quinta-feira, 18 de abril de 2013

Capitulo 38 - You call madness, but I call it love.




"A maior parte da nossa vida é uma série de imagens. Elas passam pela gente como cidades numa estrada, mas algumas vezes, um momento se congela, e algo acontece. E nós sabemos que esse instante é mais do que uma imagem. Sabemos que esse momento, e todas as partes dele irão viver para sempre." 



The way we held each other's hand,
The way we talked, the way we laughed,
It felt so good to find true love
I knew right then and there you were the one





 ( Pov Justin ) 



    Não hesitei ao sair de casa quando amanheceu. Peguei meu carro e fui direto para a casa de Carly. Tinha de voltar antes de Selena acordar, então tinha que ser rápido.
 Eram exatamente 09:00a.m. Eu dirigi tão apressadamente, que cheguei lá em menos de dez minutos. Sai do carro, toquei a campainha e esperei alguém me atender.

- Justin? - Carly me encarou um pouco surpresa. - O que faz aqui?
- Eu quero falar com você. - Fui ríspido.
- Hum, ok. Entre. - Abriu mais a porta pra mim, e assim eu entrei.
  Nem andei para mais dentro da casa nem nada, apenas me mantive imóvel perto da porta, e ela ficou em minha frente.
- Se veio aqui pedir desculpas por tudo o que você me fez, eu...
- Eu só quero que você fique longe da Selena. - A cortei na fala, e a olhei sério.
 Ela sorriu. Um sorriso um tanto doce, como se estivesse zombando de mim. E depois soltou uma risadinha baixa
- Você veio pra isso? Sério?
- Sim.
- Eu não vou fazer isso que você ta me pedindo. Quem é você pra me pedir alguma coisa?
- Não amor, eu não estou pedindo. - Dei um passo á frente, me aproximando mais dela. - Eu estou mandando você ficar longe dela.
- Quem você pensa que é, huh? - Ela também deu um passo a frente, e sua voz ganhou um tom um tanto seco. - Eu te conheço, Justin Bieber. Eu sei o que você pode ou não fazer, eu conheço os seus pontos fracos. E se for preciso eu atingir a Selena pra te machucar, adivinha? Eu vou realmente fazer isso. Do mesmo jeito que você está me fazendo eu me sentir uma inútil, eu vou fazer você sentir-se assim também.
- Você fica comigo por algumas míseras semanas e já acha que me conhece? - Eu ri irônico. - Garota, você não me conhece. Você não tem ideia do que eu sou capaz de fazer com aqueles que machucam as pessoas que eu amo. - Dei mais um passo pra frente, observando ela recuar um pra trás, e então a empurrei contra a parede, deixando um braço de cada lado de sua cabeça, a olhando frio. Ela engoliu em seco, e parecia estar com medo. Eu continuei sério. - Você não tem ideia do que eu posso fazer com você se tocar em um fio de cabelo da Selena de novo! Então não me teste, Carly.  Eu nunca bati em uma mulher em toda minha vida, mas se você fizer algo a ela eu juro por deus que te mato! - Desci meus braços, e observei suas mãos tremerem um pouco. - Fique longe de nós. - Finalizei por fim, e sorri vingativo, enquanto lhe dava as costas e saia de sua casa.





 ( Pov Selena )




 Acordei, e me levantei da cama notando que Justin não estava nela. Era estranho. Mas imagino que ele esteja na cozinha, ou algo do tipo.
 Fui pro banheiro, tomei um banho e me arrumei. Quando sai do mesmo, vi Justin sentado na cama, e aparentemente estava me esperando. Ele vestia uma calça jeans escura, um tênis supra vermelho, uma regata branca lisa, e uma jaqueta jeans preta por cima. Bom, nem preciso dizer como seu cabelo estava, certo?
 Eu sorri, e fui até ele lhe dando um selinho, me sentei em seu colo e envolvi meus braços ao redor de seu pescoço logo depois.
- Bom dia!
- Bom dia! - Ele me respondeu sorrindo, enquanto segurava em minha cintura com suas mãos. - Como está seu braço? - Eu fiz uma careta.
- Ainda dói, mas logo vai passar... Não se preocupe com isso. - Sorri fraco. - Onde você estava essa manhã? Acordei e não te vi na cama. - Tentei mudar de assunto. Ele sorriu de lado, e depois desfez seu sorriso me olhando um pouco sério e arrependido.
- Desculpe, Sel... Eu quebrei nossa promessa. 
 Eu tirei meus braços ao redor dele, e os deixei pousados em meu colo, enquanto olhava pra ele de modo sério.
 Tudo bem, era um alívio ele ter ido até lá e não ter se machucado. Mas ele havia me prometido que não iria! E se ele tivesse se machucado? E se algo ruim tivesse acontecido? Eu nem ao menos saberia.
- Você sabe que não deveria ter ido.
 Felizmente, eu não estava brava e nem chateada.
- Eu sei. Mas eu não podia ficar aqui sentando enquanto ela faz esse tipo de coisa com você. - Eu suspirei pesadamente, enquanto ele me encarava ainda com aquele olhar arrependido.
- Só me prometa mais uma coisa? E agora você tem que prometer de verdade!
- Qualquer coisa.
- Me prometa que não vai mais mentir pra mim, e que também não vai fazer suas besteiras sem eu saber? - Ele sorriu fraco, e assentiu.
- Eu prometo, de verdade. - Se aproximou de mim para me beijar, mas eu recuei.
- Nada disso. Hoje você está de castigo, bonitão. - Me levantei de seu colo e sorri sarcástica pra ele, que ficou surpreso por essa minha reação.
- De castigo... De você?
- Exato! - Ele arregalou os olhos e sorriu divertido.
- Tudo bem... - Agora fui eu quem ficou surpresa por ele ter concordado com isso. - Eu aposto que você será a primeira a voltar correndo pra mim. Porque sabe né, eu sou Justin Bieber.
- E eu sou Selena Gomez! - Eu ri. - Nenhum homem resiste a mim. Vejamos um exemplo: Você mesmo não resistiu! - Ele riu sem graça, e deu de ombros.
- Agora é diferente. Eu sei que você é minha, e que ninguém vai te tirar de mim. Além do mais, você não tem mais nenhum amigo seu que goste de você por perto,  comigo no caminho. - Me deu uma piscadela, e quando eu estava prestes a lhe responder a campainha de sua casa tocou.
 Eu lhe dei as costas e sai do quarto. Fui pra sala, e abri a porta.
 E...
 SURPRESA!

- Taylor? -  Disse tão surpresa quanto comentei. E não, não era a Taylor Swift. Sim, era o Taylor Lautner. - O que faz em Londres?
 Ele sorriu amigável, e deu de ombros
- Você havia me passado seu endereço quando conversamos naquele hotel em Paris. E disse que qualquer dia eu poderia te visitar... - É, eu realmente havia dito isso. - Bem, eu e uns amigos estamos fazendo um tour por aqui, e eu decidi vir te ver.  Eu passei na sua casa, mas hum, sua vizinha disse que você estaria aqui. - Vizinhança fofoqueira. Puf.
- Ah, sim. Eu fico nessa casa algumas vezes. - Na verdade, sempre. Mas sem muitos detalhes. Não sabia se o convidava pra entrar ou não, afinal a casa era de Justin. E.. AI CARALEO!
 Olhei pra trás, e lá estava o garoto de olhos castanhos, ao pé da escadaria, olhando pra mim e Taylor com uma expressão surpresa, e séria ao mesmo tempo.
- Essa é a casa de Justin. - Expliquei pra Taylor, que também olhava Justin do mesmo modo.
- A-Ah, então vocês estão tipo... Juntos? 
- Sim. Desculpe. - Porque eu pedi desculpas? Tá, talvez eu esteja pensando que Taylor veio até aqui pra tentar ter algo comigo, e sim, talvez eu esteja me desculpando por não poder ter nada com ele. Era realmente uma pena... Digo, puta que pariu OLHA ESSE CARA!!!! Não dava nem pra descrever o quanto ele era gost...
 Af, ta bom, parei.
- Mas, er, podemos sair. Eu te levo pra conhecer a cidade. O que acha? - Ele sorriu um pouco animado, e eu pude ouvir uma "falsa tosse" vinda de trás de mim.
 E ... CARALEO!
   Como Justin veio parar aqui atrás de mim tão rápido? Ele brotou do chão?
- P-Pode vir se quiser também. - Disse pra Justin, um pouco com medo de qual seria sua reação.
- Mas é claro que eu vou! - Ele respondeu rápido, com um pouco de sarcasmo na voz. Estremeci.
- Então vamos. - Saí da casa de Justin, com o mesmo logo atrás de mim.
 Vi o que parecia ser o carro de Taylor estacionado bem em frente a casa de meu namorado. E hum, é um belo carro.
 Tá, tudo bem, é um PUTA de um carrão!
 E vou esclarecer uma coisinha bem pequetita: não, eu não estou afim de Taylor. Mas ele estar um pouco afim de mim era legal, porque convenhamos, ver Justin Bieber com ciúmes não tem preço. Quebra um pouco o ego todo dele. E isso é meio que foda.
- Belo carro você tem. - Comentei, e soltei uma risadinha logo depois. Justin começou a andar em passos mais firmes, e Taylor sorriu.
- Valeu. Belas pernas você tem. - OPA!
- Obrigada. - Agradeci, rindo de novo. 
  Justin tentou pegar em minha cintura, mas eu tirei sua mão de mim, sussurrando logo depois um: "Você está de castigo, esqueceu?" e observei ele resmungar algo, bravo.
 Cruzei meu braço com o de Taylor, e comecei a puxar um assunto qualquer com ele enquanto andávamos. Justin parecia realmente muito irritado com tudo isso, porque eu via ele respirando fundo diversas vezes, enquanto vez ou outra cerrava os punhos, e depois os soltava a procura de calma. Eu queria rir, mas tinha que manter meu papel de boa atriz aqui, então apenas fingia não estar observando as reaçoẽs de Justin, e continuava a conversar com o moreno ao meu lado.
  Eu mostrei pra ele alguns parques daqui, esses quais a gente passou em frente, de longe, mostrei também um dos locais mais famosos de Londres,  e por ultimo, fomos a uma sorveteria.
  Justin parecia não estar presente. Ele mal falava, e quando se pronunciava era pra dar alguma patada em Taylor, que apenas respondia o ignorando, e voltando a conversar comigo. Posso dizer que ele servia muito bem para um papel de melhor amigo. Hum...
 Depois de comer meu sorvete, eu pedi licença e me levantei para ir ao banheiro.

