sábado, 30 de março de 2013

Fim da fanfic Revenge.




 Então, tenho que dar pra vocês uma noticia que provavelmente não vão gostar de ler... 
 Pelo titulo vocês já devem saber do que se trata, certo?
 Eu ia colocar isso no final do capitulo 35, mas esqueci u.u
 Então vai aqui mesmo...


 Siiiiiim gatinhas, a fic já está no fim. Daqui a mais uns três capítulos, ela já deve se acabar. ): Só resolverei mais algumas coisas que estão inexplicadas, e bom, já terminarei a fic. Não tenho mais o que escrever, ou com o que continuar, e também que já esta na hora de finalizar ela, não é?
 Eu nem imaginei que ficaria tanto tempo assim escrevendo, mas digo com orgulho que essa foi a melhor fic que eu já escrevi (:

 Então, só queria avisar á vocês que a fic já esta no fim... Não quero que fiquem tristes, não quero choros, quero alegriaaa! Alegria por terem feito parte da leitura dessa fic, sim? k
   
 Aguardarei os comentários de vocês sobre esse post.

 xoxo, lu.

Capitulo 35 - American Sweet Heart

ps: sei que demorei, disse que postaria o capitulo no dia do meu aniversário, mas devido a chatice do pai, não consegui terminar de escrever o capitulo a tempo ): então mil desculpas, e boa leitura.



"É difícil quando você sente falta das pessoas. Mas sabe, se sente falta delas, quer dizer que foi sortudo. Quer dizer que teve alguém especial na sua vida, alguém que vale a pena sentir falta."



when I ask you (you provide it)
You inspire me to be better
You challenge me for the better






 ( Pov Selena )



 Eu e Justin fomos interrompidos do beijo quando ouvimos umas batida na porta.
 No mesmo segundo eu me lembrei de Taylor. 

- Merda! - Xinguei baixinho, enquanto observava Justin com um sorriso vitorioso no rosto. - Para de sorrir! - O que eu faço agora? - Continuei a dizer em baixo tom.
- Atende a porta, ué.
 - Eu não posso atender, olha meu estado! - Eu apontei pra mim mesma com a mão, e ele riu baixinho.  

- SELENA? - Ouvi Taylor gritar meu nome, depois de ter dado umas três batidas na porta. - SELENA, VOCÊ TA AI?
- Er... To. - Respondi em alto tom, me amaldiçoando mentalmente depois, e colocando a mão na boca de Justin para ele não dizer nada.. - Taylor  não vai dar pra mim ir. Eu to meio ocupada, desculpa. 
- Ahnm... Tudo bem. - Ouvi ele responder, com a voz meio chateada. -  Posso ao menos saber com o que está ocupada? 
 - ELA ESTÁ COMIGO! - Justin conseguiu se desvencilhar da minha mão, e responder. 
 Eu comecei a lhe dar tapas no mesmo momento, e comecei a xingá-lo de vários nomes, enquanto ele ria da situação. Ouvi passos pra fora do quarto, e imaginei que Taylor estava indo embora. Quando os passos não ficaram mais audíveis, eu berrei:
- IDIOTA! VOCÊ É UM IDIOTA! NÃO ERA PRA ABRIR A BOCA, ARGH! 
- Calma, eu só disse a verdade, eu ein! - Ele continuava a rir. O fuzilei com o olhar, e me levantei da cama vestindo minha roupa intima logo depois.
- Onde você vai?  - Eu o ignorei, e comecei a vestir o meu vestido. Depois passei uma escova rápida no meu cabelo. Justin se levantou, colocou sua box, e começou a vir até mim. - Sel, aonde você vai? - Perguntou de novo, com a voz calma e serena.
- Eu vou ir falar com o Taylor. - Cruzei os braços, esperando a próxima reação dele.
- Sério? Sério mesmo, Selena?
- Sim. Sabe-se deus como o garoto deve estar agora, e é tudo culpa sua, então meu dever é confortá-lo.
- Culpa minha? Ai meu deus, eu não to acreditando nisso! 
- Tanto faz, eu to indo.
- Pode ir. Não vou te impedir dessa vez. A burrada vai ser sua.
 Eu sorri sarcástica, e passei por ele logo depois saindo do quarto.




 ( Pov Demi ) - Jemi - 



  Passou-se mais ou menos trinta minutos desde que eu estava de volta ao sofá da sala, vendo TV. Ouvi passos de alguém se aproximando, e então vi Joe se sentar ao meu lado no sofá.
- Demi … O que tá acontecendo? Você tá brava comigo? Eu fiz alguma coisa? - Eu desliguei a TV, e o fitei séria.
- Eu não sei, Joe. Você fez? - Refiz a pergunta, vendo ele levantar o cenho.
- Isso tudo é porque eu vim aqui cozinhar pra você?
- Porra! Claro que não, Joe! É tudo por causa da tal da Jasmin. - Falei o nome da garota com nojo, e Joe suspirou.
- Você me ouviu falando com ela no telefone, não é?
- Sim.
- Me desculpe Demi, não queria que você ficasse assim... 
- Agora não importa mais. Você já pode se adiantar, se quiser sair agora pra se encontrar com ela a porta da frente é serventia da casa. - Eu me levantei, e sai indo em direção à cozinha.
 Porém quando entrei, ele entrou logo depois de mim, e segurou em meu braço, me virando e me fazendo ficar de frente pra ele. 
- Eu juro que não entendo você. - Falou com ar de riso. - Tão complicada, tão ciumenta, mas tão minha...
 Eu estava prestes a discordar, mas ele me beijou antes.
 Deve ter sido a minha raiva de ciumes agindo, mas eu o segurei forte pela nuca enquanto retribuía o beijo. Talvez tenha o segurado forte assim, para não querer que ele vá embora e fique com Jasmin.
 Sim, eu não queria que ele fosse. Joe Jonas era meu, e eu não gostava de dividi-lo com nenhuma vadia.
- Você ainda quer que eu vá embora? - Ouvi ele perguntar entre um beijo e outro. Parecia que ele estava lendo meus pensamentos.
- Não. - Respondi de volta, sentindo-o sorrir.
- Demi... - Me chamou e cortou o beijo. E DROGA, POR QUE ELE TINHA QUE CORTAR O BEIJO?
- Diz... - Me afastei um pouco dele, enquanto eu sentia sua mão acariciar de leve meu rosto, e ele sorriu meio triste. 
- O que é isso que estamos fazendo? Eu não quero voltar a etapa em que fico te esperando até você se decidir sobre o que quer. - Eu dei de ombros, e o vi revirar os olhos. - Eu acho melhor eu ir embora. 
 Quando ele ia se virar, eu o segurei pela mão.
- Espera...  - Suspirei pesadamente, e continuei: - Olha, eu acho que quero ficar com você.
- Acha? - Ele quase riu. - Então quando você tiver certeza, você vem falar comigo. - Se soltou de mim, e então saiu da minha casa.
 Decidi que não iria atrás dele. Ele dificultava as coisas... E eu também estava dificultando tudo.
 Caralho!
 Por que eu não conseguia admitir algo tão simples? 




 ( Pov Selena )



 Ok... Agora iria fazer mais ou menos trinta minutos que eu estava aqui.
 Quando eu sai do quarto, eu não fui atrás do Taylor. Pelo contrário, me sentei aqui nesse corredor e fiquei parada, pensando sobre as coisas que aconteceram nessas ultimas horas.  Eu não sabia se deveria ir ver Taylor. Agora essa ideia não me parecia mais tão boa. Mas também não queria voltar pro quarto.
 Ouvi meu celular começar a tocar absurdamente alto dentro da bolsa que estava comigo, e o tirei lá. A ligação era do Bieber. Voltei o celular pra dentro da bolsa.
  E como era esperado, Justin saiu do quarto e me viu sentada ali naquele corredor. Ele andou até mim em silêncio, e logo depois se sentou ao meu lado no chão, frio e duro. 
- Ouvi seu celular tocar. Não sabia que estava aqui.- Foi o que ele disse, enquanto me olhava de lado.
- Eu to aqui já faz um tempo...  - Suspirei. - Por que estava me ligando?
- Acho que de um jeito ou de outro eu sempre acabo correndo atrás de você. - Riu um pouco envergonhado. Eu o olhei, e ele estava com um sorriso de lado no rosto. 
- Me desculpe por ser tão cabeça dura. - Pedi. Afinal a culpada aqui era eu, ele estava apenas sendo paciente e cuidadoso comigo, enquanto eu estava sendo uma filha da puta com ele. Ate eu reconheço isso. 
- Tudo bem. - Ele se aproximou de mim, e me deu um demorado selinho. Logo depois separou nossos lábios, e olhou em meus olhos, enquanto pegava em uma de minhas mãos e entrelaçava nossos dedos. Um sentimento rápido de paz se passou por mim. - Eu estava pensando … Eu queria conversar sério com você sobre a Carly e … - Eu o interrompi.
- Se você quer dizer pra gente esquecer tudo isso por causa do seu relacionamento com ela, tudo bem. - Tirei minha mão da dele, e encarei o corredor vazio e silêncioso à minha frente, enquanto ouvia ele respirar fundo.
- Você podia me deixar terminar as frases, sabe? - Riu sem humor, e eu me mantive séria. Se ele iria falar que tudo o que fizemos era um erro, eu agiria de novo como uma filha da puta com ele, mas dessa vez eu teria motivos e teria razão! - Sel, olha pra mim? - Ignorei-o. - Por favor, sweetheart. Eu não vou te pedir isso que você está pensando, confie em mim? - Respirei fundo, e o encarei. - Obrigada. - Ele sorriu de modo doce, e então voltou a pegar em minha mão. Dessa vez eu deixei, mas caso ele começasse a dizer algo suspeito, eu iria me afastar novamente. Mas dessa vez iria voltar pro quarto, e me trancar lá dentro. - Gomez, você sabe que eu não consigo mais ficar longe de você. Por mais que eu tente, isso é impossível. E eu também sei que você não consegue o mesmo... Então eu comecei a pensar que você podia voltar a ficar comigo. 
 Me surpreendi. 
 Eu realmente não esperava por isso.
 Álias, acho que nunca esperaria.
- Justin, a Carly... - Foi a única desculpa que eu encontrei para isso. Afinal, Carly estava grávida dele, e ele iria construir uma família com ela. Onde eu me encaixava nisso?
- Eu sei que a Carly é quase um problema pro nosso relacionamento. Mas eu não posso culpá-la. E eu sei que logo vou ter um filho pra criar, mas mesmo com um filho eu tenho certeza de que ainda posso ficar com você. De que posso cuidar de você, entende? Isso daria certo, Selena. Eu só preciso que você queira fazer parte disso, e que confie em mim novamente. 


