e tinha que apoiar sua mãe. Ele fez o certo em ir.
Passei muito tempo sentindo falta dele. Deixando de me cuidar, sofrendo... Desejando que ele voltasse... Mas ele nunca voltava.
Quando finalmente parei de sofrer, acabei de apaixonando cegamente por Justin. Isso foi no começo do primeiro ano. Da pra acreditar?
Eu sei que parece bizarro, eu, Selena Gomez, ter me apaixonado cegamente por alguém, mas assim que conheci o filho da amiga da minha mãe que trabalhava com ela, foi inevitável.
Bati os olhos em Justin pela primeira vez, e senti aos poucos meu coração batendo forte.
Ele era tão lindo. Seu cabelo tinha um corte engraçado, que me lembrava de um dos integrantes do The Beatles, e ele sorria de modo educado pra mim...
“Oi. Me chamo Justin. Justin Bieber”. Foi a primeira coisa que ele me disse.
Mal eu sabia, que ele iria me fazer sofrer durante uns tempos, por simplesmente ser “popular” e eu não.
Mas agia sempre normalmente nos jantares que minha mãe, e a mãe dele organizavam de vez em quando, com a gente. Era sempre nesses jantares, que tínhamos de fingir que éramos “amigos”. Era torturante pra ele, eu podia ver.
Mas ficava feliz por ele me tratar de um jeito “educado”, então passei a gostar desses jantares...

Depois de quase uma hora nadando, entre piadinhas, beijos, e conversa, saímos da cachoeira, e ficamos sentados em uma das pedras que tinha por cima.
Ele me beijou. Mas do nada, ele parou e ficou sério, e calado por alguns segundos.

– O que foi?
– Eu quero te perguntar uma coisa. – Ele disse, e se virou pra me olhar nos olhos. – Saiba que independente do que você me responder, está tudo bem...
– Hm, ok. – Eu estava meio assustada.
Por que essa conversa de repente? Hmm...
Ele pegou em uma das minhas mãos, sem quebrar nosso contato visual, e respirou fundo. Era como se ele estivesse se decidindo mentalmente se falava ou não.
– Bom, eu treinei isso e nunca me pareceu sair de um jeito bom, então vou direto ao ponto... – Devo dizer, que senti meus batimentos cardíacos falharem nesse segundo? – Selena, você quer namorar comigo?

Eu...
Definitivamente...
 Sorri.

Mas não conseguia respondê-lo. Minha boca se abriu duas vezes, mas não consegui emitir algum som. E ele ainda esperava pela minha resposta.
Sem ter o que dizer, eu o puxei pra mim, e o beijei.
Não demorou muito, e partimos o beijo.
– Posso interpretar isso como um sim? – Ele me perguntou, e eu assenti. Justin abriu um grande sorriso no rosto, como eu também mantinha no meu.
– Sim, yes, sí... Posso dizer em todas as línguas se você quiser. – Respondi brincando.
– Um beijo já me vale como resposta. – Eu ri, e voltei a beijá-lo mais uma vez.



( Pov Demi ) - Jemi -



Ja estava escurecendo, e Selena ainda não havia voltado.
Ótimo. Quem aquele metido do Bieber achava que era pra tirá-la assim de mim?
Bufei nervosa, e me joguei no sofá.
Já estava irritada, por ter lembrado um pouco do que havia acontecido na noite anterior, e precisava falar com ela.
Uns flashbacks vieram em minha mente, desde que eu havia acordado.
Eu havia dito pra Joe que o amava!
Sim, eu me lembrava muito bem disso. E também perguntei isso pra ele, que apenas assentiu.
Algo em mim bateu forte, por relembrar disso pela centésima vez... Eu me lembro também de tê-lo beijado. Duas vezes. E ele permitiu.
O que estava acontecendo, afinal?
Se ele achava que poderia me beijar em um dia, e no outro vir dizer pra mim que deviámos ser só amigos como no dia do blackout, ele estava muito, mas muito enganado.
Por isso eu havia ido pra boate, toda produzida, e ficado com os caras em sua frente. Eu sabia que ele me observava, e isso não me incomodou nem um pouco. Na verdade, me deu mais motivação!
Mas eu não queria mais lembrar da noite anterior. Afinal, eu tinha que seguir em frente sem o Joe. Havia cansado de pedir desculpas, e ceder aos seus desejos. Havia cansado de me sentir fraca perto dele. Ele teve muito tempo pra me perdoar, e eu levei muito tempo me arrependendo.
Agora já chega.