 Quando saí do mesmo, Justin me parou na porta, e me fez voltar pra dentro, logo depois fechando a porta do banheiro nos trancando lá.
- O-O que você ta fazendo? Ta louco?! - Falei quase alto demais. Infelizmente, só havia eu e ele no banheiro. Nenhuma outra garota estava presente.
- Eu? Louco? E você?
- Não sei do que está falando. - Ele fez uma cara de indignação, e eu tive que me segurar pra não rir.
-  Eu sei o que você está querendo fazer. Pare com isso.
- Ué, você não disse que eu seria a primeira a correr de volta pros seus braços? Que ninguém me tiraria de você? Parece que você não esta se garantindo tanto assim agora, não é? - Vi ele revirar os olhos, e respirar fundo.
 Ele deu alguns passos em minha direção, e eu admito que fiquei com medo, mas me mantive imóvel.
- Tudo bem, eu admito que deixei meu maldito ego falar mais alto.
- BEM mais alto né. - Cale-se, Selena.
- Sim, bem mais alto. - Ele sorriu fraco, e então envolveu suas mãos ao redor de minha cintura. Eu já conseguia sentir sua respiração bem perto da minha. Céus.  - Você pode me desculpar por isso? E ... Por todo o resto?
- Hum, posso.  - Ok, eu concordei rápido demais. Mas quando alguém como Justin Bieber está tão próximo assim de você, não tem como negar ou hesitar.
- Pode me tirar do castigo também? Eu não aguento mais isso... Eu preciso de você! - Perai, deixa eu respirar ... Ai ...
- Por enquanto, não.
 Tudo bem, agora eu tive que negar.
 Mas convenhamos, eu também não podia ceder a tudo tão fácil. E qual seria a reação do Taylor? No começo do passeio eu mal falava com Justin, e agora já estaria de volta com ele? Taylor se sentiria um excluído, um bobão, um segurador de vela, um  idiota, um... Ah, acabaram os apelidos.
- Por que não? - Ele pareceu decepcionado, e eu tirei as mãos dele de minha cintura.
- Porque não ué. Quando voltarmos pra casa eu penso no seu caso, ok? Agora seja bonzinho, e abra a porta para sairmos daqui.
 Ele bufou, e então virou de costas pra mim e destrancou a porta. Saímos, e ninguém pareceu perceber que estávamos ali num banheiro juntos!
 Caraca ein.
 E se tivessemos transado lá? Ninguém ia perceber?
 E sim porra, essa possibilidade passou pela minha cabeça no momento em que ele encostou seus fortes braços ao redor da minha cintura.
 Minha mente é poluída, o que eu posso fazer? Me deixem.
 E quando se trata de Justin Bieber, nunca se sabe né?

 Eu voltei a mesa, e Taylor já se levantou para sairmos. E enfim, nós três saímos daquela sorveteria, felizes da vida. Saltitando e tudo.
 Ok, é mentira essa ultima parte.

- Quando você vai embora da cidade? - Perguntei, cruzando novamente meu braço com o dele. Acho legal fazer isso, sei lá.
- Daqui a dois dias. - Ele sorriu fraco. - Venho te ver antes de realmente ir embora.
- Nem precisa se incomodar com isso. - Justin interveio de modo seco.  Ele estava do meu outro lado, então eu dei uma cotovelada nele. - AI!
- Não liga pra ele Taylor, e eu espero que você venha me ver sim, adoro sua companhia. - Nós sorrimos, e depois eu olhei pra Justin que estava meio emburrado.
  O resto do caminho todo nós ficamos conversando sobre como ele havia gostado da cidade, do lugar que vimos, e etc...
 E enfim, chegamos a casa de Justin.
- Bom, nós vemos daqui a alguns dias. - Ele sorriu, enquanto pegava na minha mão e acariciava a mesma. Eu apenas sorri. - Tchau, Sel. - E então veio me dar um... selinho? OPA!!! MAS QUE CARALHOS TAYLOR!
 Eu desviei, mas acabou sendo um beijo meia-lua, e antes que eu pudesse me pronunciar sobre o ocorrido ... Avistei Taylor no chão, com a mão na boca, aonde Justin havia lhe acertado um soco.
- PUTA MERDA! - Foi tudo o que eu consegui dizer de imediato, claramente espantada.
- Vem, Selena. - Ouvi Bieber dizer, curto e grosso, enquanto me puxava para dentro de sua casa.
 Eu fui levada a força. Ele trancou as portas, e eu o olhei incrédula.
- O-OQUE... VOCÊ FICOU LOUCO? NÃO SE SAI SOCANDO AS PESSOAS ASSIM, JUSTIN BIEBER! PELO AMOR DE DEUS! - Gritei um pouco nervosa. Ok, Taylor fez burrada, mas agressão já é demais.
- Agora você vai defender ele?? Ele te beijou Selena! TE BEIJOU! - Ele estava tão nervoso quanto eu.
 Mentira. Ele estava bem mais.
- Ok, mas não precisava ter batido nele. 
 Ele ficou em silêncio, deu as costas pra mim, e depois subiu para o seu quarto.
 Bufei, e fui atrás dele.
- Justin, foi mal... Eu não vou mais defender ele, desculpa. - Falei enquanto entrava no quarto. Ele estava de costas, então se virou pra mim e me olhou sério. - Desculpe, ta? Você tem toda razão, se fosse eu no seu lugar faria a mesma coisa. - Talvez faria até pior, mas né.
-  Eu te desculpo com uma condição. - Sua expressão estava um pouco mais serena agora. Ele veio se aproximando de mim, e minha respiração parou.
- Qual?
- Você me tira do castigo? - Eu acabei rindo, e assenti com a cabeça. - Ótimo, então estamos entendidos. - Ele sorriu de lado, e ia passar por mim para sair do quarto, mas eu segurei em seu braço.
- Não ta esquecendo de nada não?
- O que?
 Eu colei nossos corpos, e o beijei. Ele sorriu entre o beijo, enquanto colocava suas mãos em minhas costas, e eu coloquei meus braços ao redor de seu pescoço.
 Não demorou muito para o beijo se tornar quente, e ofegante, fazendo assim que tenhamos que nos separar por alguns segundos.
- Eu tive uma ideia. Vem comigo... - Falei, pegando na mão dele e saindo de seu quarto. Ele ficou confuso, mas me seguiu. 
 E então, bem, estávamos no quarto de sua mãe.
 Não me julguem, mas sei lá, dormir no quarto da mãe dele seria legal. Estranho, porém legal.
- Hum, sério? - Ele disse quando entramos, e eu assenti rindo um pouco.
- Se quiser isso hoje... - Eu apontei pra mim mesma. - Então sim, sério. - Ele sorriu malicioso, e então me beijou com verocidade.
 O nosso beijo foi bem ofegante, e eu comecei a dar passos para trás, o puxando até cairmos na cama de sua mãe.  Eu cai deitada, e ele ficou por cima de mim, e continuou a me beijar, enquanto passava uma de suas mãos pela minha perna, a levantando e colocando-a ao redor de seu quadril, e sua outra mão estava sobre minhas costas. Eu já podia sentir sua excitação sobre  mim.
 Eu tirei sua camiseta, e depois tirei a minha própria, e sem hesitar voltei ao beijo.Ele passava sua mão por minha coxa, e depois começou a passa-lá levemente sobre minha parte íntima, por cima do shorts. E sim, meu estado já se encontrava muito impaciente.
- Sabe... - Ele começou a dizer, quando paramos o beijo por falta de ar. - Eu bem que podia te deixar de castigo também.
- Pelo o que? - Ok, um curto medo me ocorreu agora.
- Por ter ficado de gracinha com o Taylor. - Ele deu um sorriso maroto, e eu respirei fundo.
- Por favor, nãoooo! - Tive que implorar. Castigos com Justin Bieber nunca eram boa coisa. Nunca! - Eu juro que nunca mais faço isso, foi uma besteira enorme, eu fui muito idiota. - Esse era o tamanho do meu desespero.
- Eu vou pensar no seu caso. - Eu o olhei incrédula.
- Pensar? Você ta é querendo me usar, e depois me jogar fora. Eu não sou camisinha, querido! - Ele riu, e depois me calou com um rápido beijo.
- Não sei se você me merece hoje...
- Eu mereço! Eu mereço sim! - Parecia uma criança brigando por um doce - no caso, um pirulito. Seu pirulito.  - mas foda-se!  ( pov luana- escritora/ She say she love my lolly, She wanna make it pop. She say she love my lolly, She wanna kiss the top! #poucosintendem pov luana lindja- off)
- Huumm, acho que não. - Ele ia se levantar, mas eu girei nossos corpos, e em questão se segundos, eu me encontrava em cima dele, o prendendo com cada perna ao redor de seu corpo.
- Justin Drew Bieber, se você ousar me deixar aqui nesse estado, eu juro que te mato!
- Ele riu, e então me puxou pela nuca logo depois me beijando mais uma vez.
- Eu só to brincando, meu amor. - Cochichou em meu ouvido, me fazendo soltar um rápido suspiro de alívio. E depois eu voltei a beijá-lo. Em meio a isso, ele desabotoou meu sutiã, e passou as mãos levemente pelo local me fazendo arfar.
  Ficamos tanto tempo apenas no beijo, que logo sua excitação já estava mais que evidente e incomodante em baixo de mim. Então eu mesma tirei suas calças, junto com sua peça íntima, e depois fiz o mesmo comigo. Ele me olhou com um sorriso um tanto malicioso, e eu sorri do mesmo jeito.
- Você tava demorando demais pra fazer as coisas. - Disse e depois ri baixinho, enquanto ele se surpreendia.
- Tudo bem se você quer apressar as coisas do seu modo. - Ele concordou, rindo também, e me puxou mais uma vez para um beijo.
  Quando saímos, eu peguei a camisinha que havia dentro de meus shorts que estava em cima da cama, colocando sobre seu membro, e depois me posicionei sobre o mesmo, e logo comecei a cavalgar sobre ele. Justin me ajudou com os movimentos, me orientando com suas mãos sobre meu quadril. Nossos gemidos foram altos, e praticamente em coro. Depois de alguns minutos, eles foram se abaixando, e eu senti meu corpo tremer de leve, e o de Justin logo em seguida. Eu cai deitada ao seu lado, e ele me abraçou. Só foram ouvidas nossas respiraçoẽs a seguir.