 ~~ Next' Day ~~ 



   Eu já estava arrumada para sair. Pattie havia desmarcado o jantar de negócios que era pra termos tido ontem, e marcou para hoje. Mas primeiro, ela e minha mãe queriam tomar um café da manhã comigo e com Justin para conversar conosco sobre como está andando o negocio delas, a moradia e tal. 
- Justin, dá pra você andar logo? Estamos cinco minutos atrasados! - Eu reclamei encostada na porta, esperando ele sair do banheiro. Ele estava lá dentro a quase meia hora. Como eu não estava mais escutando o barulho do chuveiro ligado a uns minutos, imaginei que ele estava se vestindo, ou arrumando o cabelo. E enquanto ele fazia isso, eu só o ouvia cantarolar:
-” If I was your boyfriend, never let you go. Keep you on my arm girl, you'd never be alone. I can be a gentleman, anything you want ... If I was your boyfriend, I'd never let you go, I'd never let you go”

 E claro, isso era pra mim. Quando estávamos conversando ontem, sozinhos naquele corredor, eu não havia dado a ele uma resposta. Apenas havia dito que iria pensar.
 Afinal, tinha muito o que pensar.
 Era muito bom ele construir uma família, e pensar em mim. Querer me incluir. Eu me sentia de certo modo feliz por isso, e parte de mim queria aceitar essa ideia sem pensar duas vezes. Mas a outra parte, pensava o contrário.
 Mesmo eu estando incluída nisso, de algum modo eu também sempre estaria de fora.
 Quando o filho dele estivesse dando seus primeiros passos, falando a primeira palavra boba, aprendendo a comer sozinho, a se vestir... Eu não iria sentir tamanha a alegria que eu sabia que Justin e Carly iriam sentir. Eu poderia amar o filho de Justin? Sim, poderia. Mas não amaria como os próprios pais amariam. E ele iria me tratar como oque? Uma tia? Uma segunda mãe? Uma madrasta? Ia ser muito confuso pra ele, e criar confusões na cabeça de uma criança não é algo que eu queira no momento. 
 Eu queria estar com Justin. Queria estar ao lado dele em todos os momentos, até mesmo nos difíceis como esse, mas uma criança, um filho, é uma coisa muito séria a se tratar. Por isso eu precisava pensar bem, antes de tomar qualquer decisão que eu vá me arrepender depois. 


 Justin saiu do banheiro, vestindo uma calça jeans clara normal, um vans preto, uma regata azul escura lisa, e usava um colar e um relógio de prata como acessório. Seu cabelo claro, do mesmo jeitinho de sempre. Ele sorriu pra mim quando nossos olhares se encontraram, e eu revirei os olhos.
- Você demora tanto quanto uma garota. - Brinquei, enquanto abria a porta.
- Nem demorei tanto assim. - Ele riu.
- Você que pensa. Já estamos atrasados! 


 Quando chegamos , já avistamos de cara Pattie e Mandy sentadas juntas à uma mesa no andar de cima daquele lugar. Eu e Justin subimos pra lá, e cumprimentamos nossas mães, e logo depois nos sentamos. A mesa era 'redonda' então eu estava ao lado de Bieber, que estava ao lado de Pattie, que estava ao lado da minha mãe que estava ao meu lado.
 Confuso, eu sei, mas procure entender.

- Então, como vocês estão levando? - Pattie perguntou, com um sorriso divertido nos lábios, e Justin nem a respondeu.
- Estamos bem. - Alguém tinha que responder a moça né.
- Imagino. - Soltou uma risadinha um pouco... Desconfiada. - Bem, eu e Mandy viemos aqui pra conversar com vocês. O apartamento já está quase pronto, só mais alguns dias, e vocês já podem ir pra lá. 
- Conseguimos mais um desfile pra anunciar a nossa linha. - Como sempre minha mãe tinha que começar a falar sobre os negócios. Mas eu vou muito bem mãe, e você? Ah, obrigada por perguntar. Também senti a sua falta essas semanas, ah, obrigada, também te amo. - Dessa vez iremos nos apresentar num desfile da Chanel. Será daqui a quatro dias.
- E a gente espera que vocês estejam presentes, claro. - Pattie continuou. Por que se dependesse da minha mãe pra nos convidar né...
- Quando íamos responder, o celular de alguém que estava a mesa tocou.
 Então eu percebi que era de Justin. Ele pediu licença, e se levantou para atender.
- Eu com certeza vou. - Falei, sem muito ânimo. Na verdade eu era quase obrigada a ir. Não teria nada pra fazer, porque aparentemente minha agenda esta completamente vazia, e um desfile de moda não pode ser ruim, certo?
 Pattie sorriu, e minha mãe apenas ficou com uma expressão meio... 'pouco-alegre'.  
- Vai ser incrível! Tenho certeza de que você vai adorar.
- Acho que sim, eu gosto de moda. - Admiti à Pattie, enquanto minha mãe tomava seu café em silêncio. 
- Gosta? Perfeito então! - Sorriu grande. - Sabe, poderia ser muito bom se você nos desse algumas ideias na nossa linha. - Minha mãe engasgou com o café
- Como é?
- Pensa Mandy, sua filha é jovem e sabe melhor das coisas que estão nas tendências agora, ela pode ter ótimas ideias.
- E eu tenho. - Afirmei, meio sem graça. - Na verdade tenho guardado alguns desenhos que eu fiz no meu tempo livre, posso trazer pra você ver qualquer hora.  - Mandy ficou com uma cara meio de “Você desenha? Como eu não sabia disso?” enquanto Pattie bateu palmas animada com a situação.
- Vou querer ver todos! Tenho todo o tempo que precisar.
 Minha mãe ia se pronunciar , quando Justin voltou a nossa mesa. Ele ficou de pé olhando pra nós com uma expressão um tanto... Diferente.  Seus olhos estavam levemente arregalados, e sua boca estava entre-aberta como se ele quisesse dizer algo, mas não sabia se deveria contar.
- Filho, o que houve? Você está bem? - Ouvi Pattie perguntar, se levantando para olhá-lo melhor.
- É a Carly... Ela … Ela foi atropelada, e está internada agora.
- Ai meu deus! - Pattie colocou a mão na boca, em sinal de surpresa. Minha mãe estava surpreendida também. E claro, eu. 
- Eu preciso voltar para Londres. Preciso voltar agora. 
- Eu entendo. Você pode ir, me ligue quando receber qualquer noticia.  
 Justin nem me olhou, e nem disse nada, apenas se virou de costas e foi caminhando pra fora do local. Não sei como, mas quando dei por mim eu já estava o seguindo. 
 Ja do lado de fora, eu segurei em seu braço fazendo ele parar e me encarar.
- Justin, você... Você vai mesmo voltar pra Londres? - Eu não sabia direito o que eu estava sentindo. Não podia ser ciumes, e nem inveja. Isso seria egoísta demais da minha parte, mas talvez eu estivesse mesmo sentindo isso. Caralho! Eu tinha que entender que a vida do filho dele estava em risco. Assim como a vida de Carly.
- Sim, eu vou. - Respondeu meio baixo. - Eu preciso saber como eles estão, eu preciso ver. Isso é o tipo de coisa que não pode ser feita por telefone. - Eu abaixei a cabeça, e assenti. - Você pode vir comigo. - Levantei a cabeça meio confusa, e o encarei da mesma forma.
- Desculpa, o que?
- Eu te fiz uma proposta ontem, e agora é mais do que a hora e o momento certo, de você me dar a resposta sobre ela.  - Ele pegou em minha mão, e por um segundo eu congelei.
- E-Eu ainda não pensei sobre isso.
- Você pode voltar comigo, e no caminho ir pensando. Eu preciso de você, Selena. Agora mais do que nunca. 
 Estava tudo indo rápido demais. Rápido demais! 
- Justin, eu não posso. - Foi tudo o que eu consegui dizer de imediato. - Simplesmente não posso ir com você até lá, e ir pensando sobre a minha decisão. Desculpa, mas não dá.
 Ele soltou minha mão, e assentiu decepcionado. 
- Tudo bem... Tchau, Selena. - Me deu as costas, e pegou um táxi, logo depois sumindo da minha vista.