A campainha de casa tocou, e eu praticamente corri para atendê-la. Finalmente Selena havia chegado, pensei.

Mas não foi a Selena que eu vi quando abri a porta.
Joe estava a minha frente.
Ele vestia uma calça jeans clara, um all star, e uma camiseta de anga curta cinza. Seus cabelos estavam meio bagunçados... Caralho, ele estava absurdamente gostoso. Como sempre.
Mas eu não podia, e nem tinha mais o direito de suspirar por ele, ou olhá-lo e ficar com o pensamento de “Ele é meu.”
Eu havia acabado com isso.

– Demi, posso entrar?
Eu havia esquecido por um minuto que ainda não havia dito nada.
Apenas abri mais a porta lhe dando passagem, e ele entrou.
Fechei a porta, e o conduzi até a sala. Fiquei em pé mesmo, como se dissesse que não queria que ele demorasse muito, e ele entendeu o recado, começando a falar:

– Eu queria ver como você estava, depois de ontem.
– Estou bem, Joseph. – Fui grossa.
– Joe, por favor. – Ele odiava ser chamado de Joseph, mas fazer o que? Quando eu estava irritada com ele, o chamava assim.
– Bom, eu estou bem, então...
– Você bebeu demais ontem. Se lembra de algo que aconteceu? – Ah claro, ele queria saber se eu me lembrava.
– Me lembro de praticamente tudo. – Admiti, na lata, continuando com o mesmo tom de voz. – Se veio aqui pra se desculpar, me mandar esquecer os beijos, e dizer que é pra sermos só amigos, nem precisa gastar saliva, Joseph. Eu já sei. Já entendi.
– Joe, Demi. Não Joseph! – Me corrigiu de novo, e passou a mão pelo cabelo. Ele estava nervoso. Sempre fazia isso quando estava nervoso. – E não me entenda mal, mas é que...
– Você me perdoou, mas não consegue esquecer o que houve entre nós, e por isso não podemos ficar juntos, e blá blá blá... – Completei o que ele diria, o olhando ironicamente. – Eu já entendi isso.
– Démetria, não fique brava.
– É Demi. – Eu também odiava que me chamassem pelo nome. E ele sabia diso. Mas eu sou curta e grossa, e ele não. Eu tinha esse direito. – E eu não estou brava.
– Não?
– Não. Só estou... Estou cansada disso tudo Joe. Você não me quer mais? Tudo bem, eu consigo conviver com isso. E vou achar alguém que me queira, o que não é difícil inclusive. Cansei de esperar por você. – Ele parecei surpreso por ouvir aquilo, e seus olhos se arregalaram levemente.
Acho que ele não esperava por isso.
Mas eu não podia voltar atrás agora.
Eu realmente havia cansado de o esperar.