 ( Pov Joe ) - Jemi - 










    
- Demétria Devonne Lovato! Devolve isso pra mim, sério!
- Não, perai, falta eu ler mais umas linhas ainda. - Ela riu baixinho mais uma vez, e continuou a ler.
 Eu sabia que não deveria ter deixado aquele maldito papel de música guardado na minha jaqueta. E ela tirou de lá tão rápido, que eu mal vi. Agora estava lendo todos os meus sentimentos por ela postos num papel... O quão vergonhoso isso podia ser?
 Ela em fim abriu a porta da cozinha, e começou a ler as ultimas linhas da música em minha frente:
- If it's you and me forever, If it's you and me right now. That'd be alright (
Se fosse você e eu para sempre, se fosse você e eu agora. Ficaria tudo bem )
 Ela então me entregou o papel com um sorriso divertido no rosto, e eu voltei a guardá-lo no bolso de minha jaqueta meio sério.
- Isso é realmente muito fofo, mas eu quem deveria ser a mulher da relação Joe! - Ela zoou, enquanto ria da minha cara. 
- Muito engraçado, Demétria. - Respondi sério, e ela foi parando de rir. De novo dizendo, isso era vergonhoso. Extremamente vergonhoso.  
- Awwn Joe, eu estou brincando. - Entrelaçou seus braços ao redor de meu pescoço, e sorriu boba. - Eu juro que estou brincando, eu adorei a música. Você devia ter me mostrado antes. - Me deu um selinho rápido, e eu não pude evitar sorrir.
 Até que meu celular começou a apitar, interrompendo nosso momento. Ela se afastou de mim fazendo uma careta, e eu me afastei também para ver o que era no celular. Mas antes que pudesse ver, ela tirou o celular de minha mão por brincadeira, e viu primeiro o que quer que fosse.

 Sua expressão ficou séria no mesmo minuto, e então ela me entregou o celular e subiu escadas acima indo pro seu quarto.  Fiquei confuso com tudo isso, então fui ver o que tinha no celular.
 E bem... Era uma mensagem.

 " Oi meu amor. Eu não tive tempo de te ver por esses dias, e sinto muito por isso. Hoje eu estou livre, então vou passar na sua casa pra gente poder se ver. Sinto sua falta. - Jasmin " 

   Merda.

 Subi as escadas e tentei ir pro quarto de Demi, mas o mesmo estava trancado.
- Demi! - Gritei enquanto batia na porta. - Abre! Deixa eu te explicar...
 Ela abriu no mesmo minuto, e me olhou séria. Mas seus olhos já estavam quase lacrimejando.
- Pode se explicar. - Disse de modo seco, enquanto cruzava os braços, a espera da minha explicação.
- Olha, aconteceu tudo muito rápido. Num dia eu vim aqui e ja começamos a namorar, eu não tive tempo de terminar com Jasmin, então ela ainda acha que estamos juntos.
- Então você estava namorando comigo, e com ela ao mesmo tempo? o que você pensa que eu sou?
- Demi, me desculpe. Eu ia terminar com ela, eu só não tive tempo.
- Não teve tempo ou não quis? - Talvez eu não quisesse, eu sou horrível em terminar relacionamentos. As garotas choram, fazem aquele drama todo, e eu não consigo lidar com esse tipo de coisa. Mas já devia saber que estava sendo o errado nisso tudo, e que devia ter terminado com Jasmin assim que tive a oportunidade. Não era justo fazer isso com Demi agora. - Olha Joseph, ou você termina com ela agora, ou eu termino com você.
 É, agora fodeu.
- Eu vou terminar com ela. - Respondi de imediato, e ela me olhou meio que duvidando. Eu respirei fundo, e então peguei o telefone e comecei a discar o número de Jasmin.




 ( Pov Selena ) Horas depois.




 - Pelo menos ele terminou com ela. - Eu dizia para Demi, que estava dirigindo ao meu lado, me contando toda a história dela com Joe que havia acontecido a algumas horas atrás. Joe havia sido um idiota por ter estado namorando com duas garotas ao mesmo tempo, eu sei disso, mas pelo menos agora havia acabado o que ele teve com Jasmin. Porém, Demi não olhava por esse lado. Ela achava que havia sido usada, e estava se sentindo tão frustrada com isso. - Eu sei que ele estava sendo um imbecil, mas acabou.
- Um imbecil? Ele foi um filho da puta, isso sim! - Ela socou o volante com força, e eu pulei de susto. - ARGH! E eu nem havia desconfiado... Como eu pude ter sido tão idiota? Tão cega? Se eu não tivesse visto a mensagem, isso ainda estaria acontecendo pelas minhas costas! Puta que pariu, Joseph!  - Eu queria rir um pouco. Era engraçado ver o quanto Joe iria se ferrar de agora em diante. Mas se eu risse, eu que acabaria levando um soco da garota ao lado, ao invés do pobre e inocente volante que já estava quase se amassando, tamanho socos que ele já levou durante toda essa viagem.
 E ah, estávamos indo a cachoeira. Pegar minha moto que eu havia deixado lá, desde o dia em que voltei pra Londres. Eu pedi pra Demi me trazer aqui, assim poderíamos conversar durante o caminho. Joe havia ficado na casa dela, sozinho. E Justin estava em sua própria casa, sozinho também. 
- Eu só sei que ele vai se ver comigo quando eu voltar. Ah, se vai! - Ela disse de modo vingativo, o que me fez engolir em seco.
 Sentia medo pro Joe agora. 



 ( Pov Justin )




 Já faziam alguns minutos desde que Selena havia saído com Demi. E eu já estava cansado de ver tv. Não passava nada de bom lá, e eu não sabia mais o que fazer para me distrair.
 Estava prestes a ligar para Zayn, pra tentar arranjar algum lugar pra sair com ele, quando ouço a campainha de casa tocar. 
  Me levantei, e fui até a porta.
 - O que você está fazendo aqui?
 Eu realmente estou começando a achar que as pessoas não entendem quando você diz a frase "Fique longe". 
 Eu pensei que não conseguiria me irritar mais uma vez no dia de hoje, mas só de vê-la, já me dava uma raiva inexplicável.
- Eu posso entrar?
- Não, você não pode entrar Carly. - Fui grosso. 
 Ela assentiu, e então deu de ombros.
- Eu só vim me despedir. 
- Se despedir? - Franzi o cenho, e ela sorriu fraco.
- Eu vou embora da cidade. Vou me mudar. - Me surpreendi. Por essa eu não esperava. Não esperava mesmo. 
 Mas isso seria ótimo. Quanto mais longe ela estivesse de mim e de Selena, melhor. 
- E o que você quer que eu diga? Que vou sentir sua falta? - Fui irônico, e ela negou com a cabeça.
- Eu sei que você não vai me perdoar pelas coisas que eu fiz, e eu nem ao menos estou pedindo desculpas. Só achei que seria apropriado eu me despedir.
- Adeus, Carly. - Foi tudo o que eu disse, e me mantive em silêncio depois. Ela sorriu fraco, e assentiu com a cabeça.
- Foi bom foder com você. Mas não leve isso pro lado pessoal, eu faço isso com todo mundo. - Riu fraco, e então saiu da minha frente, entrando no seu carro e depois sumindo de minha vista. 

 Eu involuntariamente sorri. Finalmente isso havia acabado.  