 ( Pov Demi ) - Jemi - 




  Não sabia direito o que eu estava fazendo. Estava agindo por instinto, ou por raiva, sei lá. Só sabia que tinha que falar com Joe de novo, e dessa vez eu iria esclarecer todas as malditas dúvidas dele.

- Diz? - Sim, ele já atendeu o telefone nessa grosseria.
- Vem pra minha casa.
- De novo, Demétria? O que você quer? - Ele me chamando pelo nome não estava ajudando.
- Apenas venha pra cá. 
 Desliguei o telefone sem esperar ele responder, e comecei a pensar nas coisas que diria quando ele já estivesse aqui.
 E bem, não tive muito tempo pra pensar, porque logo ouvi a campainha de casa tocar.
 Fui até a porta, me odiando por ter chamado ele pra vir pra cá, e abri a mesma, logo depois me supreendendo com quem estava a minha frente.
 Não era Joe.
 Era o Nick.




 --- Flahsback On --- 


( Pov Autora )



  Joe havia acabado de discutir com Demi. Por besteiras, claro... Eles sempre discutiam por besteiras.
 Demi saiu em passos firmes do andar de cima da balada em que estava, e foi pro andar de baixo tentar se distrair. Caminhou até a pista de dança, e começou a descontar sua raiva, dançando.
 Do andar de cima, Joe se apoiou na sacada e ficou olhando a sua morena dançar. Ela rebolava, girava, e fazia os caras olharem pra ela de onde quer que estivessem. Estava fazendo isso pra provocar Joe e isso o irritou, mas ele não falaria nada. Haviam acabado de discutir, não poderia argumentar com ela.
 Ela sempre queria ser a certa da história. Mesmo quando fazia coisas erradas, e sabia disso.

- AI. MEU. DEUS! JONNY! VOCÊ AQUI?  - O garoto ouviu uma mulher atrás dele gritar, devido a música alta. Ele se virou, e olhou confuso para a mulher. Ela aparentava ter uns 25 anos, era um pouco mais baixa que Joe, tinha os cabelos lisos ruivos que batiam até seus ombros – e que no momento estava um pouco bagunçados -, magra mas com um corpo bonito, usava um vestido azul beeem agarrado, de alcinha, que batia até dois palmos acima dos joelhos, e um salto incrivelmente alto e fino. Sua maquiagem estava em um preto forte e marcante, mas seu batom vermelho estava borrado em seus labios, devido a quantidade de bebidas que ela havia tomado, e da quantidade de homens que já havia beijado. E detalhe importante: A mulher estava bêbada. Sua voz esganiçada, e sua taça de vodka  apresentavam isso.
- Desculpa, do que me chamou? - Joe gritou de volta, e a mulher riu como se tivesse ouvido uma piada.
- Oh, Jonny! Não precisa fingir que não me conhece querido. Eu senti tanto a sua falta... - Ela sorriu triste.
- Moça, você deve estar me confundindo com alguém. Meu nome é Joe, não Jonny.
- Não entendi o que você esta dizendo, Jonny! - Gritou de volta. - Mas nossa, wow! Você tá incrivelmente lindo hoje. Me desculpe pela nossa briga hoje cedo, eu reconheço que eu errei. - A mulher já começava a chorar, e Joe ficou mais confuso ainda. Porém, estava se divertindo com essa situação. Queria que Demi também reconhecesse seus erros.
- Não faz mal, todo mundo erra. - Ele sorriu doce, e a mulher continuava a derramar lágrimas.
- Então você me perdoa? - Sorriu grande. - Oh Jonny, eu sabia que não tinha errado quando decidi me casar com você! - Opa, casar? - Eu te amo tanto, querido! 
 Antes que Joe pudesse esclarecer aquela mulher, toda essa história maluca e a confusão que ela estava fazendo, ela se jogou nos braços do garoto, e rapidamente começou a distribuir beijos pelo seu pescoço. Joe a afastou rapidamente.
 Isso estava indo longe demais... 
- Você está me confundindo com alguém. - Ele gritou se afastando dela mais ainda. - Sinto muito, não posso te ajudar com... Isso.
 A moça fez uma cara de desentendida, e um cara esbarrou nela sem querer.
- Desculpe. - O cara pediu, e ia continuar andando quando ela gritou:
- AI. MEU. DEUS. JONNY! VOCÊ AQUI? - E então a mulher começou a andar atrás do cara.
  Por mais que não fosse uma situação engraçada, Joe sorriu divertido. 
  Mas não tinha mais graça ficar por ali. Talvez Demi não admitisse nunca que estava errada, quando errasse, mas ele poderia conviver com isso. Quem sabe ela mudasse com o tempo? Ele só não podia mais ficar emburrado por ela ser quem era.
 Iria pedir desculpas pra ela, mesmo sabendo que ele não estava errado, e iria aproveitar o restante da balada com a sua namorada.
 Não tinha motivos reais o suficiente para ficarem brigados. E por deus, haviam ficado apenas o que? Uns vinte minutos separados, e ele já sentia a falta dela. 
  O garoto desceu pro primeiro andar, e foi a procura de Demi.

 ~~


 Demi já não estava no seu estado 'normal'. Depois de discutir com Joe, ficou dançando com os caras na pista de dança, e de dois em dois minutos bebia um copo a mais de alguma bebida alcoólica de cor estranha. Ela raciocinou por um segundo, e viu que estava fazendo um absurdo só por uma discussãozinha que tivera com o garoto. Decidiu que iria falar com ele, mas quando olhou pro andar de cima avistou seu namorado conversando com uma mulher mais velha. E no segundo seguinte, a mulher já estava nos braços dele... Beijando-o?
 Demi desviou seu olhar na mesma hora, e saiu dali em passos firmes meio desajeitada. Estava passando pelo corredor da saída da boate, quando esbarrou em alguém.
- Ah, me descul... Nick? - Ela olhou pro irmão de seu namorado, e sorriu um pouco. - Nick! O que faz aqui?
 O garoto também sorriu pra ela. Ele estava um pouco tonto, e com uma garrafa de sminorf na mão. Via duas Demi em sua frente, não sabia com qual deveria falar, então decidiu falar com a da... Esquerda? É, talvez essa fosse a certa.
- Demétria! A quanto tempo!
- Mas... A gente se viu ontem.
- A quantas horas! - Ambos riram. - Vim aqui pra dançar e pegar algumas garotas, e você?
- Vim aqui pra dançar também, com o Joe.
- E cadê ele? - Nick teve que se apoiar na parede para não cair. 
- Ta se comendo com uma vadia. - Deu de ombros, e riu. Vadia era uma palavra engraçada no momento. - Conseguiu pegar alguma garota?
- Nha... Por enquanto não. Elas são tão difíceis. 
- Ei! Eu sou uma garota! 
- Exato. - Riram de novo, e do nada Demi abraçou Nick, e ficou alguns segundos assim, até que ela começou a chorar. - O que houve?
- Estou triste. Joe não devia ficar se engraçando com nenhuma garota, eu sou a namorada dele! EU SOU! Não sou, Nick?
- Eu sei lá. - Nick a afastou um pouco dele, e olhou em seus olhos. - Acho que você devia beber mais. - Estendeu a garrafa em sua mão pra ela, que pegou sem hesitar e bebeu. 
- Ele deve estar me traindo agora. - Disse ela, entre um gole e outro. - Filho da puta!
- Minha mãe não é uma puta. - Repreendeu ele, a olhando feio.
- Tem razão... Desculpe. - Ela lhe devolveu a garrafa, e o garoto a segurou com um pouco de dificuldade. - Nick... ?
- Hum?
- Estou vendo dois de você. Onde você está?
- Bem aqui. - Dito isso, ele se aproximou dela depois de cambalear, e a beijou. 
- Ei! - Demi o afastou, quando já estavam sem ar. - Você não é o Joe, não pode fazer isso.
- Também sou um Jonas. - Deu de ombros.
- Isso é errado? - Nick não conseguia raciocinar direito. A garota fazia tantas perguntas... A cabeça dele doía só de ouvi-lá falar.
- Acho que sim.
- Você se importa?
- Acho que não.
- Tem razão. Eu também não. - Ela riu, e ele sorriu grande. - Tem algum banheiro por perto? 
- Yep. - Pegou na mão da morena, e ambos andaram apressados até o banheiro mais próximo da saída daquele corredor vazio. Andaram meio cambaleando, mas conseguiram chegar até o banheiro. E como ele ficava perto da saída dos fundos, estava vazio. Entraram ali dentro, e Nick logo avançou para os lábios da garota, colocando os seus no dela, enquanto a suspendia para ela se sentar na pia, e depois apertava sua coxa com rapidez. Demi arranhava as costas do garoto, enquanto abria as pernas e encaixava o corpo dele no meio delas, fazendo assim, ele sorrir malicioso.