– Você havia me dito que me amava!
– Sim, mas eu menti. Eu não te amo.
Falar essas ultimas palavras me doeram. Eu havia mentido?
Não. Claro que não.
Eu amava Joe. E muito. Mas não queria admitir isso.
– Ótimo. Você quer seguir em frente? Siga! – Ele passou a mão de novo pelo cabelo.
– Eu não te entendo, Joseph! – Ele já estava irritado. E chamá-lo pelo nome parecia tê-lo irritado ainda mais. Ele me olhou quase que como querendo arrancar minha cabeça, mas eu não fiquei com medo. – Você me deixa claro que não me quer, que não vai ficar comigo, e fica nervoso quando eu digo que por mim está tudo bem? Eu vou te deixar em paz agora.
– Eu não quero isso... – Ele parecia lutar consigo mesmo. Parecia decidir o que falar.
– Joseph...
– É Joe, cassete! – Gritou enfurecido.
– Foda-se! Eu cansei, vou sair da sua vida como você queria. Só espero que agora você fique feliz com isso.
– Mas eu não quero isso!
Por essa eu não esperava.
– Não? – Indignei confusa, o olhando.
Ele respirou fundo, e se xingou como se tivesse falado demais.
– Não. Eu não quero isso, Demi. Não quero que você saia da minha vida. – Eu devo ter aberto a boca num: 'o'.
– O que você quer então? Eu não consigo te entender!
– Esquece... – disse, enquanto suspirava pesadamente.
– Diga, Joe!
– Não me pressione.
– Diga agora, ou eu vou te pressionar sim!
Ele pareceu gelar.
Caminhei em sua direção, me aproximando dele.
– Por que você não quer que eu saia da sua vida?
– Não posso dizer...
– Diga!
– Não!
– Por que não me diz logo a verdade que se passa em sua cabeça pra mim te entender? – Eu não iria desistir. Ele parecia tão frustrado, que a qualquer momento iria explodir. E era isso que eu queria. – Me olhe nos olhos, e me responde se você quer que eu siga meu caminho sem você? – Perguntei espantada comigo mesmo, enquanto o olhava. Ele não desviou os olhos de mim, e respondeu:
– Eu não quero que você siga em frente, sem mim. – Disse baixo.
Eu sorria por dentro. Sorria muito. Mas tentei parecer séria.
Ainda tinha que arrancar mais verdades dele. Seria agora, ou nunca.
– Já estou cansada disso tudo, Joe. Me diz o que você sente por mim? – Praticamente implorei. Ele negou com a cabeça.
Cheguei mais perto dele. Perto até demais.
– Demi, pare... – Ele implorava.
Dava pra ver em seus olhos, que eu já estava conseguindo dobrá-lo. Só mais um pouco, pensei.
Joe já havia me dito: “Quando você fica perto demais de mim, eu fico fraco”. E era isso que eu queria fazer agora.
– O que você sente por mim? – Perguntei de novo, vendo-o reprimir as palavras que queriam sair de sua boca.
– Do que adianta eu dizer? Você acabou de me dizer qu...
– Eu menti. – Cortei-o, e voltei a me focar no que eu queria. – No fundo você sabe que eu menti. Cassete, eu já te admiti tudo o que você precisava saber. Então me diga você...
– Eu não vou dizer nada. – Ele iria me dar as costas e sair, mas eu o segurei.
– Fala logo!
– Não!
– Joe!
– Demi...
– Fala!
– Já disse que não!
– Joseph Adam Jonas!
– Demétria...
– Eu quero saber, agora!
– Eu sou louco por você.

Silêncio...

– Eu amo você, Demi.
E ele finalmente tinha confessado. Mas eu não sabia o que pensar disso agora... Minha cabeça dava voltas e mais voltas.
– O... O que...
– Cala a boca!

Foi rápido demais. No segundo seguinte, eu já senti os seus lábios colados aos meus, e eu não demorei pra lhe dar a devida passagem.
Era um beijo com saudades, raiva, alegria e confusão...
– Essa sua boca... – Jose murmurou contra o beijo. – Por deus, eu me irrito tanto com você, mas eu te desejo tanto, Demi...
De repente eu não conseguia pensar em mais nada. Joe me suspendeu, e quando eu percebi já estava deitada no sofá com ele sobre mim.




( Pov Selena )




Quando começou a escurecer, eu e Justin saímos das rochas, nos vestimos, e voltamos para a árvore. Ele pegou suas coisas que havia deixado lá, e depois saímos daquele lugar.
Voltamos ao carro dele.

– Ainda tenho que te levar em mais um lugar... – Ele disse, enquanto guardava suas coisas no porta-malas.
– Mais um? – Indignei surpresa.
Só podia ser brincadeira, meu dia estava sendo mais que perfeito.
– Sim. – Ele confirmou sorrindo de lado, e entrando no carro. Entrei logo depois, colocando o cinto com pressa. Estava maravilhada com o nosso dia, e ele ainda não havia acabado! – Preciso cumprir uma promessa... – Decidi não questionar sobre o que ele falava. Estava meio que em êxtase.
– Vamos! – Disse feliz, e ele riu da minha pressa.
Justin deu a partida, e começou a dirigir. Logo estávamos de volta a estrada...
O céu ainda estava com aquele ar de “pôr-do-sol”. Ele estava meio alaranjado, rosado, não estava escuro. Mas eu já conseguia ver as estrelas lá em cima.
Tirei uma foto com o meu celular, e ficou perfeita. Também havia tirado fotos com o Justin no decorrer do nosso dia, pra mim poder revelar e fazer pequenos quadros, pra lembrar o quão esse dia foi perfeito, e real.