 ( Pov Demi ) - Jemi -




 Como é o amor? Ele fode um pouco com a cabeça, pra falar a verdade. 
  Porém, é algo bom. 
  Para alguns nem tão bom. 
 Mas você aceita o amor que acha que merece.


 Eu fiquei repensando essas ultimas frases, enquanto voltava pra casa, sozinha. Selena havia pegado sua moto, e havia voltado com ela mesmo.
 Quando eu enfim cheguei, entrei e fui direto pro meu quarto, encontrando Joe lá. Ele estava sentado em minha cama, e aparentemente me esperando. 
- Você pode sair do meu quarto? Eu preciso ficar sozinha. - Ele se levantou, e veio se aproximando de mim com um olhar arrependido. 
- Demi, me desculpe. Eu juro que ia te contar, ma... - Eu o cortei.
- Mas não contou, Joe! Você não contou! E o pior é que estava fazendo isso tudo pelas minhas costas. 
- A gente estava se dando tão bem, e eu só não queria estragar isso. - Eu abaixei minha cabeça, e respirei fundo.
 Não queria ficar com raiva dele, ou algo do tipo. Mas essas coisas você meio que não pode evitar. Eu não culpo ele. Eu que havia sido a difícil, a demorada, a indecisa... Eu apenas devia ficar feliz por ele ter me escolhido, certo?
- Joe... - Comecei a dizer, mas ele não me deixou terminar, pois calou minha boca com um beijo.
 Quando nos afastamos, eu me sentia mais... Leve. Eu odiava ficar com raiva dele, e sempre que que eu ficava, ela nunca durava muito tempo. 
- Nunca mais faça isso de novo. - Falei, vendo-o sorrir de leve e assentir, e eu fiz o mesmo.  
- Nunca mais! - Concordou, logo depois colocando suas mãos em minhas costas, e me puxando para mais um beijo.



 ( Pov Selena )




  Cheguei na casa de Justin e o mesmo estava na cozinha. Eu fui até lá, e o encontrei todo sujo de farinha, e a cozinha em si estava suja também, de vários ingredientes que eu não pude identificar direito.
- Ok, me diga quem é você e o que fez com o meu namorado? - Disse brincando, e rindo. Justin se virou pra mim com um sorriso lindo e divertido nos lábios.
 Uma vez ele tinha me dito que só sabia cozinhar coisas salgadas e etc. Nunca havia cozinhado coisa doce, pois não sabia. Ver ele tentar agora, era uma coisa nova. 
- Muito engraçadinha você. - Ele disse enquanto eu me aproximava dele, ainda rindo um pouco pela bagunça toda que ele havia feito. - Não tem graça.  - Ele ficou um pouco sério.
- Me desculpe, só estou rindo porque você tentou fazer algo que não sabe, e isso é meio que engraçado. Afinal, seu ego é bem grande... Mas acontece com qualquer cara em algum momento, não? - Eu não me contive, e continuei a rir. 
- Não teria acontecido se eu não quisesse te agradar. - Ok, acabou a graça.  - Agora você não ri, né? - Sorriu irônico, e eu me aproximei mais ainda dele, ficando frente a frente.
- Awn, isso é realmente adorável, mas você deveria ter ficado só com as coisas salgadas. 
- Eu queria te fazer uma surpresa. E hum, seria um tipo de comemoração.
- Humm, e eu posso saber o que estamos comemorando? - Sorri animada para o que estava por vir, e ele mordeu o lábio meio pensativo.
- Carly vai se mudar pra longe de nós. - WHAT?
- C-Como assim se mudar? 
- Ela veio até aqui pra se despedir. Apenas disse que estava indo embora. 
- Wow... - Foi tão rápido. Eu senti de imediato uma sensação de alívio e paz se passar pelo meu corpo. Então era isso? As coisas realmente haviam se acertado? 
   Mal dava pra acreditar. 
- Eu preciso saber o que você pensa sobre isso, então pode dizer alguma coisa? - Justin se pronunciou após alguns segundos de meu silêncio.
- Isso é... Incrível. - Eu finalmente sorri, e ele sorriu aliviado. - Mas eu estava pensando... A onde vamos passar as férias agora? 
- Em qualquer lugar que você quiser. 
- Então eu tenho opçoẽs de escolher o lugar? - Eu ri, e ele assentiu.
- Qualquer lugar que você for, eu irei junto. 
- Ótimo! - Sorri mais ainda, e envolvi meus braços ao redor de seu pescoço. - Porque eu escolho ficar aqui. Perto de você, e dos meus amigos. Aqui tem tudo o que eu preciso. - Ele sorriu também. 
- Então ficaremos aqui. - Concordou, logo depois juntando nossos lábios.




I know that he loves me, cause he told me so
I know that he loves me, cause his feelings show
When he stares at me, you see he cares for me
You see how he is so deep in love.
 
- Brown Eyes



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 Notas finais do capitulo

 

 

    Oi gatinhas, como estão?
  Olha, o último capitulo talvez demore um pouquinho pra sair, porque né... último.  To sem pique pra escrevê-lo. Mas vamos ver no que vai dar...
  Vou tentar não deixar algo triste e tal, então relaxem (: 

  Comentários diminuindo e eu ficando triste ): Ei, apareçam! 

 É isso, vou aguardar vocês comentando sobre esse capitulo com o fim extremamente sem graça e tal. k

 Beijos, Lulu <3

 








 

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Capitulo 37 - The bitch was crazy!

ps: nesse capitulo eu quis colocar um pouco do romance dos casais e tal, quis deixar uma coisa um pouco fofa. -pelo menos, um pouco. -teve uma pequena tragédia aqui, mas né... nada muito fatal. espero que gostem (:






"Nesse momento há 6 bilhões, 470 milhões, 818 mil, 671 pessoas no mundo.
Algumas estão fugindo assustadas.
Algumas estão voltando pra casa.
Algumas dizem mentiras pra suportar o dia.
Outras estão somente agora enfrentando a verdade.
Alguns são maus indo contra o bem.
  E alguns são bons lutando contra o mal.
Seis bilhões de pessoas no mundo,
seis bilhões de almas...
e ás vezes tudo que nós precisamos é apenas uma!"





 Next Day' ( Pov Selena )





   Eu ja estava arrumada, e pronta pra sair com o meu namorado.
 Sim, isso mesmo, eu disse "meu namorado". Quem diria que eu me sentiria feliz só de dizer essas palavras? Digo, de dizer essas palavras pela segunda vez? Eu não conseguia descrever o quão feliz eu estava no momento.
 Agora seria apenas eu e ele. Sem mais problemas, e sem pessoas para nos atrapalhar.  Nem dava pra acreditar nisso. Eu me sentia muito mais leve, e agora mais do que nunca, com um bom pressentimento sobre isso tudo.

 Eu sai da casa dele ao seu lado, e entramos em seu carro. Ainda não tínhamos nos decidido se voltaríamos pra Paris, ou se ficaríamos o resto das nossas férias aqui. Mas bem, eu queria ficar. E ele queria ir, pra se afastar daqui, ou melhor, de Carly.

- Você sabe que a gente não tem que ficar fugindo dela, não é? - Falei, cortando o silêncio que havia ficado, desde que ele dera a partida.
- Eu não estou fugindo. Eu só não quero ter que sair de casa me preocupando se vou encontrar com ela na rua ou não.
- Você não tem que se preocupar com isso. Ela não vai te irritar, e mesmo que irrite, eu estou aqui pra bater nela de novo se precisar. - Sorri vitoriosa, fazendo ele rir e revirar os olhos.
- Independentemente se eu ficar aqui, ou se eu voltar pra Paris, você vem comigo? 
- Mas é claro.  Você não vai passar as férias sozinho de jeito nenhum, Sr.Bieber. Ainda mais sozinho em outro país... Nunca se sabe com quantas tentações você pode sofrer. - Ele parou o carro num trânsito, e olhou pra mim com um sorriso divertido no rosto.
- Oh, então quer dizer que a minha namorada esta insegura em relação á mim? - Eu sorri por ouvir ele falar "minha namorada", mas depois fiquei séria.
- Eu? Eu não! Quem disse isso? Eu to super na boa. - Talvez eu tenha dito isso rápido demais, então com certeza demonstrou meu nervosismo e vergonha. O que o fez rir, claro.  Ele sempre ria das minhas reações quando eu ficava envergonhada. Puf!
- Ok, quantas vezes eu vou precisar dizer que você é a única? A única com quem eu ficaria, a única que eu tenho desejos, e a única que eu amo ...? - Eu sorri boba, e ele se aproximou de mim me dando um selinho.
- Desculpa, é que eu sou egoísta demais e não gosto nem de pensar em te dividir com alguém.  - O trânsito parou, e ele voltou a dar partida no carro, também com um sorriso bobo no rosto.
- Sei como é, acredite. Toda vez que eu te vejo com o Joe, é insuportável. - Eu ri alto, e Justin foi ficando encalhado, o que me fez rir mais ainda.
- Ah, e a propósito... Eu preciso que você me leve a casa da Demi agora. Eu quero falar com ela. Vai ser bem rápido, eu juro!
- E de novo seus amigos vão te roubar de mim... - Brincou, enquanto fazia a curva para dar no caminho da rua da Lovato.
- É, não posso fazer nada quanto a isso, bonitão. - Sorriu divertido, por eu ter dito depois de tempos o apelido pelo qual eu costumava o chamar.