 --- Flashback Off ---  



( Pov Demi )





- Oi? - Disse meio sem graça.
- Oi Demi. Posso entrar? - Dei passagem pra ele entrar, fechando a porta logo em seguida. - Eu não vou demorar, só queria dizer algo rápido pra você. - Digamos que eu estremeci. Mas ele não parecia nervoso, parecia realmente querer dizer algo rápido. Ele ficou em minha frente, e ainda estávamos perto da porta. - Eu acho que nunca levei totalmente a culpa por você ter terminado seu namoro com Joe, e eu sei que eu fui o culpado.
- Não foi não, Nick. - Se o momento fosse outro, eu jogaria a culpa nele como fazia em varias vezes que tocávamos nesse assunto. Mas agora não. Não mais. - Eu bebi, mas queria fazer besteira. Eu era mais rebelde do que sou agora, e vivia fazendo varias idiotices, então a culpa foi minha. Eu pirei de ciumes quando vi o Joe com aquela menina, e nem quis saber da história e logo fui dando em cima de você pra me vingar dele... Você estava mais bêbado do que eu, não te culpo por ter acontecido aquilo.
- Acho que o Joe culpa mais a ele mesmo do que a nós. - Ele sorriu pequeno, e deu de ombros. 
- É, acho que sim... Eu vou tentar resolver as coisas com ele hoje. 
- Você vai conseguir. Uma coisa que eu sei, é que ele nunca deixou de te amar. Ele vai te perdoar... - Ele fez uma careta rápida, e revirou os olhos. - Porra, eu to ficando muito gay. Culpa de vocês dois! - Eu ri.
- Não mesmo. Mas obrigado pela observação. - Sorri de lado. 
- Posso te abraçar, ou isso seria gay demais no momento?  - Eu assenti. - Sério mesmo? Não vai me bater depois?
- Você é muito inseguro, Jonas! - Falei rindo, e o abracei meio desajeitada. 
 Nesse momento eu ouvi o barulho da porta se abrindo.

 E bem, o outro Jonas chegou.
 ÊÊÊÊÊ! Só que não. 

 Ele olhou pra mim e pra Nick, que rapidamente nos afastamos, e ficou sério. 
- É... Foi bom falar com você. - Nick disse pra mim meio sem-jeito, e depois olhou para o seu irmão. - Eu já estava de saída. Tchau pra vocês.
 E o vadio foi embora, fechando a porta logo depois.
 Legal, agora a bronca vem só pra mim.
 Devia ter batido nele depois de abraçá-lo.  


- Estou aqui. O que quer comigo? - Começou a dizer de modo frio, quando eu me coloquei em sua frente.
- Desculpa. 
- Pelo o que? - Suspirei pesadamente. Pedir desculpas não era uma coisa fácil de se dizer quando se trata de mim, e Joe Jonas piorava tudo quando não entendia meus motivos e me fazia explicá-los.
- Por demorar tanto pra me decidir se deveria ficar com você ou não.
- E agora você se decidiu? - Ele ainda estava sério, e isso estava me matando por dentro. Eu olhei pra um canto qualquer atrás dele, não sabia o que deveria dizer exatamente. - Ai Lovato, só me responde. Não é tão difícil assim. - Foi grosso de novo. 
 Eu o olhei, me aproximei dele e então o beijei.
 Era mais fácil do que simplesmente dizer, certo?

- O-O que isso significa? - Maldita lerdeza.
- Eu quero ficar com você, Joe! - Disse, após respirar fundo. Ele me olhou com dúvida.
- Demi, o que o Nick fazia aqui? - Sabia que chegaria a essa conversa. 
- Só veio conversar comigo... Se desculpar. - Ele desviou seu olhar do meu, como se ainda estivesse duvidando de mim, e eu me aproximei mais dele, e coloquei minhas mãos em seu rosto, fazendo-o me olhar. - Você sabe que eu não cometeria o mesmo erro duas vezes, né? 
- Eu não sei...
- Eu não cometeria! - Olhei séria pra ele. - Eu juro que não. Aquilo foi … Imperdoável, mas você foi capaz de me perdoar. Você sempre foi mais maravilhoso do que aparentou Joe, e eu sempre estivesse enganada, enquanto desconfiava de você. Mas agora eu não vou mais fazer isso. Eu confio em você, e sei que você também confia em mim... Por isso eu quero ficar com você, Joe. - Sorriu de lado, e apenas... Assentiu? É, Joe estava mais lerdo do que eu poderia imaginar. - Eu espero realmente que você me beije agora, ou eu vou ficar muito sem graça. - Ele riu, e então colou nossos lábios, me beijando. - Espero que você faça mais do que me beijar também. - Falei entre um beijo e outro, e senti-o sorrir. 

 Senti também que estávamos 'andando', e logo já eu estava ao pé da minha escadaria. Ele  segurou meu pescoço e minhas costas para que não batessem nos degraus e ao mesmo tempo se ajoelhou
entre as minhas pernas, se inclinando em minha direção.

- Você. Realmente. Vai. Me. Deixar. Louco - Ele disse pausadamente e ofegando com os lábios levemente encostados nos meus. -Você é minha, sempre foi e sempre vai ser. - E me beijou.
 Sua boca tinha urgência da minha. Talvez tenha sido um beijo romântico, mas também tinha muito desejo. Meu corpo pedia aquilo e não queria nem saber se estávamos indo rápidos demais, se ele me queria ninguém me impediria de querê-lo também.
 Nos beijamos da maneira mais intensa e profunda possível, a cada volta que nossas bocas davam sentia o calor emanando daquele beijo, tomamos fôlego e retornamos ao beijo mais intensamente que antes. Não sei quanto tempo ficamos ali, mas quando terminou, meus lábios estavam amortecidos. Nosso peito subia e descia, ele olhava dentro dos meus olhos como se pudesse ver minha alma e eu sustentava seu olhar. Ele sorriu, e então falou: 
- Podemos subir para o seu quarto?
- Estava esperando você dizer isso.




 ( Pov Selena )



 ~~ Horas Depois ~~ 



  Novamente passando horas sozinha dentro desse maldito quarto de Hotel. A cada minuto que se passava, eu me arrependia amargamente por não ter ido com Justin de volta pra Londres. 

 “Eu preciso de você, Selena. Agora mais do que nunca. “

 Eram exatamente essas palavras que estavam me aterrorizando desde que ele fora. 
 Meu rosto já estava inchado de tanto que eu havia chorado. Ele disse que precisava de mim, e eu não o ajudei. Se fosse comigo, se eu estivesse no lugar dele, eu iria estar muito magoada agora.
 E imagino que Justin esteja assim.
 Eu precisava ajudá-lo. Precisava ficar ao lado dele.
 E foi com esse pensamento, que eu reuni forças para me levantar, lavar meu rosto, pegar minha bolsa e sair do hotel.

 Peguei o primeiro táxi que eu vi, e mandei o motorista dirigir a caminho do aeroporto.
 Iria para Londres.




Let me cater to you
Through the good
The bad
the ups and the downs
I'll still be here for you
Let me cater to you

- Cater 2 U.


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Notas finais do capitulo:





Beeeem, então.... Espero que tenham gostado desse capitulo, apesar de não ter tido muito de Jelena, e tal. :C
No próximo juro que terá mais!

E o que eu posso adiantar pra vocês, é: Carly não ficará muito feliz no próximo capitulo. Finalmente vamos ver a vadia triste, perdendo seu posto de poderosa por aqui, êêêêê

Quem vai gostar de ver isso levanta a mão? O/ u.u k

Esse capitulo foi dedicado especialmente, e totalmente para a Bruna! *-* <3 @fuckjbsg


Então até o próximo, que eu não vou demorar tanto assim pra postar!!!

Deixem seus comentários, sim?
Beijos, Lu.






domingo, 24 de março de 2013

Post Aleatório - Novo Blog





   Então gatinhaaas, vim com uma novidade pra vocês! Eu criei hoje um novo blog ! YAY!
 Mas antes que se animem demais, ele não é uma fic. E nem uma fanfic... E nem uma história '-' aheuheuhe É apenas um blog, simples, e idiota que eu resolvi criar, porque sei lá... Tenho nada pra fazer no meu tempo livre, tsc.

 "E sobre o que vai falar o blog, Luana?"

 Sobre tudo (:
 Só que não... kkkkkk

 Tipo, o blog vai servir só pra mim fazer indicaçoẽs. Indicações de fics, livros, vlogs, blogs, e coisas assim. Eu já fiz o meu primeiro post lá, e o primeiro post é indicação de fics que eu leio :p

 Assim... Sei lá, uma leitora e amiga minha me deu essa idéia e eu resolvi usá-la. Espero que vocês apareçam pelo outro blog, leiam minhas coisas, comentem e tals u.u tsc/

   (podem comentar aqui também o que acharam da idéia ta? ta.) 