Minutos depois, meu sorriso murchou... Eu estava reconhecendo o lugar a onde Justin queria me levar. Reconheci o caminho.

Ele parou o carro em frente ao lugar, e saiu dele. Sai logo depois, e paralisei ao seu lado.
Um medo absurdo tomou conta de mim. Senti minha respiração começar a falhar... Eu não queria fazer isso.

– O-Oque vamos fazer aqui? – Perguntei, com a voz falha.
– Viemos ver sua irmã... – Ele respondeu cauteloso, e pegou em minha mão.
– Justin, eu quero ir embora. Eu não quero ficar aqui!
– Selena, só 5 minutos... Faça isso por mim.
Eu respirei fundo, e não disse mais nada.
Entramos no cemitério, e começamos a caminhar adiante. Eu não sabia direito a onde estava indo. Não vinha aqui desde que ela morreu...
O nome dela era Scarlett. Ela era minha irmã. Infelizmente, morreu antes mesmo de nascer. Minha mãe teve um aborto espontâneo.
Minha mãe e eu estávamos muito abaladas pela noticia, e depois disso ela acabou terminando o relacionamento que tivera com meu padrasto, Brian. E meses depois de eles terem se separados, Brian se mudou, e eu decidi ir com ele. Sempre o considerei como pai, e ele me considerava como filha, então ficamos morando juntos durante um ano. Que foi o ano em que eu estive fora.

Chegamos ao túmulo dela. Havia uma foto da minha mãe com Brian pendurada ali, com ele passando a mão sobre a barriga dela. Fui eu quem havia tirado essa foto, então era difícil não lembrar do momento. Em sua lápide estava escrito: “Amada filha, e irmã”.
Justin olhou para seu túmulo, e sorriu, logo começando a falar:
– Oi Scar... Eu trouxe Selena, como prometido. – Então essa era a promessa? Ele sorriu, e continuou: – Tive que insistir, mas ela concordou. Ela concordou em namorar comigo, também. E eu te prometo que vou cuidar muito bem dela. – Ele falava como se ela realmente estivesse ali conosco.
Eu senti meus olhos marejarem, mas não queria chorar...
– Fale com ela. – Justin pediu baixinho, e eu o olhei como se dissesse: “Eu não sei o que dizer”. – Apenas converse... Não é tão dificil.
Eu assenti com receio, e apertei mais sua mão. Eu nunca havia feito isso... Mas decidi tentar.
– Oi irmãzinha... – Minha voz não saiu do jeito que eu esperava. Mas respirei fundo, e continuei: – Sentimos sua falta. Mas você deve estar feliz, onde quer que esteja... Eu vou brigar com o meu namorado depois que sairmos daqui, mas ele fez bem em me trazer aqui... – Justin sorriu pra mim. – Ele é um cara legal, você iria gostar dele.

E se fez um curto silêncio...
Eu senti as lágrimas caindo em meu rosto, mas não me importei.
Justin percebeu isso, e me abraçou.
– Você foi ótima. – Ele sussurrou em meu ouvido, me fazendo sorrir de leve. – Quer ir embora, agora? – Eu assenti.
Saímos do abraço, e ele deu um ultimo olhar ao túmulo.
– Tchau, Scar... – Falou, com um pequeno sorriso no rosto.
– Tchau, irmãzinha... – Falei, antes de sair.