 Logo chegamos a casa de Demi, e eu toquei a campainha. Justin estava o meu lado. E sem muita demora, a porta se abriu.
 E ...
 Whait ...
 OPA!
 Joe?

- Joe? - Perguntei quase que surpresa, quando vi o garoto em minha frente. Ele estava com os cabelos um pouco bagunçados, sem camisa, e vestia apenas uma calça jeans normal.
- Er... Oi Sel. - Sorriu envergonhado, e abriu mais a porta pra mim e Justin entrar. E assim fizemos. Ele fechou a porta, e coçou a cabeça. - Você, hum, veio ver a Demi?
- Sim. Onde ela está? - É, eu não poderia perguntar nada pra ele sobre como ele veio parar na casa da minha melhor amiga, ele não diria muita coisa. Demi daria mais detalhes.
- No quarto dela. - Eu assenti, e olhei pra Justin.
- Fique aqui, tenho certeza que o Joe te faz companhia, certo Jonas? - Olhei pra ele, que apenas assentiu, e eu dei as costas aos dois, subindo as escadas e indo para o quarto de Demi.
   A porta estava apenas encostada. Entrei, e avistei ela de pé, procurando algo em seu guarda-roupa.
- Demétria Devonne Lovato! - Disse em alto tom, enquanto fechava a porta. Ela me olhou surpresa, e depois deu um pequeno sorriso.
- Selena Marie Gomez?
- Já pode começar a explicar o que Joe Jonas faz em sua casa? - Fui direto ao assunto, vendo ela ficar um pouco vermelha. - AI. MEU. DEUS! VOCÊ DISSE! VOCÊ FINALMENTE DISSE! NÃO ACREDITO QUE CONTOU PRA ELE QU... - Ela tampou minha boca, pela minha histérica gritaria. Mas eu já sabia o que estava acontecendo... Ela já devia ter contado pra ele sobre os seus sentimentos, e dito que queria ficar com ele.
- SHHHHHHIIU! - Ela disse, ainda com a mão em minha boca, e depois tirou-a de lá, e revirou os olhos pra mim. - Você podia ser um pouquinho menos escandalosa, sabe? só um pouquinho mesmo. - Foi sarcástica, e eu sorri grande.
- Sua... Sua safada! - Me olhou confusa, e eu comecei a rir. - Mal disse ao menino que queria ficar com ele, e já estão dormindo juntos? Você é rápida ein, gosto disso. - Ri de novo.
- Falou a garota que se vingou do menino transando e pagando boquetes  pra ele, né? - Meu sorriso se desfez, e ela sorriu vitoriosa. - Mas olha, nós estamos juntos agora. Tipo, namorando. Então ele dormir aqui é uma coisa normal.
- A quanto tempo estão juntos?
- Hum, dois dias. - Deu de ombros. - Mas cada hora com ele é tipo, incrível. Então eu realmente espero que ele continue aqui comigo por um bom tempo.
- Awwwn Demi! - Sorri boba. - Você apaixonada é tão bonito de se ver.
- Cala a boca, Gomez. - Disse brava, e depois revirou os olhos, me fazendo rir. Ela realmente não gostava de ser interpretada como uma "garota apaixonada".  - Mas e você?
  Contei pra ela sobre a viagem de Paris, sobre a farsa da Carly, e sobre como eu e Justin nos encontrávamos atualmente.
 Bom, Demi não gostou do que a Carly fez, e disse que eu deveria ter dado mais do que um tapa nela, mas convenhamos, a menina já estava no hospital, espancar ela não seria uma boa ideia. E por fim, ela ficou feliz por mim e o Bieber. De novo.

- No final eu sabia que vocês iriam ficar juntos. - Ela disse com um pequeno sorriso no rosto, e eu ri.
- Sabia nada!
- Ok, eu não sabia, mas vamos supor que sim... - Fez uma pausa. - Mas e, hum... A sua outra melhor amiga? Ela sabe disso?
- A Taylor? - Ela assentiu. - Ela sabe da mentira da Carly, mas acho que não sabe que eu e Justin estamos juntos de novo. Você foi a primeira a saber.
- Finalmente você voltou a me contar as coisas. - Disse irônica, e depois sorriu do mesmo jeito. Eu acabei rindo de novo. Sempre soube que a Demi era ciumenta, e quando eu digo ciumenta é ciumenta MESMO! Comigo e com Joe, isso sempre acontecia de um jeito bastante elevado. 
- Taylor é como uma melhor amiga, mas você é uma irmã pra mim, e ninguém nunca pegaria o seu lugar, D. - Apesar disso tudo parecer muito estranho, nós sorrimos. - Ok, vem cá. - Eu me aproximei mais dela, e a abracei. E pude ouvir quase inaudivelmente ela chorando. - Eu te amo, Lovato.
- Também te amo, Gomez. - Fez outra pausa, e depois voltou a falar. - Só pra constar que essa minha sensibilidade toda é culpa de eu estar namorando Joe agora, ok? - Ri abafado, e assenti.



 
 Minutos Depois' ( Pov Demi ) - Jemi - 


 


 
 
         




 ( Pov Demi ) - Jemi -





 Assim que Selena foi embora, eu me sentei no sofá da sala, e logo Joe se juntou á mim e ficou me encarando com um olhar curioso.
- O que foi? - Perguntei, o olhando de volta.
- Sobre o que vocês falavam? Selena saiu daqui muito alegre e saltitante...
- Foi só um papo de garotas, Joe.
- Você contou a elas sobre nós, não é? - Ele sorriu um pouco, e eu suspirei.
- Sim, eu contei.
- E o que você disse, exatamente? - Eu sabia a onde ele queria chegar. Ah droga, como eu sabia...
- Disse que a gente estava... hum, n-namorando. - Desviei meu olhar do dele, e pude ouvir ele rindo baixinho.
- Não foi tão ruim assim, foi? - Eu o encarei séria, e sorri sarcástica.
- Não. Foi a coisa mais fácil do mundo dizer isso pra ela, e ainda mais dizer isso pra você depois. - Fui irônica, e ele continuou a rir, depois veio até mim e me abraçou, me dando um beijo no rosto logo depois.
- Achei bom você ter contado, eu queria deixar isso pra você mesmo. Pra ver se você tinha coragem.
- Bom, eu tenho! - Me gabei, sorrindo feito idiota. Pelo menos havia admitido algo simples.
- Agora, vem. A gente vai sair. - Joe disse, se levantando do sofá e estendendo a mão pra mim. Peguei em sua mão, e me levantei.
- Vamos pra onde?
- Selena e Justin foram pro Mc' Donald's, e estão nos esperando lá.
- Opa! Isso vai ser tipo um encontro de casais? Um encontro qual eu nem estava sabendo, oi? - Ele riu, e começamos a andar pra fora de casa.
- Interprete como quiser.




 ( Pov Selena )




 Joe e Demi chegaram uns cinco minutos depois de mim e Justin. Eles chegaram de mãos dadas e tudo, e eu pessoalmente achei isso muito fofo. 
 Pois é.
 Eu sempre torci por eles, e quando eles se separaram eu fiquei realmente muito triste. Até porque Demi é minha melhor amiga, assim como Joe, e eles estavam tristes, então isso me deixava do mesmo modo. E agora que eles estavam juntos de novo, eles estavam felizes, então isso me deixava feliz também.
 Nossa. 
 Que gay.

 Eles se sentaram, nós fizemos o pedido, e quando o mesmo chegou comemos enquanto ficávamos conversando.

- Acho que eu tenho que deixar uma coisa bem clara aqui... - Ouvi Joe começar a dizer, e todos o fitamos. - E claro, isso faz parte do meu papel de melhor amigo... - Deu de ombros, e olhou sério pra Justin. - Se você machucar minha pequena, eu quebro a sua cara. - Sorriu sarcástico. - Entendeu, Bieber? - Justin apenas riu, assim como todos em volta. - Ok, isso pode ter saído divertido, mas é sério. Eu confio em você com a Selena, então não arruíne tudo. 
 Meu namorado sorriu, e assentiu.
- Eu não machucá-la. Pode confiar em mim. - Passou seu braço pelo meu ombro, e me deu um beijo no rosto me fazendo sorrir também. 
- E ah, eu também tenho que fazer meu papel de melhor amiga, certo? - Demi sorriu animada.
- Isso Sel, me defenda!
- Não, não... Eu quero dizer isso pra você mesmo, Demi... Se machucar o Joe, as coisas vão ficar feias pro seu lado. - Ela me olhou incrédula, e Bieber e o Jonas riram.
- MASOQ?! Como você sabe que serei eu que tenho mais chances de machucar ele?
- Você já fez isso uma vez não fez? 
- Ouch! - Ela disse rindo, junto comigo. 