 Xoxo, Lu. <3

sábado, 23 de março de 2013

Capitulo 34 - You must be joking

PS: GENTEEEEEEE! EU NÃO CONSEGUI AUMENTAR O TAMANHO DA LETRA, ENTÃO APERTEM CTRL MAIS A SETA + , PRA AUMENTAR AI NA VISÃO DE VCS! ):




( Pov Justin )


- Que merda, Selena!
Provavelmente foi a única coisa que eu consegui falar ao finalizarmos o beijo.
Não que eu não tivesse gostado... Longe disso. Mas quando ela fazia esse tipo de coisa, eu sempre ficava confuso com o que viria "a seguir". Não era justo comigo. Não era justo com a gente.
Eu não queria ficar apegado demais á ela, sendo que quando eu tiver que começar uma família iria ter que deixá-la. Ela iria sofrer... E eu não aguentaria ver isso.
- Eu... Precisava. - Ela me olhou de um jeito um pouco culpado, e deu um pequeno sorriso.
- Por que está sorrindo? Isso é sério. - Eu revirei os olhos, e passei a olhar pro teto, evitando encará-la.
- Se você não quisesse não teria me beijado.
- Olha Selena... - Iria começar a dizer, mas parei quando ela se deitou em cima de mim. Deixou uma perna de cada lado do meu corpo, meio que me prendendo de baixo dela, e deixando um braço de cada lado de meu rosto. Ela me olhou fixamente, e sorriu de novo.
- O-Oque você tá...
- Não fale! - Me interrompeu. - Se você não quiser isso tanto quanto eu, apenas me pare.
Eu não tive tempo de pensar. Ela me beijou de novo, dessa vez com mais urgência. E eu simplesmente não arranjei forçar para pará-la. Ela estava certa... Sim, eu queria isso tanto quanto ela. E como queria!
Eu não consegui me conter, quando a empurrei pro outro lado da cama, ficando por cima dela, sentindo ela sorrir mais uma vez entre o beijo. Eu comecei a alisar sua coxa com uma mão, enquanto a outra brincava com a aba de sua camisola, e ela me dava leves arranhões nas costas, me fazendo arfar. Ambos já estavam sem fôlego pelo beijo, estávamos ofegantes, mas isso não era motivo para parar. Eu não queria parar.
E já pude sentir meu membro se endurecendo diante dessa situação. Selena começou a me arranhar forte na nuca, quando eu passei minha mão por entre suas coxas e já pude sentir a umidade que se formava por sua calcinha. Sorri por isso, e o beijo começou a se tornar mais ofegante ainda. Ela murmurava baixinho meu nome, ao pé do meu ouvido, enquanto me dava beijos molhados pelo pescoço, e eu admito que já estava quase perdendo a pouca sanidade que me restava. Eu não sei se era porque eu não estava "desse jeito" com ela já a algum tempo, se era por saudades, ou simplesmente porque apenas ela conseguia me fazer quase perder a cabeça mesmo sem botar nada em prática, mas eu não queria mais perder tempo. Queria apenas rasgar aquele maldito pedaço de pano que ela usava, e senti-lá mais uma vez. Sentir o toque de sua pele sobre a minha, sentir seu cheiro, seu gosto... Sentir que ela é minha, nem que fosse só mais uma vez.
E quando eu iria colocar meu plano em prática...
Meu celular toca.
Meu maldito celular toca.
Porra.


- N-Não atende... - A morena praticamente me implorou meio ofegante, tentando me segurar pela aba do shorts para que eu não saísse dali de perto dela. E eu até não queria sair mesmo, mas os toques repetitivos daquele celular me tiraram a paciência.
- Eu preciso atender. - Falei, um pouco receoso, e ela revirou os olhos e me soltou. Eu saí de cima dela, e rolei na cama chegando do outro lado e pegando meu celular em cima da escrivaninha.
Atendi ele, mesmo sem ver quem era, mas me arrependi no mesmo segundo quando ouvi a voz dela soar.


- Alô? Justin?
Eu me levantei da cama, e fui até a sacada para que Selena não me ouvisse.
- Diga.
- Só queria confirmar se você chegou bem aí?
- Sim, eu estou bem. E você e o... Bebê?
- Estamos bem. Olha, eu sei que você pediu pra eu não me preocupar com isso, mas a Gomez está ai com você?
- Sim, ela está. E eu não quero voltar a falar sobre isso agora, por favor.
- Tudo bem, eu só queria...
- Depois nos falamos. Eu te ligo. Tchau, Carly.


Encerrei a ligação, e desliguei o celular logo após.
Não sei se interpretava a ligação de Carly como algo bom ou algo ruim. Algo bom, porque ela interrompeu algo que poderia ter acontecido, que depois eu me arrependeria. E algo ruim, porque bom... Não importava a hipótese, ela nos interrompeu. E eu havia garantido para ela que não faria nada, então depois eu ficaria com a consciência pesada.
O que eu estava fazendo, afinal?
Caralho. Eu não me culpo, é difícil pensar quando alguém como Selena Gomez está em cima de você, e logo depois em baixo de você, murmurando seu nome, toda excitada daquele jeito que... Porra! Eu não posso me permitir pensar essas coisas, porque meu estado "aqui em baixo" não está nada bom.
Voltei pro quarto, me odiando mentalmente por ter deixado isso ir longe, e coloquei meu celular de volta ao lugar de antes.
- Quem era? - Selena perguntou enquanto me olhava.
- Carly. - Resolvi não mentir.
Ela abriu a boca num "oh", e depois ficou em silêncio.
- Desculpa Selena, mas a gente não pode...
- Tudo bem. - Sua voz saiu quase inaudível.
Eu me deitei naquela cama pela milésima vez no dia, e ela se virou de costas pra mim. Provavelmente estava chateada, ou nervosa, mas eu não queria falar sobre isso agora. Daria um tempo á ela.
Eu sabia que basicamente era errado pensar isso agora, mas se ao menos Carly não tivesse ligado... Eu e a morena faríamos algo errado. E eu não sabia se estava pronto para arcar com as consequências disso depois.
E entre esses pensamentos, eu adormeci.


--- xxx ---


Acordei horas depois, e percebi que o canto ao meu lado na cama estava vazio. A morena não estava mais no quarto... Por alguma razão eu achei isso ruim. Eu queria acordar, e ver que ela ainda estava aqui, sabe? Acordar e perceber que ela ainda estava comigo.
Tirei esses pensamentos da minha cabeça, me levantei, e fui pro banheiro. Tomei um banho rápido, e me arrumei. Olhei pro relógio e eram 10:00a.m. Decidi que iria tomar o café no refeitório do Hotel.
Logo quando cheguei, vi uma cena não muito agradável.
Avistei Selena a alguns passos de mim, sentada á uma mesa com um cara que aparentava ser um pouco mais velho que ela. Eles conversavam e riam normalmente.
E de novo, eu pude sentir aquela maldita sensação de raiva e ciúmes me alcançar.


( Pov Selena )