Andamos de volta ao carro, e entramos no mesmo. Um suspiro de alívio escapou dos meus lábios.
– Não foi tão ruim assim, né? – Ouvi ele perguntar, enquanto dava a partida.
– Não... Na verdade, foi bom. – Admiti, deixando um pequeno sorriso se abrir. Eu estava aliviada por ter finalmente feito isso. – Você chama ela de 'Scar', e parece que não é a primeira vez que vem visitá-la... Desde quando?
– Desde quando o que?
– Desde quando você visita a Scarlett?
– Hm, desde que ela morreu, eu venho vê-la. – O olhei incrédula. Nem eu, nem minha mãe vinhamos visitá-la, e ele vinha desde que ela havia morrido? – Quando sua mãe perdeu Scarlett, ela conversava com a minha mãe noite após noite, dizendo o quão triste e abalada ela estava... Foi difícil pra ela, e mesmo eu não estando na conversa das duas, eu senti pena de sua mãe. Eu sabia que ela não teria coragem de vim vê-la, então eu vim em seu lugar... – ele soltou uma risada baixa. – Eu conversava com a Scar, e contava coisas do tipo que Mandy estava bem, e sentia falta dela. E que você parecia ser uma ótima pessoa, e que também sentia sua falta.
– Você falava de mim? – Fiquei mais incrédula ainda.
– Sim... As vezes. Você era irmã dela, seria certo eu falar...
– Por que nunca me contou isso?
– Eu queria esperar o momento certo pra te mostrar. E depois contaria.
Me dei conta de que não sabia completamente tudo sobre o Justin... Mesmo eu passando meu ensino médio – quase todo- o observando, ele escondia mais coisas de mim do que eu imaginava. E isso de certo modo, era bom.

Falei pra Justin me levar pra casa, eu teria que pegar mais algumas roupas e dai voltaria pra casa de Demi.
Quando chegamos, entrei com ele logo atrás de mim, e a casa estava do jeito que eu tinha deixado. Provavelmente, minha mãe não teria voltado pra casa ainda, ela deveria ter dormido em algum hotel perto de seu serviço.
– Hm, eu vou tomar um banho, pegar umas roupas, e dai vamos... Você quer alguma coisa? – Perguntei pra ele, enquanto subia as escadas.
– Não, tudo bem. Eu te espero. – Assenti, e subi pro meu quarto.

Tomei um banho rápido, e coloquei uma lingerie roxa, antes de sair do banheiro. Minha roupa estava no quarto, então eu teria que ir pra lá pra pegá-la.
Prendi meu cabelo com um palito, e sai do banheiro.
Paralisei, quando vi que Justin estava ali dentro, mexendo em meu notbook.
– Nossa, não me lembro de ter te deixado entrar. – Falei brincando, enquanto ele me analisava dos pés a cabeça, com um sorriso sacana no rosto. Eu ri.
– Eu já te disse que roxo é a minha cor favorita? – Disse, colocando o notbook no chão, e vindo até mim.
– Não... Mas por você ter me dado um biquíni roxo, eu acho que já suspeite.
– Ah sim, o biquíni... Você ainda não me agradeceu por isso. – Ele envolveu seus braços pela minha cintura, enquanto dizia isso, e eu ri de novo.
– Não sabia que tinha que te agradecer.
– Ah, mas tem sim... Sabe, nada é de graça.
– Hum, e como você quer que eu te agradeça?
No mesmo segundo que disse isso, seus lábios tocaram os meus, dando inicio a um beijo quente.