 Alguns minutos depois nós pagamos a conta, e saímos. Joe saiu com Demi em seu carro, e eu com Justin.
   Estávamos cantando e rindo no carro o caminho todo, até que quando estávamos nos aproximando de sua casa, ele desligou o carro e dirigiu uma expressão séria a sua frente. Eu olhei pra onde ele olhava, e em frente de sua casa lá estava ela. 
 Carly.
  Justin estacionou seu carro em frente a sua casa, e saímos de lá andando até a garota.
- Ok, acho que você não entendeu quando eu te disse no hospital, então eu vou repetir isso agora: Eu não quero mais te ver. - Ele disse de modo frio, enquanto olhava pra ela da mesma maneira.
- Então é isso? Você vai apenas me desprezar? - Ela riu sem humor. - Mal se passou um dia e você já esta com essa aí de novo. - Olhou pra mim com nojo, e voltou a encarar Justin. - Quer saber, eu não vou me sentir culpada por ter inventado aquela mentira. VOCÊ, foi o culpado! Você não me deu a devida atenção, a devida preocupação e o devido amor quando eu precisei, então eu tive que fazer aquilo! Mas a culpa foi toda sua! 
- Eu me importava com você! - Ele rebateu irritado.
- Não mais do que se importava com ela! Você deveria ter me amado! É tudo sua culpa! 
- ELE NÃO TEM CULPA DE VOCÊ SER UMA LOUCA!  - Gritei nervosa, e ela dirigiu seu olhar pra mim com toda raiva do mundo.
- QUER SABER? EU CANSEI DE VOCÊ GAROTA! EU CANSEI! - E foi tudo muito rápido. Depois de ela ter gritado comigo, tirou algo do bolso que que eu não consegui identificar de imediato o que era, e logo depois pulou em cima de mim. Meu corpo se chocou forte no chão, e ela subiu em cima do mesmo. No segundo seguinte ela pegou meu braço com força, e depois eu senti uma ardência forte no lugar. Gritei de dor, e vi Justin gritando com Carly, enquanto a tirava de cima de mim. Ela se debatia, e gritava coisas do tipo: "EU VOU MATAR ELA!", "EU QUERO MATAR ESSA GAROTA AGORA!". 
 Eu me sentei no chão assustada, e olhei pro meu braço que agora estava com um corte bem profundo no local aonde se encontrava o pulso. Olhei pra Justin que estava xingando Carly, e a empurrando pra longe de mim.
 Quando ela sumiu de nossas vistas, ele correu até mim, e se agachou olhando pro meu braço com uma tristeza visível estampada em seus olhos.
- Eu sinto muito, Selena. - Ele disse, me ajudando a levantar.
- Eu to bem... - Disse e sorri fraco. Tirando meu pulso, eu realmente estava bem. 
 Entramos em sua casa, e subimos pro seu quarto. Ele mandou eu ficar sentada na cama, enquanto procurava algum kit de primeiros socorros. Não demorou, e ele voltou, logo depois fazendo um curativo em meu pulso.
 Eu gemia de dor, a garota havia realmente feito um bom trabalho me machucando. Se eu sentia raiva dela? Sim, muita. Ela estava louca! Completamente fora de si! Que tipo de pessoa cortaria a outra? Qual era o problema dela?
 Mas eu não estava tão preocupada comigo, ou com o meu machucado. Já havia ralado muitas partes do meu corpo na minha infância, enquanto brincava de alguma brincadeira idiota qualquer. Uma ralada profunda, é quase igual a um corte. Quase a mesma dor. A única diferença é que a do corte acaba sendo muito mais profunda, e com certeza sangra muito mais. 
 Isso demoraria pra cicatrizar.
 Justin estava visivelmente mais preocupado que eu. Ele já havia terminado de fazer o curativo, mas mantinha seus olhos fixos no machucado, com uma cara realmente triste, e séria.
 Eu abaixei meu braço o escondendo, e com o outro eu usei para levantar o seu rosto, fazendo assim ele me olhar.
- Ei, ta tudo bem. - Eu sorri fraco. - Ela agiu feito uma louca, mas já passou. Eu to bem.
- Selena, você ta com um corte no seu braço, e ainda quer dizer que você está bem? 
- É só um corte. Isso vai cicatrizar, sabia? Vai sumir. - Eu ri um pouco sem humor, e ele continuou a me olhar sério.
- Isso não é engraçado. Carly não devia agir assim. E quer saber, ela tá certa, isso tudo é culpa minha. - Desviou seu olhar do meu, e olhou pra algo qualquer em sua frente.
- Ei, olhe pra mim? - Pedi com a voz serena, e então ele fez o que eu mandei. - Olha, nada disso é sua culpa. Você sempre deixou claro pra ela que me amava, não é? - Ele assentiu. - Ela se iludiu sozinha. Essas coisas acontecem todo dia com varias garotas pelo mundo. Isso não é culpa sua, então por favor, não se sinta culpado. 
- Eu devia estar te protegendo... 
- E você está! Se não estivesse lá, Carly poderia ter feito algo muito pior comigo. - Sorri de lado, enquanto acariciava seu rosto com o polegar. - Meu amor, eu te amo por tentar me proteger, mas coisas perigosas podem acontecer comigo a qualquer instante. E você pode não estar presente em todos os momentos. 
- Mas eu quero estar, Sel. - Ele se virou mais pra mim, e pegou na minha mão que estava em seu rosto. - Você não entende? Eu quero, e preciso, estar em todos esses momentos. Porque eu não quero que você se machuque, nunca! Isso é insuportável pra mim. E você não imagina o quanto... 
 Eu sorri comovida com as suas palavras, e me aproximei dele logo depois lhe dando um beijo. 
- Tudo vai ficar bem. - Disse, cortando o beijo. E ele apenas assentiu meio receoso.
- Amanha eu vou falar com Carly. 
- O que? Não! Justin, por favor... - Não, ele não podia vê-la de jeito nenhum! Ela me atacou só por interferir na conversa deles, mas poderia atacar Justin também. Afinal, por que ela carregava um canivete no bolso? Ela com certeza já estava pensando em machucar alguém com isso. E se esse alguém que ela fosse querer machucar fosse o Justin, e não eu?  Ele definitivamente não podia vê-la.
- Eu preciso ir. Preciso falar com ela.
- Vai ser perigoso. Eu também não quero que você se machuque. - Apertei um pouco sua mão, e ele respirou fundo. - Por favor, não vai... 
- Tudo bem. - Ele concordou baixinho.
- Me promete que não vai procura-lá?
- Eu prometo. - Ele concordou, mas algo me dizia que ele não iria ceder tão fácil assim. Eu olhei pra ele meio desconfiada, e ele forçou um pequeno sorriso. - Eu prometo, sério Selena.




 ( Pov Justin )




 Poucas horas depois, Selena já havia dormido.
  Infelizmente, eu tive de mentir pra ela.
 Claro que eu iria procurar Carly. Afinal, ela havia agredido minha namorada. Quem ela pensava que era? Cortar a Selena?  Porra, que tipo de pessoa faz isso?
 Eu estava puto por isso ter acontecido. Selena não devia pagar por algo que eu fiz. Era isso que eu temia que acontecesse. E ainda temo... Carly pode voltar qualquer hora, e atacá-la de novo. E isso é algo que eu definitivamente não quero.
 Ela não iria nos deixar em paz tão cedo...  Então eu tinha que botar um "basta". Um ponto final nessa história toda.
 E era exatamente isso que eu iria fazer assim que amanhecesse.




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 Notas finais do capitulo: 





 Oi gatinhas! (:
 Bom, sei lá, como eu sempre digo, Carly é uma vadia. 
 O próximo capitulo será o penúltimo, ainda temos chão pra andar auheuaheauh ai deus. 
  Enfimmm, não teve muitos momentos fofos aqui, porque eu tava sem criatividade '-' perdoem-me por isso. 
 Talvez no próximo tenha, quem sabe... 

 Seus comentários lindos e divos aqui em baixo pra mim (; 

 Beijos, Lulu. <3

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Capitulo 36 - I never wanna be without you

ps: lembrando que uma viagem de Paris até Londres dura praticamente um dia. Justin viajou de manhã, e só chegou lá de noite. Então, Selena só chegaria no dia seguinte (: 






"A maioria das pessoas são mais fortes do que pensam. Elas só esquecem de acreditar algumas vezes.'' 



  Be your lover, your friend, you’ll find it all in me
Stay by your side, I’ll never leave you
I ain’t going nowhere cause you’re a keeper






( Pov Justin )




    Depois de horas de viagem, e de pegar um trânsito terrível, eu finalmente consegui chegar ao hospital ao anoitecer.
  Quando falei com a enfermeira, ela me mandou ficar na sala de espera para aguardar noticias de Carly. Então fui pra lá.
- Justin! - Taylor me avistou, e eu caminhei até ela. A mesma me abraçou, e quando nos afastamos, ela me deu uma noticia que de imediato me acalmou: - Ela está bem, não se preocupe. Logo vamos poder entrar no quarto pra falar com ela. - E sorriu do modo doce de sempre.
 Eu suspirei aliviado, e me sentei num sofá que havia ali. A garota se sentou ao meu lado.
- Eu não acredito que você vôou de Paris, só pra ver ela. - Sorriu de novo. - Isso é muito bom da sua parte. Saber que você se importa com ela, sabe?
- Eu fiquei mesmo muito preocupado. - Admiti, fitando-a. - Tanto com ela quanto com o bebê, se acontecesse algo com com eles, isso iria pesar na minha cabeça. 
- D-Desculpa... O que você disse? - Ela pareceu confusa, e eu me lembrei de que Taylor não sabia que Carly esta grávida.
- Ah, eu imagino que a Carly não tenha te contado, mas ela está grávida. Ela me contou isso a umas semanas atrás. E eu ter beijado ela, não foi o motivo real de eu e a Selena termos terminado. Se fosse só o beijo, a essa hora já teríamos voltado a namorar, mas o filho que Carly está esperando de mim que realmente atrapalhou as coisas. 
- Justin, você ta bem? - Colocou a sua mão em minha testa, como para medir minha temperatura, e depois tirou. - Você deve estar ficando louco, porque a Carly estar grávida é impossível! Impossível de todas as maneiras.
- Ela deve ter escondido de você, mas ela realmente está. 
- Eu moro com ela, e acredite em mim quando eu te digo que ela não está grávida. - A olhei de modo sério, e ela revirou os olhos, e então continuou: - Primeiro que ela não aparenta nenhum sinal, segundo que se ela estivesse mesmo esperando um filho ela não continuaria a beber e usar drogas como faz toda semana, e terceiro que eu sou sua melhor amiga, ela não conseguiria esconder isso de mim. Eu vivo com ela, Justin.  - Respirou fundo. - Ela havia me dito a alguns dias atrás que tinha feito algo que estava prendendo você á ela, e ela estava feliz com isso. Eu não havia entendido, até então. 
   