Devo dizer que desde que cheguei a Paris as coisas não estavam acontecendo bem do jeito que eu queria. Após ter sido meio que "rejeitada" por Justin hoje mais cedo, eu comecei a me sentir mal. Por isso que quando acordei, vim para o refeitório tomar um forte café pra tentar pelo menos me distrair por alguns minutos.
E foi aí que conheci Taylor. Taylor Lautner. O cara se sentou comigo, e começamos a conversar... Devia fazer mais ou menos uma hora que estávamos aqui. Falando sobre nossa vida pessoal, familiar, nossos hobbies, e etc. Não sei como definir ele muito bem, mas ele era um cara legal. Engraçado, as vezes um pouco sério, decidido, de bom humor... Eu gostei dele. Percebi que algumas vezes ele me dava indiretas, e eu correspondia todas elas de um modo divertido e amigável.
E bem, ele estava animando o meu dia. Isso era bom, né?
Talvez seja... Mas essa frase sumiu de minha mente, assim que por um segundo em que eu desviei meu olhar de Taylor, eu avistei Justin entrando no refeitório. Ele me olhava de uma forma intimidadora, e eu congelei.
Por um instante eu quis que Taylor sumisse. Não, na verdade eu queria sumir. Minha cabeça girava, e eu pude sentir meus batimentos se acelerarem . Precisava de ar.
Olhei para Justin e, Deus, como ele era lindo. Estava de azul e jeans, seu cabelo com um aspecto um pouco bagunçado, sua boca perfeita, mas seus olhos não estavam amigáveis.
Seria possível ele me odiar só porque eu fiz amizade com alguém no Hotel?
- Taylor, er... Eu vou ao banheiro, e já volto ok? - Disse um pouco apressada demais, e ele apenas assentiu.
Saí dali quase que correndo, e entrei no banheiro que estava a poucos passos longe de mim.
Eu me olhei no espelho, e percebi que estava começando a ficar um pouco pálida, E POR QUE CARALHOS EU ESTAVA FICANDO PÁLIDA????
Eu não devia me sentir intimidada por Justin! Não devia! Eu e ele éramos apenas amigos, e ele havia me rejeitado hoje cedo, então por que ficava me olhando assim? Como se eu estivesse fazendo algo de errado?
Porra!
Não, eu não estava errada! Ele decidiu ficar com a Carly. Decidiu me trocar por ela. E eu estava solteira! Então eu podia ficar com quem eu quisesse, sem me sentir culpada, certo?
É, certo.
Eu acho.
Decidi retocar um pouco meu batom, e passei um pouco de blush levemente para tirar aquela aparência devastadora em que eu estava me encontrando. Respirei fundo umas três vezes, antes de sair do banheiro.
Quando saí olhei para minha mesa, e o Taylor ainda estava lá. Mas meu alívio foi pro espaço, no momento que vi Justin na mesa também. Fiquei rígida, mas continuei indo em direção a eles. Me sentei novamente, eu estava de frente para Justin, e ao lado de Taylor.
- Então... - O garoto ao meu lado resolveu começar a conversa. E eu agradeci mentalmente por isso, porque não fazia idéia do que falar. - Justin disse que vocês se conhecem. 
- Somos um pouco amigos. - Não sei da onde tirei voz pra respoder, mas respondi.
- "Um pouco amigos". - Ouvi Bieber murmurar baixinho com irônia na voz.
- Amigos? Ah, isso é bom! - Taylor retomou a conversa. - Não sei como você pode não ter namorado, você é tão linda.
 Tentei não fazer o que fiz, mas foi inevitável, olhei para Justin. Ele tinha os punhos fechados, sua respiração estava pesada e seus olhos não saíam dos meus.
- Eu quero te perguntar uma coisa... Eu posso te beijar? - Oh... Agora as coisas estavam se complicando, só conseguia pensar “Oh. Meu. Deus”.
- Ahm, Taylor ... - Ele não me deixou terminar, colocou um dedo na minha boca e veio se aproximando. E eu congelei! Parecia que o tempo tinha parado, despertei com a voz de Justin.
- Fique longe dela. Vai ser melhor para você – Taylor e eu paramos, e o encaramos.
- Cara, acho que ela deve escolher quem fica perto dela ou não – Bieber ia responder, mas falei antes.
- Concordo - Seu olhar era do mais alto nível de fúria. - Por isso vou para meu quarto. - Me levantei sem esperar mais um segundo se passar, e olhei para o Lautner. - Você sabe o número do meu quarto, se quiser passar por lá mais tarde, fique a vontade. - Ele sorriu, e então eu dei as costas aos garotos e saí daquele refeitório as pressas.
  Parecia que lá dentro eu estava sendo sufocada! Justin Bieber me sufocava! E quando eu saí de lá, pude sentir o ar adentrar em meus pulmões novamente. Suspirei aliviada por isso, enquanto apertava o botão para chamar o elevador.
Quando o mesmo chegou, eu entrei e soltei outro suspiro de alívio. Iria para o quarto, onde ficaria um pouco sozinha, e era isso que eu precisava no momento.
Apertei o botão do oitavo andar, mas porém, antes que eu pudesse rever o plano de ficar sozinha, Justin entrou no elevador antes de as portas se fecharem, e eu só pude pensar uma coisa:
"Merda!".
- O que você pensa que está fazendo, Selena? - Estava meio que sem reação. Vi as portas do elevador se fecharem, e quase choraminguei de raiva por mais ninguém ter entrado junto conosco. Ele segurou em meu braço, ficando de frente pra mim.
- M-me solta!
- Te fiz uma pergunta - Quem ele era para falar assim comigo? Porém eu não ia ter voz para discutir sobre isso, então apenas permiti.
- Fui tomar café e você?
- Você conhece aquele cara?
- Você acordou bem cedo hoje, né? - Essa conversa não nos levaria a lugar algum. Tentei soltar meu braço, mas foi inútil.
- Perguntei. Se. Você. Conhece. Aquele. Cara. - Céus.
Ele falou assim pausadamente, entre os dentes. Seu rosto estava vermelho, ele ainda segurava meu braço, mas não com força.
A porta do elevador se abriu, e eu me dei conta que já haviamos chego. Ele por sua vez, nem pareceu se importar com isso.
- Eu conheci ele hoje. - Respondi, e tentei me soltar de novo. E dessa vez por milagre, eu consegui.
Saí do elevador, e andei até o quarto, logo depois abrindo a porta e entrando ali. Bieber entrou logo depois, e fechou a porta.
Eu fiquei de pé, em frente a cama, encarando-o com os braços na cintura.
- Primeiro: Você não tem direito algum de falar comigo desse jeito. - Falei, enquando o encarava. - Segundo: Eu posso sair com quem eu quiser, porque eu estou sol-tei-ra! - Pude ver a raiva ainda intacta em seu olhar. Engoli em seco, mas eu iria continuar. Ele iria me ouvir. - E terceiro: Eu vou sair com Taylor, e você não irá me impedir.
Ele cerrou as mãos em punhos novamente naquele dia, virou de costas pra mim, e saiu do quarto batendo a porta logo depois.


--- xxx ---


Eram exatamente 18:00p.m. Justin não havia voltado ao quarto desde nossa pequena "conversa" de manhã. Eu já havia começado a me arrepender das coisas que falei pra ele, mas agora já era tarde pra voltar atrás. E eu mofei naquele quarto, sozinha, esperando ele voltar, mas ele não voltava... A televisão não me animava mais. - é o quarto tinha tv, meio que pendurada na parede, esqueci de falar esse detalhe -. Não havia mandado nenhuma mensagem, ou ligado pra ele. Se ele queria ficar sozinho, eu daria esse espaço.
Havia acabado de receber uma mensagem do Taylor L.
" Oi, Selena. Bem, não conseguimos tomar um café adequado hoje cedo, as coisas sairam um pouco fora dos eixos, então eu gostaria de te convidar pra jantar comigo? "
" Claro, eu iria gostar disso (: "
" Passo no seu quarto pra te pegar as 19:30hrs. "
" Vou estar pronta. Xx "