Eu envolvi minhas mãos em sua nuca, e baguncei seus cabelos. Nossos corpos estavam totalmente colados um no outro, e ele gemeu contra minha boca por isso, excitando-me.
Ele transcorreu suas mãos pelas minhas costas nuas, descendo-as até minhas nádegas, apertando o lugar, enquanto mordia e chupava toda a região de meu pescoço, me levando a loucura.
Eu o empurrei de leve, fazendo-o cair sentado em minha cama, e me sentei em cima dele, colocando cada perna minha de um lado de seu corpo, e o beijei. Ele gemeu em meu ouvido, enquanto colocava suas mãos em meu quadril, me apertando contra ele.
Ele tirou o palito de meu cabelo, soltando-o, parou de me beijar, me colocou deitada em minha cama e subiu em cima de mim.
– Selena... – Ele disse com a boca colada a minha. – Eu não vou parar. – Ele dizia isso, caso minha mãe voltasse e nos pegasse aqui juntos.
– Eu não quero que você pare.
– Dpois vai ser tarde demais... – Ele continuou a dizer, enquanto beijava meu pescoço.
– Tudo bem. – Garanti.
Ele me olhou nos olhos, e me beijou de novo. Fiquei sem fôlego. Ele se colocou entre minhas pernas, e começou a passar sua mão pela minha coxa, levantando-a, e a entrelaçando sobre seu quadril, enquanto eu o puxava mais pra mim segurando em sua nuca.
– Selena, vou perder o controle...
– Espero que você perca mesmo.
E foi o que eu precisava dizer. Ele mesmo tirou sua camiseta com certa pressa, e eu sorri por isso. Ele voltou a me beijar, com mais pressa que antes, e eu deixava leves suspiros sair entre meus lábios entre abertos.
Ele levou suas mãos até o fecho de meu sutiã, e o abriu, logo depois desgrudando seus lábios dos meus, e os levando até meus seios, rígidos.
Ele sugou, e deu leves mordidas no local, me fazendo perder os poucos a sanidade.
Logo depois, pegou minha calcinha, e a tirou de meu corpo rapidamente.
Eu o afastei, e o empurrei, de modo com que me deixasse por cima dele, e tirei sua calça, junto com sua box, atirando-as longe, logo em seguida. Ele me olhou surpreso com a pressa, e depois sorriu e fechou seus olhos como se mostrasse que ficaria quietinho. Minhas mãos percorreram por seu pescoço, seus ombros, e seus braços, e desceram até alcançar seu membro, rígido.
Ele gemeu, e eu podia jurar que ele sorria, mesmo sem olhá-lo.
Eu envolvi seu membro com a minha mão, massageando o local, e Justin deixou sua cabeça se afundar no travesseiro, soltando alguns gemidos em meio ao meu ato.
Deixei que minha intimidade tocasse a sua, e então subi em cima dele, me posicionando, e começando a me movimentar.
Gememos alto, e eu agradeci por minha mãe não estar em casa nesse momento. Justin trocou de posição ficando por cima de mim, enquanto retirava seu membro, e voltava a me penetrar, de modo mais forte, e mais rápido.
Passei minhas mãos por seu pescoço, depois pelos seus ombros e braços, até chegar em suas costas, e comecei a arranhar forte o local... Isso deixaria marcas, mas eu não estava me importando muito com isso no momento.