 Me senti pesado. Olhei pras minhas mãos, e as mesmas estavam tremendo. Eu não podia acreditar que Carly havia feito algo desse tipo! Eu não queria acreditar. 
 Como ela pode ter sido capaz de inventar uma mentira desse tamanho só pra ficar comigo? Ela era o que, obcecada por mim? Isso era algum tipo de amor doentio? E todo esse tempo que eu estava me preocupando com ela, ficando longe e evitando Selena? Tentando cuidar de Carly e de nosso "filho"? Eu estava sendo usado, ela estava me fazendo de ótario! Eu não conseguia acreditar que me deixei levar nessa mentira. 

- Eu sinto muito que você esteja descobrindo isso por mim. - Ouvi Taylor dizer alguns segundos de silêncio depois. - Eu mesmo estou surpresa por imaginar que ela tenha feito algo assim, mas eu peço pra você que não tente fazer nada de mal pra ela. 
- Você acabou de se ouvir? - Disparei, voltando a olha-lá. - Você tem noção da gravidade da situação? Ela inventou que estava grávida de mim! Eu afastei a Selena de mim, por ela! Eu fiquei me preocupando com ela esse tempo todo, enquanto ela estava me fazendo de idiota. E você ainda me pede pra não fazer nada?
- Pelo menos não agora. - Pediu, dessa vez pegando em minha mão. Essa garota tinha uma calma sobrenatural. - Por favor, Justin...   - Eu respirei fundo, e por fim assenti. 
 Por mais que eu estivesse puto de raiva agora, eu não poderia armar um escândalo em um hospital.
 Ao menos quando ela sair daqui...
 Mas eu precisava falar com Carly, pelo menos.

 Por isso que quando o médico veio até nós, e disse que estava autorizado a Jepsen receber visitas, eu me levantei sem hesitar e segui as coordenadas indo até o quarto onde ela estava.
   Abri a porta, e adentrei ali dentro logo depois vendo a garota deitada sobre uma maca, com alguns curativos em seu rosto, e em seu corpo, mas parecia estar bem. Ela abriu um sorriso grande quando me viu, e eu fui me aproximando dela em silêncio, e com a expressão séria. 

- Justin! Eu fico tão feliz de saber que você veio... Achei que ficaria por Paris, mas você ter vindo é tã...
- Como está? - Perguntei, a cortando na fala. Meu tom de voz saiu ríspido, e o sorriso dela se desfez um pouco. Mas eu não seria agradável e doce com ela. Queria ser rápido, porque só de vê-la, já me dava uma imensa vontade de sair gritando e cuspindo as palavras que eu queria dizer a ela.
- Eu me sinto bem. Melhor por você estar aqui, claro.
- Eu quis dizer como está o bebê?
- Oh! - Ela ficou séria por alguns segundos. 
- Como está o bebê, Carly? - Fui grosso, e vi ela estremecer.
- Justin, eu quero que você entenda uma coisa... - Seu tom de voz ficou mais baixo. Ela pegou minha mão e a segurou, e eu tive que respirar fundo pra me manter calmo. - Eu estava desesperada porque você tinha voltado pra Selena, e não sabia mais o que fazer. Eu fiquei com inveja do amor de vocês, e eu queria você pra mim, então eu menti... - Já via lágrimas caindo pelo seu rosto, e sua voz ficou mais baixa ainda. - Eu menti sobre  estar grávida. - Era tudo o que eu precisava ouvir.
 Me soltei dela de forma brusca, e mais lágrimas caíram de seus olhos.
- Você é ridícula! O que você fez foi ridículo! Como pode fazer algo assim? - Eu já estava gritando. Por mais que quisesse manter o controle, eu não consegui. 
-  E-Eu não quis... Não de inicio, mas eu precisava de você. - Soluçou, e depois continuou: - Eu te amo, Justin. Eu te amo tanto que tive que fazer essa loucura.
- Foda-se o seu amor por mim. Eu nunca mais quero te ver, você me ouviu? - Ela continuava a chorar. Mas a única coisa que eu sentia por ela no momento, era nojo, raiva, decepção. - Nunca mais, Carly! Esquece que algum dia você me conheceu, esquece que algum dia eu tive compaixão, preocupação ou algum tipo de sentimento por você. Porque tudo que eu sentia por você, acabou de morrer agora. 
  Eu virei as costas, e sai do quarto, ignorando seus gritos chamando meu nome, e pedindo pra mim voltar. Eu não me sentia bem... Descobrir isso de algum modo me deixou 'quebrado'. Me sentia aliviado, claro, mas também me sentia triste. Triste por ter confiado nela, por ter deixado muitas coisas importantes pra trás, por ter deixado minha felicidade de lado. 
 




 ( Pov Selena ) 



 Next Day'




 Eram exatamente 08:00a.m e eu finalmente tinha chegado em Londres. Peguei apenas um táxi, e fui direto para o Hospital.  
 Chegando lá, perguntei na recepção em que quarto Carly estava localizada, e logo eles me deram a informação, e eu disse que era uma prima dela, então eles autorizarão minha entrada. Segui as coordenadas que foram me ditas, e logo cheguei em frente ao quarto dela. 
 Eu havia feito tudo tão rápido, que nem tive muito o que pensar. No avião eu estava preocupada demais com Justin, tentando imaginar diálogos que eu diria pra ele quando o visse, mas eu tinha esperanças de que o encontraria sozinho. Agora ele estaria num quarto de hospital com Carly, e o que eu diria pra ele? O que eu diria pra ela? "Oi Carly, tudo bem? Posso roubar Justin por um minuto?",  não. Mas eu também não tinha mais tempo para pensar, então girei a maçaneta, e adentrei no quarto sem mais demora.

 Bom, Justin não estava aqui.
 Mas Carly estava.

  Ela estava de pé, olhando pela janela a fora o tempo, e quando eu entrei no quarto ela dirigiu seu olhar pra mim.
- Ahnm, Oi Carly. - Falei um pouco sem graça, e ela apenas assentiu.
 Tinha algo de estranho nela...
 Hm, seus olhos estavam bem inchados, e vermelhos. Pelo visto ela havia chorado. 
 Talvez ela... Talvez ela tenha perdido o bebê. 
 Oh droga, será que isso havia acontecido mesmo?
- Onde está o Justin? - Foi a primeira coisa que eu quis perguntar. 
- Ele foi embora a algumas horas atrás. - Respirou fundo, e então voltou a falar com a voz um pouco falha. - Você precisa falar com ele, Selena. Falar que não foi minha intenção causar toda essa confusão, e fazer ele se sentir assim agora. - Eu não estava entendendo. 
- Espera... O que ta acontecendo? Você perdeu o bebê, Carly?  - Comecei a me aproximar dela, e parei quando já estávamos frente a frente. 
- Não. - Abaixou a cabeça. - Eu nunca estive grávida. 
- Então foi tudo uma mentira?! - Praticamente gritei. E eu pude sentir rapidamente a raiva subir pelo meu sangue. Eu já devia desconfiar... - Você mentiu sobre isso, Carly? - Ela levantou a cabeça, e começou a descer lágrimas pelos seus olhos.
- Eu sinto muito, as coisas não deviam ter ido tão longes assim, eu realmente sin... - Eu não pude me segurar. Acertei um tapa em seu rosto, fazendo ela virar o mesmo, e colocar a mão a onde eu havia batido. 
- Não, você não sente! Nem diga isso, porque se você tivesse se sentido ao menos um pouco culpada, você teria acabado com essa farsa o quanto antes! - Praticamente cuspi as palavras. - Nem perca seu tempo se desculpando comigo, ou tentando se explicar. Não existe desculpas o suficiente para o que você fez! - Eu me mantive imóvel falando, enquanto a via chorar. Eu sentia muita raiva no momento. Justin havia se importado tanto, havia sofrido tanto, pra no final ser tudo uma mentira? Pra no final não ter dado em porra nenhuma? Quem ela pensava que era? 
 Controlando a minha vontade de acertar a cara daquela garota mais uma vez, eu me virei e sai daquele quarto.
 Teria que procurar Justin. Ele deveria estar arrasado, e precisando de ajuda. 
 Da minha ajuda.



   Cheguei na casa dele, mas ele não estava lá. O seu carro não estava mais na garagem, sinal de que ele havia saído.
 E só havia um lugar que ele iria.
 
 "Eu venho aqui quando quero ficar sozinho, e pensar nas coisas... Quando você foi embora do país, eu frequentei muito esse lugar. Mais do que o necessário, e pensava nas possibilidades de você ter me deixado, tentando encontrar qual seria a certa. Eu pensei que agora que estamos juntos, seria justo eu te trazer pro lugar que você dominava meus pensamentos."  Me lembrei das palavras dele quando ele havia me levado naquele lugar. É. Ele só poderia estar lá. 