É, eu aceitei ir jantar com Taylor. Não iria mais continuar um minuto se quer aqui nesse quarto esperando por Bieber.
Me levantei da cama, e tomei um banho rápido. Saí do banheiro, mevesti, e me olhei no espelho. Bem, eu estava bonita. Não queria dar a Taylor muitas esperanças de que iria conseguir me levar pra cama apenas me levando para jantar, mas se isso acontecesse eu não o impediria. Afinal, eu sou uma adolescênte solteira, passando as férias em Paris, procurando por diversão, ?
É, talvez.
Quando eu peguei minha bolsa, e já estava prestes a sair do quarto, Justin apareceu.
Ele entrou, fechou a porta atrás de si, e me olhou dos pés a cabeça um pouco surpreso.
- Estava de saída?
Eu não consegui responder a pergunta de imediato. Havia o esperado horas e horas dentro de um maldito quarto de Hotel, já bolando as coisas que eu iria falar pra ele, até mesmo frases estúpidas de desculpas, e quando ele aprece eu fico sem reação? Que legal, Selena! Parabéns.
- Não... Quer dizer, sim.
- Vai sair com o cara do refeitório? - Não sabia se respondia 'sim' ou 'não'. Afinal, se eu concordasse ele poderia ficar nervoso, e se eu negasse... Bem, seria uma mentira. E mentiras nunca duram muito quando sou eu quem as conto. 
- Sim, eu vou.
- Por favor, não vai... - Me surpreendi. Estava esperando gritos, ou ele pegar em meu braço de novo e me dizer aquela frase de hoje no elevador "O que você pensa que está fazendo, Selena?" mas ele apenas... Pediu. Pediu para que eu não fosse. Isso tinha sido tão simples, que me pegou desprevenida.
- Eu tenho que ir.
- Você quer ir?
- Não ...
- Então fica comigo. - Ele veio se aproximando de mim. - Me desculpe por hoje cedo, eu perdi a cabeça. Quando eu entrei no refeitório e te vi lá com ele, eu admito que fiquei muito puto de ciumes, porque por alguma razão eu estava imaginando que você estava seguindo em frente, e eu não quero isso. - Ele ficou frente á frente a mim, e eu suspirei pesadamente. - Você é simplesmente linda, e eu sei que a todo minuto um cara diferente olha pra você. E sei que se você quisesse estaria com um cara diferente todo dia, mas você não está. E eu fico feliz por isso, e acabo me sentindo um puta sortudo porque eu sinto que você ainda está um pouco presa á mim, mesmo depois de tudo isso... Mas se você se permitir ficar com outro cara, essa sua parte que está comigo pode acabar indo embora, e eu não quero isso. Eu não quero te perder, Sel.
- Isso é muito egoísta da sua parte. - Eu não estava brava, e nem com raiva. Muito pelo contrário. Mas não queria admitir isso ainda.
- Eu sei... - Ele abaixou a cabeça, mantendo um leve sorriso nos lábios. - Desculpe por isso também.
- Eu que devo pedir desculpas... Você pode ficar bravo se quiser, mas independente do que você fale eu vou sair com o Taylor. - Ele levantou a cabeça, agora com uma expressão um pouco surpresa. - Você está seguindo em frente com a sua vida, porque eu não posso fazer o mesmo? Sinto muito Justin, mas eu não posso mais me manter presa á você. - Vi um pouco de arrependimento e uma faísca de raiva crescer em seu olhar. Engoli em seco, e passei por ele caminhando quase que correndo até a porta, mas senti a mão dele segurar em meu braço antes que eu pudesse alcançar a maçaneta.
Droga!
Eu sabia que isso acabaria acontecendo em algum momento.
Ele me fez virar para fitá-lo, e eu olhei em seus olhos castanhos, sentindo minha respiração parar no mesmo minuto.
- Eu só vou te deixar sair, se você me disser que não me quer mais. - Sua fala me fez ter arrepios. Eu não iria conseguir dizer isso, nem se eu realmente quisesse. 
- Eu não tenho que te dizer nada! - Rebati nervosa, tentando me soltar dele numa tentativa falha.
- Você só vai sair daqui quando me disser isso. - Ele estava sério.
- Justin... Eu não quero te dizer isso. Eu não consigo, ok? - Admiti, deixando meu orgulho de lado, e eu senti ele me soltar.
- Ótimo. Eu só queria que você reconhecesse que não quer me deixar, tanto quanto eu reconheço.
E no momento seguinte ele me beijou rapidamente. E caralho, era óbvio que eu não recuei, ou hesitei.
Era ele. Eu nunca conseguiria negar um beijo vindo de Justin Bieber.
Eu deixei minhas mãos apoiadas em seu ombro, enquanto ele passeava as suas por minhas costas. Até que ele me suspendeu, me pegando no colo, me fazendo deixar minhas mãos por sua nuca, segurando-o e o trazendo mais pra mim. Eu senti que ele começara a andar, e logo depois eu já me encontrava deitada na cama, com ele em cima de mim. Nossos calçados já não estavam mais em nossos pés. Não cortamos o beijo um segundo sequer nesse pequeno trajeto.
Quando estávamos ficando ambos sem ar, ele parou o beijo e aproveitou o tempo para tirar sua camiseta, jogando-a longe dali, e depois voltou a me beijar.
Eu deveria pará-lo? Deveria dizer que isso era errado? Deveria agir de um modo mais maduro e racional, e acabar com isso, certo? Mas eu simplesmente não conseguia! Não sabia da onde iria tirar forçar pra parar uma coisa que eu quero que aconteça. Sim, eu queria isso, queria ele! Queria senti-lo de novo. Nem que na manhã seguinte eu acordasse me sentindo horrível por isso, me sentindo culpada e sabendo que esse momento não iria se repetir... Nem que fosse por uma noite, mas eu queria que isso acontecesse!
Meus pensamentos foram pro espaço, no momento em que ele abaixou a alça de meu vestido, e começou a distribuir beijos por meu ombro, e os subiu para o pescoço, me fazendo arfar e desejar aquilo mais ainda. Ele abaixou a alça do outro ombro, e fez a mesma coisa, enquanto eu fechava os olhos aproveitando aquela sensação, e arranhando-o levemente em sua nuca.
- Eu fiquei me perguntando uma coisa enquanto estive fora... - Ouvi Justin dizer baixinho, enquanto ainda deixava beijos molhados pelo meu pescoço. - Será que aquele cara iria te fazer sentir o que eu faço? - Ele passou uma de suas mãos para o vestido, o abaixando devagar, e conforme o vestido ia abaixando ele passeava sua mão pelo caminho das partes do meu corpo que ficavam agora descobertas. - Ele iria te fazer desejar por mais? - O vestido parou em minha cintura, e ainda de olhos fechados eu senti que sua boca agora estava perto de meu ouvido. Ele deixou outro beijo molhado pelo meu pescoço, enquanto eu sentia sua mão passar por meu seio, rígido, o massageando devagar. Eu quase choraminguei, quando sua outra mão passou para o vestido, o descendo mais deixando agora meu corpo descoberto dos joelhos pra cima. - Ele iria conseguir te deixar assim, Sel? - Cochichou em meu ouvido, de modo um tanto quanto torturante. Na verdade, admito que tudo o que ele estava fazendo era torturante demais. Eu queria poder sentir nem que fosse um pouco de raiva dele, brigar com ele por estar fazendo isso comigo, por estar tentando me dar uma lição. Mas eu não conseguia sentir nada a não ser o prazer. Bizarro que ele mal me tocara, e eu já me sentia tão... Entregue. - Me diz pequena, ele iria conseguir te deixar assim? - Sua voz era doce, e calma. Eu sabia que ele estava se divertindo com isso. Uma de suas mãos ainda apalpava meu seio, enquanto a outra agora brincava com a aba de minha calçinha. - Ele conseguiria fazer melhor do que eu? - E de repente, sem aviso, eu senti sua mão adentrar em minha parte intíma. Foi vergonhoso, quando no mesmo segundo eu gemi junto com um soluço, por completo desespero e prazer. Eu o senti começar a movimentar um de seus dedos por aquela região, e eu agarrei o lençol com força, enquanto gemia alto pedindo quase inalditivelmente por mais. - Eu tenho certeza de que ele não conseguiria te deixar tão excitada e desesperada quanto eu. - Droga! Por que ele dizia essas coisas num momento como esse? Eu não conseguia lhe responder, apenas gemia como uma vadia enquanto ele me torturava e me dizia essas coisas me fazendo sentir-me culpada por sequer pensar por um minuto que eu deveria sair com Taylor. Os movimentos dele estavam lentos, e aquilo era mais torturante do que eu poderia imaginar.

- J-Justin...
Talvez tenha sido mais vergonhoso ainda, eu tentar implorar pra ele acabar com a tortura, mas eu não me importava por passar vergonha.
- Primeiro, eu quero que você me olhe. - Eu abri os olhos, fazendo o que ele pediu. Seus olhos brilhavam de desejo, assim como os meus eu presumo. - E agora quero que me responda. - Cochichou em meu ouvido, levando a mão que antes estava em meu seio para minha cintura, apertando levemente o local. - Ele iria conseguir fazer você sentir-se assim? Iria conseguir fazer melhor do que eu? - E então voltou a me olhar...
Merda! Era desesperador demais. Era mais forte do que eu... Eu precisava falar o que ele tanto queria ouvir.
Caralho, por que garotos tinham que ser tão difíceis? Por que tinham que estar sempre um passo á frente? Por que tinham que exigir coisas, que você era obrigada a dizer?
Por mais que seja verdade...
- N-Não, ele não conseguiria. - Admiti por fim, sentindo meu coração ir a mil e voltar a zero, a cada movimento lento que ele fazia em mim. Eu precisava de mais! - Só você consegue fazer isso comigo. Só você.
Não sei como não havia percebido antes, mas agora eu podia sentir mais do que claro o membro dele duro como pedra apoiado em minha coxa.
- Oh, Selena... - As palavras dele saíram quase como um gemido. - Eu vou te dar o que você precisa, minha pequena. - Me deu um selinho, e no segundo seguinte eu já podia sentir os seus movimentos se acelerarem. Agradeci mentalmente por isso, e depois só se pode ouvir meus gemidos naquele quarto. Não demorou muito, e eu cheguei ao meu limite, e eu podia jurar que vi estrelas aos meus olhos. Justin tirou sua mão de dentro de minha calçinha, logo depois tirando a peça a jogando longe. 
- Agora eu preciso de você. - Admiti com a voz ofegante, e passei levemente minha mão sobre seu membro rígido em seu shorts.
- Eu sei. - Ele sorriu esperto, e tirou uma camisinha do bolso do shorts, logo depois tirando o mesmo junto com sua box, vestiu a camisinha, e se deitando um pouco mais sobre mim. - Eu queria te dizer uma coisa antes...
- Diga... - Eu praticamente sussurrei, enquanto segurava em sua nuca. Nossos olhares estavam fixos um no outro.
- Eu te amo. - Eu sorri.
- Eu também te amo, Justin. - Ele sorriu também, e me beijou. Quando nossos lábios se afastaram, novamente sem aviso, eu senti ele me penetrar. Aos poucos ele se colocou por inteiro, e calou meu alto gemido com um rápido beijo, enquanto se movimentava rapidamente sobre mim. Logo ambos de nossos gemidos eram ouvidos pelo quarto, mas não em um tom muito alto. A cada estocada, eu sentia que ia ao céu, e quando ele saia de mim eu me sentia trancada pra fora dele. Era incrível, e indescritível ao mesmo tempo.
Pouco tempo depois, nossos gemidos foram ouvidos um pouco mais altos, e assim chegamos ao nosso ápice. Ele caiu deitado ao meu lado, e só se podia ouvir no quarto nossas altas respirações.
- Você sabe que ainda continua incrível, certo? - Ouvi ele dizer minutos depois, me fazendo rir de leve. 
- Eu acho que já sei disso. - Brinquei, virando para olhá-lo, e ele me olhou de volta com um sorriso divertido nos lábios.
- Continua convencida também. - Lhe mostrei a língua, e ele riu vindo para mais perto de mim. - Eu acho que posso lidar com isso.
- É, você não tem muita opção... - Mordi o lábio inferior, enquanto ele encarava os mesmos.
- Hmm... - Ele continuou seu olhar em meus lábos, e eu sorri.
- Sabe, se quiser me beijar é só ir em frente.
- Acho que já exigi demais de você hoje. - Ele disse convencido, e riu enquanto olhava em meus olhos.
- Sim, então agora eu que vou exigir isso de você.
- Como quiser. - Sorriu divertido, e então veio me beijar.