Quando ambos chegamos ao ápice, eu aprofundei minha cabeça em seu pescoço, agora suado, e ele se permitiu cair ao meu lado na cama.

Ele me abraçou por trás, e eu ouvia sua respiração próxima ao meu ouvido.
– Incrível como você faz eu me sentir... E é sempre só você.
– Eu acho que tenho o dom. – Disse, fazendo-o rir logo depois. – Agora vou ter de tomar outro banho. – Suspirei.
– E eu posso te acompanhar?
– Não sei... Ainda te devo alguma coisa? Ou minha divida está paga?
– Vamos descobrir...



( … )




Eu já estava arrumada, e Justin também. Agora ele iria me deixar na casa de Demi.
Paramos em frente a sua casa, mas atrás de um carro que já estava estacionado lá. Pelo que me parecia, era o carro de Joe.
O que ele fazia aqui?
– Joe está na casa da Demi, não precisa se preocupar. Eu te ligo amanha cedo, pode ser? – Falei pra Justin, que apenas concordou.
– Tudo bem, vou esperar sua ligação. – Ele sorriu, e se aproximou de mim me dando um ultimo beijo.
Saí de seu carro, e caminhei até a casa de Demi, entrando lá logo depois. A porta estava aberta.
Vi uma trilha de roupas, que iam do sofá até as escadas do segundo andar.
Fiquei pasma. Incrédula.
Havia acontecido o que eu achava que havia?
Bom... Só tinha um jeito de descobrir.
Segui a trilha de roupas, que por fim parou no segundo andar, na porta do quarto de Demi, -que estava fechada a propósito-. Entrei ali, e vi Demi e Joe, deitados juntos. Ambos estavam dormindo.
Mas Demi acordou, no minuto em que eu decidi fechar a porta.
Ela levantou da cama devagar, se cobriu com um roupão que havia em cima de sua cabeceira, e veio até mim, saindo do quarto, e o fechando logo em seguida.
– O.. Oque... C-Como... Meu deus, Demi! – Exclamei ainda surpresa, e ela colocou sua mão em minha boca, me impedindo de continuar a falar.
Tirei sua mão de lá, e voltei a exclamar:
– Isso realmente aconteceu! Meu deus! – Ela bufou. – E não volte a colocar essa mão na minha boca, vai saber por onde ela andou...
– Selena! – Me repreendeu, e eu ri baixinho. – Vamos pra sala.
E saiu me puxando pelas escadas...
Já na sala, nos sentamos no sofá, e ela começou a falar:
– Não é o que você esta pensando...
– Não? Então vocês não transaram?
– Tudo bem, é o que você esta pensando. – Admitiu, e suspirou de leve. – Mas nós não voltamos a namorar, ou coisa parecida.
– Então vocês só...
– Exatamente.
– Puta merda, Demi! – Bufei, irritada. – Por que?
– Não sei... Ele havia dito que me amava, e eu também deixei isso claro pra ele, e daí deu nisso.
– Opa, perai... Ele te disse que te ama?
– Disse. – Ela sorriu, e corou de leve. – Mas eu não posso me animar muito. Nunca se sabe o que se passa na cabeça dele, então...
– Eu sinceramente acho que vocês vão voltar. E eu fico feliz por isso. – Admiti, deixando meu sorriso se abrir em meu rosto.
– Tudo bem, mas chega de falar de mim... – Sabia que ela seria estraga prazeres. – E você e o calças cagadas, o que fizeram?
“Calças cagadas”. Ha-ha-ha, engraçadinha.
Ela chamava Justin assim, pelo fato de ele usar umas calças meio largas, do tipo que ficam um pouco caídas, como se ele fosse um rapper, ou coisa do tipo. Mas eu não ligava, sempre achei que essas calças o deixavam sexy.
– Estamos namorando. – Respondi, enquanto ela me olhava como se não acreditasse nisso.
– Tipo... De verdade?
– E existe namoro de mentira, Demi? – Ela riu.
– Bom... Acho que fico feliz por você também. Já estava mais do que na hora.


Conversa vai, conversa vem, e por fim eu decidi ir dormir. Demi voltou para o quarto com Joe, e eu fui pro quarto de hóspedes, que no caso, também era meio que “meu quarto”. Tinha coisas minhas lá, das vezes que eu sempre vinha dormir aqui.
Vesti um pijama qualquer que eu achei no closet, prendi meu cabelo, e me permiti cair naquela cama.
Antes que eu pudesse sequer pensar em algo, meu celular vibrou. Peguei-o da cabeceira que tinha ao lado da cama, e vi que era uma mensagem de “Justin gostosão”.
Com certeza ele havia modificado seu nome na minha lista de contatos.
A mensagem dizia:

“ Obrigado pelo dia de hoje. Já estou pensando em você... Tenha uma boa noite, sweet heart. 
Eu te amo, Justin. “
Sorri ao ler a mensagem, e a fechei.
Coloquei meu celular a onde estava, e voltei a me deitar na cama, fechando meus olhos.
Amanha teria que resolver algumas coisas importantes, como o relacionamento de Joe com Demi, e também o meu namoro “não-oficializado” com Justin.
Mas bem, isso seria só amanha...
Agora eu só conseguia pensar em como meu dia havia sido perfeito, e em como eu amava aquele garoto de olhos castanhos.

E com esses pensamentos, eu adormeci...



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Notas finais do capitulo:

 





HEEEEEEEEEEI!

Não demorei muito, demorei? 

 O nome do capitulo, dedicado a nova música -extremaente triste- do novo CD Acústico do Bieber, awwn!

Enfim, desculpem pelo lemon-lixo, eu estava realmente sem muita inspiração, é. E também pelo capitulo ter saido grande desse tamanho, slá.  Desculpa se teve algum erro de ortográfia tambem, fiquei com preguiçinha de ler tudo de novo o capitulo, e corrigir os erros. ( sou uma puta preguiçosa, eu sei )
Mas bom, o Justin e a Selena estão namorando agora. Estão felizes? Haha *---*

Não tenho muito o que falar sobre esse capitulo, extremamente meloso, mas espero que tenham gostado.
Talvez tenham algumas confusões no próximo, então aguardem...

Deixem seus comentários, e me deixem feliz! :DD

Xoxo, Luana.