 Peguei minha moto, e montei nela logo depois dando a partida. 

 Aos poucos fui me lembrando do caminho, e quando finalmente cheguei, avistei o carro do Justin estacionado no mesmo lugar da ultima vez. Suspirei aliviada, e sorri me agradecendo mentalmente por ter lembrado desse lugar. Deixei minha moto ao lado de seu carro, e sai dela, logo depois seguindo a trilha que tinha entre as árvores.
 Avistei a montanha em que estávamos na primeira vez que viemos aqui. E Justin estava lá, de costas pra mim, encostado na árvore. Eu subi aquela montanha, e quando já estava próxima o suficiente dele, sentei ao seu lado. E só então ele me notou.
 Ele se virou um pouco assustado, e quando me viu fez uma expressão um pouco surpresa, e depois voltou a ficar sério.
- Eu pensei que você tinha me dito que não viria. - Ele não parecia estar bravo comigo. Estava apenas... Sério.
- Eu mudei de ideia. - Já sentia o nervosismo tomando conta do meu corpo. - Eu sinto muito por não ter vindo antes, e por não ter concordado em vir com você. Assim que você foi embora, eu me senti tão mal, então quando escureceu eu decidi que viria pra cá. 
- Obrigado pela preocupação. - Foi o que ele disse, e depois dirigiu seu olhar para o nada em sua frente.
- Eu fui até o hospital a sua procura... Fui até o quarto da Carly, mas você não estava lá.
- Você falou com ela?
- Sim... E eu já sei de tudo.  - Não sabia se deveria tocar nesse assunto, mas como eu iria dar algum tipo de suporte a ele se não dissesse? - Eu também sinto muito por isso. Eu fiquei tão surpresa quando ela disse que era tudo uma mentira, e eu sei que você deve ter ficado arrasado. Então eu to aqui pra você, caso precise de mim. - Ele voltou a me olhar, e assentiu. Seu olhar parecia estar mais sereno agora. - Você quer conversar sobre isso? - Peguei em sua mão, e entrelacei nossos dedos. 
- Não quero falar disso agora. - Ele respirou fundo. - Olha, eu aprecio muito você ter vindo até aqui, sério, mas eu realmente preciso de um tempo sozinho agora. 
- Oh... Tudo bem. - Eu assenti meio receosa, e ele depositou um beijo na minha mão, antes de separar os nossos dedos, e voltar seu olhar pro nada.
 Eu me levantei, e desci, logo depois retomando meu caminho pela trilha, e parando ao lado de minha moto.
 Eu entendia que ele precisava de um tempo, e claro, eu devia dar esse tempo á ele, mas não o deixaria sozinho... Ele não me deixou sozinha em nenhum momento que eu passei, sendo eles bons ou ruins. Desde que eu cheguei aqui, com o meu plano idiota em mente, e depois quando eu o perdi pra Carly, e perdi a mim mesma, em drogas e bebidas. Ele não havia desistido de mim. Então eu também não desistiria dele. 
 Verifiquei se a porta do carro dele estava aberta, e pra minha sorte estava. Entrei ali dentro, e me aconcheguei no banco de seu carro.

 Meia hora havia se passado, até eu ver finalmente Justin se aproximando. Enquanto ele vinha, ele olhou pra mim um pouco surpreso, e depois entrou. 
- Sua moto vai ficar aqui? - Ele perguntou pegando a chave do carro que estava em seu bolso.
- Depois eu volto e pego ela. - Apenas assentiu, e então direcionou seu olhar pra frente, e deu a partida nos tirando dali.
- Por que não foi embora? - 
- Eu não costumo muito fazer o que me mandam. - Vi ele sorrir, e eu acabei inevitavelmente sorrindo também.
 Pelo resto do caminho só se houve o silêncio.

 Quando chegamos em frente a casa de Bieber, ele estacionou o carro e descemos. Entramos na sua casa, e a única coisa que ele chegou a me dizer foi "Fique a vontade." Antes de subir para o seu quarto, e ficar ali dentro.
 Eu respirei fundo, e fui pra cozinha.
 Ele estava tentando se afastar de mim, por que precisava de um tempo, certo? Era só isso.

 Pelo menos era o que eu queria achar.

 Decidi que iria cozinhar. Então preparei uns nachos, o que foi difícil de fazer inclusive. Fiz uma jarra de suco, coloquei tudo isso numa bandeja, e sai da cozinha indo em direção ao quarto de Bieber.
 A porta estava fechada, então eu tive que abri-lá. Quando entrei, vi que ele estava deitado em sua cama, ele se endireitou na mesma quando me viu, sentando-se, e eu me aproximei com a bandeja. Mas ao ver a expressão de Justin, deixei a mesma em cima de sua escrivaninha, e me sentei ao seu lado na cama.
- Você estava chorando? - Perguntei, apesar de parecer bem óbvio. Seus olhos estavam levemente avermelhados. Uma rápida dor se fez em meu peito... Não estava gostando nem um pouco de ele querer "ter um tempo só pra ele". Eu precisava ficar próxima. 
- Eu estou bem. - Tentou sorrir, mas isso não me convenceu.
- Pode se abrir comigo... - Eu praticamente implorei. Sabia como ele poderia ser orgulhoso e fechado, quando quisesse. - Eu preciso que você converse comigo, pra eu poder entender melhor o que você está sentindo.
- Eu não preciso de ajuda, Selena. - Tentou brincar, mas eu me mantive séria. Ele respirou fundo, e então pegou em minha mão, entrelaçando lentamente nossos dedos, e voltou a me olhar com um pequeno sorriso no rosto. - Eu só não sei o que fazer em relação a nós. Essa é a verdade. Eu não sei se você ainda me quer depois de tudo isso que aconteceu entre a gente... Quando nós terminamos você teve um momento insano, e eu penso que se nós voltarmos e acabarmos terminando de novo por algum motivo você acabe passando por isso de novo. Eu odeio te ver sofrer, e odeio ainda mais quando eu sou o motivo do seu sofrimento. Não sei se quero isso de novo pra nós... Pra você.
- Eu vou te dizer agora a mesma coisa que te disse quando estávamos naquela viagem maluca na chácara do pai da Carly. - Falei, enquanto nos olhávamos, me lembrando das palavras que eu havia dito. - Me pergunte se eu te amo?
- Você me ama?
- Sim, eu te amo Justin. E você me ama?
- Eu te amo, Selena.
- Então é só isso que importa. - Ele sorriu fraco, e eu retribui o sorriso. - Você tem que parar de tentar adivinhar o que pode ou não acontecer no futuro. Só o presente importa. E quer saber de mais? - Ele ficou em silêncio, esperando eu continuar. - Mesmo se eu soubesse desde o inicio em que tudo isso daria, você pode ter certeza de que eu faria tudo de novo. Eu te beijaria, te abraçaria, te xingaria, riria, e choraria por você. E faria isso quantas vezes fosse preciso. Eu não me arrependo de nada, e você também não devia. Se tivesse se arrependido desde o inicio, onde nós estaríamos agora? - Seu sorriso se aumentou, e ele acariciou meu rosto com uma mão, logo depois se aproximando de mim e colando seus lábios nos meus. Mas antes de ele me beijar, eu me pronunciei.
- Ei... Eu tenho que dizer uma coisa antes que esse momento fique muito romântico... - Ele esperou eu continuar. - Eu meio que bati na Carly. Isso é ruim demais? - E então riu.
- Eu acho isso ótimo. - Tentou me beijar, mas eu me pronunciei de novo.
- O que seremos agora? Digo, agora que toda aquela confusão acabou?
- Sempre vai estar aqui, não é? Eu e você? Independente do que venha a atrapalhar, a gente sempre vai existir de alguma forma. 
- E com isso você quer dizer que... 
- Eu quero dizer isso. - E então me beijou. E eu levei minha mão livre até sua nuca, como de costume. O beijo não durou muito tempo, pois ele se afastou. - Entendeu agora o que eu quero dizer? - Um sorriso idiota se fez em seus lábios, e eu acabei rindo.
- Hum, acho que ainda não. Talvez você possa me explicar mais uma vez? - Ele riu também, e então assentiu voltando a colar nossos lábios.



  I love the way you make me feel
I love it, I love it
I love the way you make me feel
I love it, the way I love you

- The way


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 Notas finais do capitulo:




 É, talvez só o final desse capitulo tenha ficado ao menos um pouco "bonitinho" '-' aheuaeh enfim, e nem foi um capitulo grande, mas espero que tenham gostado. Era só pra vocês já saberem mesmo da farsa da Carly, e tal. Mas podem sossegar, que o sofrimento dela não acaba aí não, ta? Pessoas ruins sempre merecem um sofrimento a mais, muahahaha! u.u E ah, não se enganem pensando que ela está 'boazinha e arrependida' porque é bem pelo contrário.

 Enfim, aceito idéias para o restante do sofrimento dela, sei que vocês tem muita criatividade pra me dar. -sópeguemlevecomela


    No avisinho que eu dei sobre o fim da fic, eu tinha dito que só faltavam mais uns 3 capítulos pra acabar, né? Então, bom, até o próximo, que no caso seria o penúltimo ou o antepenúltimo :c é.


 Beijos, Lu.