( Pov Demi ) - Jemi -




Deixa eu contar uma coisa sobre os garotos:
"Eles não esperam por você."
Ninguém nunca espera. Essa é a pior parte de você se apaixonar.
E sim, porra, eu estava apaixonada por Joe Jonas. Até eu já aceitei e resolvi conviver com essa idéia. Apesar de não admiti-lá vinte e quatro horas do meu dia, eu sabia que no fundo isso era verdade. E dai você pensa: "Nossa que legal, você admitiu isso Demétria, meus parabéns! Agora vai lá com ele e seja feliz!"
Só que não, né colega. Só que não...
Joe havia dito que iria esperar eu decidir se ficaria com ele... Mas parece que ele desistiu dessa idéia. E como eu sei disso?
Simples. Porque eu vi ele aos beijos com aquela filha da puta daquela loira. - Sim, a mesma loira do Mc Donald's daquele dia – E o que eu fiz?
Nada. Eu não fiz absolutamente nada!
Estava louca para praticar um novo golpe mortal naquela garota, mas no fundo eu sabia que seria errado. Afinal, não era só ela que era a culpada. Se Joe não quisesse, ele não teria beijado ela.
No final daquele dia, eu fui conversar com ele, claro. E tivemos uma discussão.

" - O que você queria, Demi? Eu não posso ficar aqui igual a um otário te esperando pra sempre!
- Ah, então agora é assim? Porra, eu sinto muito se não posso decidir as coisas rápido demais! 
- Se passou mais de um mês! Mais de um maldito mês que eu fiquei esperando você se decidir, e nada! Você sabe, e eu sei que você não iria me dar uma resposta tão já, e sabe por que? Porque você tem medo de se apaixonar! Tem medo de ficar comigo, porque sabe muito bem que isso vai acontecer.
- Eu tenho medo o caralho! E quer saber, fique aí com a sua nova namorada, eu cansei de você! Trate de não me procurar mais Jonas, ou eu não me responsabilizo pelos meus atos."

Talvez a parte da ameaça não tenha sido tão verdadeira, mas é sempre bom fazer uma saída dramática.
Eu estava sentada em meu sofá, - lê-se mofando – assistindo á um filme, onde o casal principal já estava naquele momento de "Felizes pra sempre", e quase vomitei meu café da manhã vendo a cena. Até que agradeci mentalmente quando a campainha de casa tocou, e eu me levantei do sofá para atender a porta.
Mas talvez eu não devesse ter me agradecido tão cedo.
- O que você está fazendo aqui? 
- Vim cozinhar pra você.
- Oi?
- Cozinhar, Demi... - Riu, e entrou na minha casa sem eu ter dado permissão.
Joe entrou, e eu fechei a porta meio perdida no que acabará de acontecer. Ele foi caminhando até a cozinha, e eu o segui apressadamente.
Não consegui ignorar o fato de ele estar tão ridiculamente lindo hoje. Ele usava uma calça jeans azul escura, e uma regata branca. Seu cabelo com aquele leve aspecto meio-levantado de sempre, e tinha um sorriso idiota nos lábios.
Eu adentrei na cozinha, e fiquei observando confusa ele tirar alguns alimentos das sacolas que trouxe consigo, colocando-os na pia.
- Joe... - Ele me ignorou. - Joe Jonas! - Olhou pra mim, esperando eu continuar e eu levantei o cenho. - O-O que você tá fazendo cara? Não me ouviu ontem, quando eu te disse para não me procurar mais? - Ele revirou os olhos, e voltou a tirar os alimentos das sacolas. 
- Demi, eu não quis te dizer todas aquelas coisas que te disse ontem, ok? E tenho certeza de que você também não... Então vamos apenas esquecer isso.
- Esquecer? - Ok, ele estava conseguindo me irritar. - Você realmente quer que eu esqueça que você estava se agarrando com uma vadia? Vai se ferrar, Jonas!
- Ela não tem importância pra mim! Eu só fiquei com ela, não é como se eu estivesse num relacionamento com você, te traindo. - Me olhou um pouco sério, e eu cruzei os braços.
- Você não se importa com ninguém.
- Você acha mesmo que eu estaria aqui agora, tentando me desculpar, se eu não me importasse com você? 
 
Silêncio.

Ele estava certo. Não nessa ultima frase, mas eu não podia culpá-lo por ficar com uma vadia qualquer. Nós não tinhamos nada, e eu não podia ficar com a porra de um cíumes ridiculo, só porque gosto dele. Ele estava solteiro, certo? E podia fazer o que quisesse, com quem quisesse.
Só que não.
Só essa idéia já me fazia sentir uma raiva inexplicável.
Eu me sentei no balcão da cozinha, ele estava de pé ao meu lado, mas saiu de perto de mim para procurar alguma coisa nos armários. Ele lavou as mãos e pegou o liquidificador. Eu não sabia exatamente o que fazer, sabia cozinhar, mas sempre detestei.
Prendi meu cabelo, desci do balcão, e fui para perto dele ajudá-lo ou ao menos tentar.
- Já disse que gosto do seu cabelo solto? - Ele me puxou para perto de si e tirou meu elástico do cabelo. Minha sala era dividida por uma bancada da cozinha, ele me encostou nessa bancada, mexeu no meu cabelo, beijou meu rosto e voltou à culinária. - Hoje você só vai olhar.
- Quero ajudar - Falei quase ofegando, ele tinha uns ataques deliciosos de vez em quando.
- Já disse que não - Até parece que iria obedecê-lo na minha própria casa. Voltei em direção ao balcão onde estavam os condimentos, ele me puxou até a parede, colando minhas costas nela. - Por que você é tão teimosa?
- Por que você é tão estranho e enigmático?
- Essa sua boca é um pecado. Ninguém deveria ter uma boca tão linda assim.
- Joe, você está perdendo o foco da conversa - Ele riu.
- Te garanto que não. Estou bem focado.
- E onde está esse seu foco? - Disse já me derretendo toda, ele estava passando seus lábios nos meus bem de leve. Droga, Jonas!
- Aqui - Assim que disse isso ele me beijou novamente. No meio do beijo ele mudou de lugar, agora ele estava de costas na parede e eu estava na sua frente, bem colada em seu peito. Ele não é do tipo bombado, mas era bem definido. Estava gostando muito desse “foco” dele.
Terminamos o beijo e ele voltou a cozinhar, resolvi não insistir, sentei em uma banqueta alta que tínhamos na frente da bancada. Antes de ele dizer qualquer coisa, seu telefone tocou.
Revirei os olhos com isso, e ele saiu da cozinha para atender.
Mas dai eu penso: "Quem não deve não teme" certo? Então foi por esse pensamento, que eu me levantei e fui até a saída da cozinha disfarçadamente, para ouvir o que ele dizia ao telefone.
- Jasmin, eu to ocupado amor. Eu posso te ligar depois? .... Não, eu não estou em casa .... Estou na casa de uma amiga .... É, amiga minha e do meu irmão ... Quando eu sair daqui eu passo na sua casa, ok? ... Ok, tchau.
Eu voltei pra cozinha, talvez com a expressão um pouco... decepcionada.
Sabia que não iria aguentar ficar ali, então fui caminhando pra sala. Mas parei, quando ouvi ele me chamar.
- Pra onde vai? - Eu me virei para fitá-lo. 
- Pra sala. Pode ficar ai cozinhando, quando estiver tudo pronto me chame.
- Podia ao menos me fazer companhia enquanto cozinho seu almoço.
- Tenho certeza de que a Jasmin é melhor companhia do que eu. - Sorri sarcásticamente, e fui pra sala.








Notas finais do capitulo:




Oi minhas lindas! Eu sei que demorei pra postar esse capitulo, e peço desculpas... E como desculpas, eu escrevi um capitulo maior do que os outros que eu ando escrevendo agora, então espero que vocês tenham gostado! (:
E coloquei Jemi tabém! YAY! *-*
 Nesse capitulo, Jelena e Jemi tiveram momentos bem parecidos, certo? Isso foi proposital! (:
Booooomm... Eu nunca fui muito de shippar Taylena, - mesmo tendo feito fics taylena – porém, achei apropriado colocar o Taylor aqui.
E AAAH! Essa idéia do Taylor aparecer na fic, "flertar" com a Selena, e deixar o Justin com ciumes, foi de uma leitora minha que comentou essa idéia no meu capitulo anterior... Então, obrigada! :D Créditos totais á você!
Novas idéias são bem-vindas, ta? u.u hihi
Enfim mooolhereees ..... Semana que vem tem uns 3 feriados – pelo menos na minha cidade – e em um deles é meu aniverśario, olha que bacana! Dai no dia do meu aniversário (que seria dia 28) eu vou postar outro big capitulo pra vocês, certo? Certo! ^^
Nos vemos dia 28, gatas!


Xoxo, Lu! sz'