20 comentários:

  1. Puta que pariu Lu, UM DOS MELHORES CAPITULOS NA BOA, vei foi tipo tao awwwwwwwwwn <3 sabia que sou sua fã ne? E que eu ainda vo me casar com sua fic ne? E que ela e uma das minhas favoritas ne?
    /@oshmarie (ex idrewsmarie, troquei e nao sei se você percebeu mas enfim)
    FOI PERFEITO, SERIO

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    1. awwwn, que bom que você gostou! Eu achei que ficou super meloso, masss fico feliz que tenha gostado! :DD
      haha, e pode casar com a fic sim, eu até assino os papéis u.u kkkkk
      percebi que você trocou de user sim, rs ^^
      E obrigada novamente! *u*

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  2. Que capitulo perfeito *--*
    E eu vi a musica do juntin e eu chorei ( eu não sou fã e eu realmente não gosto dele ) sei la , axo que a Sel e ele vão voltar ainda , nem que demore , mas eu axo que vão voltar sim '-'

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    1. Obrigada! *O*
      eu tambem chorei ouvindo a música ))): oh lord. E ah, eu tenho miiil esperanças de que eles voltem, pq eu simplesmente AMO os dois juntos, é ):

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  3. Owwwnt
    Muito perfeito Meu
    Posta logo o proximo cao
    Eu ouvi Nothing Like Us,meu eu chorei muito,sempre que escur=to fico meio triste pelo fato de eles term terminado
    mas em fim continua
    Bejus

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    1. Awwn, obrigada. rs
      Sempre que eu ouço eu choro também, afu ); lembro dos dois juntos e tals...
      Logo posto o próximo, bjos! (:

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  4. ameii
    acompanho sua fic desde do nyah e quando nao achei ela mas lah quase pirei
    posto o outro cap logo

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  5. Awnn que capítulo mais que perfeito *-* Com certeza foi um dos melhores <333 Me fez lembrar dos dois juntos e essa música do Justin me fez chorar um rio ;( Mas eu tenho certeza que eles vão voltar ;)- @justen_selenurr

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    1. obrigada, significa muitooo! rs! *----*
      é, eu tambem lembrei dos dois juntos ): é triste lembrar... porem, tambem tenho esperanças de que eles voltem! (y'

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  6. SOCORR LUANA SKJDAKDHSAKHFS MEU CORAÇÃO !! PELO MENOS NA FIC ELES ESTÃO JUNTOS NÉ U_U WOO HOO ! E SE O JOE FALAR QUE NÃO VAI FICAR COM A DEMI E MANDAR ELA ESQUECER O QUE ACONTECEU, EU JURO QUE ENTRO NA SUA FANFIC E ESFREGO A CARA DELE NO CHÃO U_U
    AH EU AMEI O CAPÍTULO ! NÃO DEMORA PRA POSTAR O OUTRO, PFVR SE NÃO EU MORRO.

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    1. kkkkkkkkkkkk sim, pelo menos na fic temos Jemi! u.u hohoho
      mas naaaaaaaao esfregue a cara do Joe no chão, tadinho ))): kkk sqn
      E awwwn, muito obrigada! Postarei logo! ^^
      beijos.

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  7. Sentiu minha falta ? desculpa o capitulo anterior eu nem comentei :( mas vc demora muito para postar outro, até compreendo.e sua fic continua maravilhosa como sempre, ameiii o novo cd acústico de Bieber, na real quem ta visivelmente sofrendo mas com o fim da relação é o Justin.

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    1. claaaro que senti! *u*
      nem se preocupe com isso, o que é importa é que você está aqui agora! haha
      é, eu demoro ): mas obrigada, rs! e eu tambem ameeeeeeei o novo cd, me fez chorar varias vezes, é D: mas tem ótimas músicas! <3

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  8. oiee, sou nova leitora e me apx pela sua fic, é pfta
    chorei na parte da scarlett
    posta logo, bjs

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    1. oooi! seja muito bem vinda aqui! :D
      e muito obrigada, haha.
      postarei logo sim! Beijão! <3

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  9. Posta maaaais, estou amanda a fic ;) parabéns

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  10. Faz o outro capítulo ! Sua fic é tudo

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